domingo, 17 de julho de 2016

Aparição de Jesus, após a sua crucificação


"E à ciência. a temperança; à temperança, a paciência; à paciência. a piedade." -( II Pedro, 1: 6 )-



Amados irmãos, bom dia!
Uma das instruções que recebemos é a de nos instruirmos. Ao adquirir conhecimentos vamos nos tornando aptos a melhor desempenhar nosso papel no aperfeiçoamento moral, dessa forma, tornando viva nossa reforma íntima. Lembrando que saber não é tudo, mas, necessário é fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.











“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco! E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. 

E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. [...] E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram! (João, 20:19-22; 26-30). 

Antes da aparição aos discípulos, Jesus se manifesta perante Maria Madalena e outras mulheres (Marcos,16:1-7), confirmando, assim, a sua ressurreição. 

Aparece, mais tarde, aos dois discípulos, no caminho de Emaús (Lucas, 24:13-35). 

Todos os evangelistas narram as aparições de Jesus, após sua morte, com circunstanciados pormenores que não permitem se duvide da realidade do fato. Elas, aliás, se explicam perfeitamente pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito e nada de anômalo apresentam em face dos fenômenos do mesmo gênero, cuja história, antiga e contemporânea, oferece numerosos exemplos, sem lhes faltar sequer a tangibilidade. Se notarmos as circunstâncias em que se deram as suas diversas aparições, nele reconheceremos, em tais ocasiões, todos os caracteres de um ser fluídico. Aparece inopinadamente e do mesmo modo desaparece; uns o veem, outros não [...]. Jesus, portanto, se mostrou com seu corpo perispirítico, o que explica que só tenha sido visto pelos que Ele quis que o vissem. Se estivesse com seu corpo carnal, todos o veriam, como quando estava vivo. 

Ignorando a causa originária do fenômeno das aparições, seus discípulos não se apercebiam dessas particularidades, a que, provavelmente, não davam atenção. Desde que viam o Senhor e o tocavam, haviam de achar que aquele era o seu corpo ressuscitado. 

Como reflexão final, refletimos que os fatos extraordinários da vida de Jesus marcaram a sua passagem entre nós, no plano físico. Entretanto, esses não foram os seus maiores feitos. O maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi a revolução que seus ensinos produziram no mundo, malgrado à exiguidade dos seus meios de ação. Com efeito, Jesus, obscuro, pobre, nascido na mais humilde condição, no seio de um povo pequenino, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou literária, apenas durante três anos prega a sua doutrina, [...] Tinha contra si tudo o que causa o malogro das obras dos homens, razão por que dizemos que o triunfo alcançado pela sua doutrina foi o maior dos seus milagres, ao mesmo tempo que prova ser divina a sua missão. Se, em vez de princípios sociais e regeneradores, fundados sobre o futuro espiritual do homem, Ele apenas houvesse legado à posteridade alguns fatos maravilhosos, talvez hoje mal o conhecessem de nome.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos








A REENCARNAÇÃO 

166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se? 

“Sofrendo a prova de uma nova existência.” 

a) — Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito? 

“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.” 

b) — A alma passa então por muitas existências corporais? 

“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.” 

c) — Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender? 

“Evidentemente.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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