domingo, 10 de julho de 2016

Nos mesmos pratos


"E Ele respondendo disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair." -( Mateus, 26, 23 )-



Amados irmãos, bom dia!
Vamos refletir hoje sobre um assunto muito complexo: muitas vezes nos sentimos traídos pelas pessoas, por amigos, irmãos, mas, na verdade somos nós os verdadeiros traidores. No texto abaixo temos a oportunidade de refletir sobre isso e que nosso Mestre Jesus e os bons Espíritos nos abram o entendimento quanto a essa questão.








"Toda ocorrência, na missão de Jesus, reveste-se de profunda expressão simbólica.
Dificilmente o ataque de estranhos poderia provocar o Calvário doloroso. Os juizes do Sinédrio, pessoalmente, não se achavam habilitados a movimentar o sinistro assunto, nem os acusadores gratuitos do Mestre poderiam, por si mesmos, efetuar o processo infamante.
Reclamava-se alguém que fraquejasse e traísse a si mesmo.
A ingratidão não é planta de campo contrário.

O infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o companheiro leviano e o irmão indiferente.

Não obstante o respeito que devemos a Judas redimido, convém recordar a lição, em favor do serviço de vigilância, não somente para os discípulos em aprendizado, a fim de que não fracassem, como também para os discípulos em testemunho para que exemplifiquem com o Senhor, compreendendo, agindo e perdoando.

Nas linhas do trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão de círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos.


De modo geral, a calúnia e o erro, a defecção e o fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida. Conserve-se cada discípulo plenamente informado, com respeito a semelhante verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor, nos grandes dias." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-




Estudo do Livro dos Espíritos







159. Que sensação experimenta a alma no momento em que reconhece estar no mundo dos Espíritos?
 
“Depende. Se praticaste o mal, impelido pelo desejo de o praticar, no primeiro momento te sentirás envergonhado de o haveres praticado. Com a alma do justo as coisas se passam de modo bem diferente. Ela se sente como que aliviada de grande peso, pois que não teme nenhum olhar perscrutador.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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