Amados irmãos, bom dia!
O tema de hoje é muito interessante, pois, muitas vezes ficamos sem compreender a razão pela qual uns vivem na miséria enquanto outros na fartura. A sabedoria do Senhor precisa ser entendida nessas horas, uma vez que é justo, a que fim estaria destinada essa situação. Que os bons Espíritos nos auxiliem na compreensão do texto.
O tema de hoje é muito interessante, pois, muitas vezes ficamos sem compreender a razão pela qual uns vivem na miséria enquanto outros na fartura. A sabedoria do Senhor precisa ser entendida nessas horas, uma vez que é justo, a que fim estaria destinada essa situação. Que os bons Espíritos nos auxiliem na compreensão do texto.
Desigualdades das riquezas
“Para trabalhos que são obra dos
séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da terra;
procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas,
para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a
riqueza, como o fez descobrir a Ciência.
A riqueza, contudo, nunca esteve
repartida igualmente entre os homens, fato que sempre preocupou os pensadores
de todos os tempos. Nesse aspecto, porém, é importante, observar que
inutilmente se buscará resolver o problema da desigualdade das riquezas [...]
desde que se considere apenas a vida atual.
A primeira questão que se apresenta é
esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão
muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para
adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto
matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um
daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição,
o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e
das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que
viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que
concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido
desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os
homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis.
Nada obstante, deve-se considerar, na
análise dessa questão, o fato de que nem sempre a causa da desigualdade das
riquezas está na diversidade das faculdades, em virtude da qual uns dispõe de
mais condições de adquirir bens do que outros. Muitas vezes, a desigualdade na
repartição das riquezas se origina, como dizem os Espíritos Superiores, da
velhacaria e do roubo. Mesmo a riqueza herdada não está isenta dessa origem,
uma vez que pode ter sido fruto da espoliação ou da injustiça. Entretanto,
acima de tudo se vê a ação de Deus, que distribui entre os homens, a seu grado,
os bens da Terra, que lhe pertencem, [...]não sendo o homem senão o
usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens.
Tanto eles não constituem propriedade individual do homem, que Deus frequentemente
anula todas as previsões e a riqueza foge àquele que se julga com os melhores
títulos para possuí-la. Direis, porventura, que isso se compreende no tocante
aos bens hereditários, porém, não relativamente aos que são adquiridos pelo
trabalho. Sem dúvida alguma, se há riquezas legítimas, são estas últimas,
quando honestamente conseguidas, porquanto uma propriedade só é legitimamente
adquirida quando, da sua aquisição, não resulta dano para ninguém. [...] Mas,
do fato de um homem dever a si próprio a riqueza que possua, seguir-se-á que,
ao morrer, alguma vantagem lhe advenha desse fato? Não são amiúde inúteis as
precauções que ele toma para transmiti-la a seus descendentes? Decerto,
porquanto, se Deus não quiser que ela lhes vá ter às mãos, nada prevalecerá
contra a sua vontade.
A riqueza é poderoso instrumento de
progresso. Desse modo, [...] não quer Deus que ela permaneça longo tempo
improdutiva, pelo que incessantemente a desloca. Cada um tem de possuí-la, para
se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no
entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e
acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o
que o melhoramento do planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua
vez. Assim, um que não a tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro,
que agora a tem, talvez não a tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo
Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno”. -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário