"Bem aventurado o homem que sofre a tentação." -( Tiago, 1: 12 )-
Amados irmãos, bom dia!
O versículo acima a princípio pode nos parecer estranho, mas, uma vez compreendido mostra-nos o quanto nos fortaleceu o Senhor nos permitindo escolher a direção. Sua infinita bondade nos sustenta e fortalece para que sejamos capazes de fazer a melhor escolha, sempre. Que saibamos trilhar o caminho reto, a fim de que seja real a nossa reforma íntima.
Qualidades que o médium espírita deve desenvolver para obter
assistência dos bons Espíritos
"Faz-se mister que todos
os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores
mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do
êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.
Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que
foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal
de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua
divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua
caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na
afirmação do Mestre: “Dai de graça o que
de graça receberdes.” Quem conhece as condições em que os bons Espíritos se
comunicam, a repulsão que sentem por tudo o que é de interesse egoístico, e
sabe quão pouca coisa se faz mister para que eles se afastem, jamais poderá
admitir que os Espíritos superiores estejam à disposição do primeiro que
apareça [...]. O simples bom senso repele semelhante idéia. [...] Quem, pois,
deseje comunicações sérias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em
seguida, inteirar-se da natureza das simpatias do médium com os seres do mundo
espiritual. Ora, a primeira condição para se granjear a benevolência dos bons
Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação, o mais absoluto desinteresse
moral e material.
O médium espírita, em especial, deve: Esquivar-se à suposição
de que detém responsabilidades ou missões de avultada transcendência [...].
Como também deve buscar [...] silenciar qualquer prurido de evidência pessoal
na produção desse ou daquele fenômeno. [...] Estar atento para não
envaidecer-se, [...] ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar
o tóxico da lisonja. [...] A primeira
necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo antes de se entregar às
grandes tarefas doutrinárias, [...]. O
médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em
todos os instantes pela sua própria iluminação. Para que ocorra uma educação desejável, é
necessário o estudo da própria faculdade, assim como da Doutrina Espírita, a
fim de identificar-se o mecanismo das forças de que se dispõe, bem como dos
valores éticos e instrutivos do Espiritismo, que devem ser incorporados ao
dia-a-dia, gerando conquistas morais que libertam o médium das paixões
inferiores e atraem os Seres Espirituais interessados no progresso da
Humanidade. Adicione-se a disciplina como fator relevante, graças ao contributo
da qual se fixam os hábitos salutares no exercício da faculdade, para que se
colimem os fins específicos dessa função a que denominam de natureza
extra-sensorial. [...] Certamente, esta não é uma tarefa para ser realizada de
um golpe, em momento de empatia ou de entusiasmo, antes decorre de um processo
de autocontrole de largo curso, que se logra mediante exercício constante,
gerador do clima emocional harmonioso que favorece o silêncio mental
indispensável. Ninguém estabelece que o médium deva ser um espírito perfeito
para atingir esse estado; no entanto, é desejável que ele se esforce por
melhorar-se sempre, galgando mais altos degraus da evolução, aspirando por mais
significativas conquistas morais. Por isso é que não basta a mediunidade para a
concretização dos serviços que nos competem. Precisamos da Doutrina do
Espiritismo, do Cristianismo Puro, a fim de controlar a energia medianímica, de
maneira a mobilizá-la em favor da sublimação espiritual na fé religiosa, [...].
O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao
aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e
incessante.” -( FEB - ESDE - Tomo único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os
corpos da Natureza, todos os seres, todos os globos do
Universo seriam partes da Divindade e constituiriam,
em conjunto, a própria Divindade, ou, por outra, que se
deve pensar da doutrina panteísta?
“Não podendo fazer-se Deus, o homem quer ao menos
ser uma parte de Deus.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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