domingo, 28 de fevereiro de 2016

Mecanismo básico do animismo


"Regozijai-vos sempre no Senhor, outra vez digo, regozijai-vos." -( Paulo aos Filipenses, 4: 4 )-



Amados irmãos, bom dia!
Paremos por um instante e reflitamos: Se Jesus foi capaz de deixar sua casa e vir até nós a fim de nos convidar a sermos perfeitos; se abriu mão de tudo para se igualar a nós; realmente somos muito especiais e devemos mesmo nos regozijar com Ele. Busquemos, pois, fazer-nos merecedores de tanto amor.








Mecanismo básico do animismo



"O animismo produz [...] muitas ocorrências que podem repontar nos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos ou de efeitos intelectuais, com a própria inteligência encarnada comandando manifestações ou delas participando com diligência, numa demonstração que o corpo espiritual pode efetivamente desdobrar-se e atuar com os seus recursos e implementos característicos, como consciência pensante e organizadora, fora do carro físico. A verificação de semelhantes acontecimentos criou entre os opositores da Doutrina Espírita as teorias da negação, porquanto, admitida a possibilidade de o próprio Espírito encarnado poder atuar fora do traje fisiológico, apressaram-se os cépticos inveterados a afirmar que todos os sucessos medianímicos se reduzem à influência de uma força nervosa que efetua, fora do corpo carnal, determinadas ações mecânicas e plásticas, configurando, ainda, alucinações de variada espécie. Todavia, os estardalhaços e pavores levantados por esses argumentos indébitos, arredando para longe o otimismo e a esperança de tantas criaturas que começam confiantemente a iniciação nos serviços da mediunidade, não apresentam qualquer significado substancial, porque é forçoso ponderar que os Espíritos desencarnados e encarnados não se filiam a raças antagônicas que se devam reencontrar em condições miraculosas. Acreditamos que o mecanismo básico do animismo pode ser entendido com a explicação que o Espírito André Luiz dá sobre mediunidade de psicofonia, usualmente conhecida como ‘‘incorporação’’. O relato que se segue traz elucidações sobre a psicofonia e a influência anímica da médium Otávia, de Dionísio, Espírito desencarnado, recolhido numa das organizações socorristas do plano espiritual. André Luiz assim se expressa: Otávia foi cuidadosamente afastada do veículo físico, em sentido parcial, aproximando-se Dionísio, que também parcialmente começou a utilizar-se das possibilidades dela. Otávia mantinha-se a reduzida distância, mas com poderes para retomar o corpo a qualquer momento num impulso próprio, guardando relativa consciência do que estava ocorrendo, enquanto que Dionísio conseguia falar, de si mesmo, mobilizando, no entanto, potências que lhe não pertenciam e que deveria usar, cuidadosamente, sob o controle direto da proprietária legítima e com a vigilância afetuosa de amigos e benfeitores, que lhe fiscalizavam a expressão com o olhar, de modo a mantê-lo em boa posição de equilíbrio emotivo. Reconheci que o processo de incorporação comum era mais ou menos idêntico ao da enxertia da árvore frutífera. A planta estranha revela suas características e oferece seus frutos particulares, mas a árvore enxertada não perde sua personalidade e prossegue operando em sua vitalidade própria. Ali também, Dionísio era um elemento que aderia às faculdades de Otávia, utilizando-as na produção de valores espirituais que lhe eram característicos, mas naturalmente subordinado à médium, sem cujo crescimento mental, fortaleza e receptividade, não poderia o comunicante revelar os caracteres de si mesmo, perante os assistentes. Por isso mesmo, logicamente, não era possível isolar, por completo, a influenciação de Otávia, vigilante. A casa física era seu templo, que urgia defender contra qualquer expressão desequilibrante, e nenhum de nós, os desencarnados presentes, tinha o direito de exigir-lhe maior afastamento, porquanto lhe competia guardar as suas potências fisiológicas e preservá-las contra o mal, perto de nós outros, ou à distância de nossa assistência afetiva.” -( FEB - ESDE - Tomo único )- 



Estudo do Livro dos Espíritos







26. Poder-se-á conceber o espírito sem a matéria e a matéria sem o espírito? 

“Pode-se, é fora de dúvida, pelo pensamento.”



Que a graça e a paz sejam conosco!

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