"Que farei então de Jesus, chamado o Cristo?" - Pilatos - ( Mateus, 27: 22 )
Amados irmãos, bom dia!
Muitos procuram nosso Mestre apenas quando as coisas não vão bem, como se fosse um posto de gasolina ou uma oficina. Nem sempre lembramos dele no decorrer do nosso dia e nem quando estamos felizes, poucos imitam Simão Pedro, Paulo de Tarso que, uma vez iluminados seguiram-no até a morte. É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida. Que nosso compromisso seja verdadeiro e sincero e que não deixemos de estar com ele em todos os momentos do nosso dia a dia.
“Os evangelhos são narrativas
cuidadosamente escritas sobre o nascimento, a vida, o ministério, a morte e a
ressurreição de Jesus de Nazaré. Não podemos jamais esquecer que os textos
existentes em o Novo Testamento retratam, além dos ensinamentos do Cristo, a
pregação e a vida dos apóstolos e discípulos diretos. Estudos críticos (e
sérios) demonstram que nos textos evangélicos há diferenças que evidenciam a
influência pessoal do escritor, sem deixar de lado a inspiração divina. Assim,
os três primeiros evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) — chamados de evangelhos
sinóticos — têm muitos aspectos comuns e também muitas diferenças. As
semelhanças vão de algumas palavras a textos inteiros. As diferenças são
encontradas nas narrativas de fatos e de acontecimentos relacionados à vida e à
missão do Cristo, percebendo-se discrepâncias, aqui e ali. Em termos numéricos,
podemos representar a questão sinótica assim: » dos 661 versículos do evangelho
de Marcos, 600 estão no de Mateus e 350 no de Lucas; » os evangelhos de Mateus
e Lucas têm 240 versículos em comum, os quais não constam do evangelho de
Marcos; » Mateus e Lucas inseriram outros versículos, segundo interpretação
própria. Os evangelistas Mateus e João foram apóstolos de Jesus. Lucas e Marcos
não conviveram com Ele. Os escritos evangélicos, também chamados de Escrituras
Gregas, foram divididos em “canônicos” — textos que fazem parte do Novo
Testamento — e “apócrifos” (palavra que significa coisa escondida, oculta). Os
apócrifos (ou deuterocanônicos), definidos no Concílio de Niceia, são manuscritos
redigidos pelos discípulos de Jesus e que não foram (nem são) reconhecidos pela
Igreja Católica, sob a alegação de que a veracidade dos mesmos não poderia ser
comprovada. Existem cerca de 112 textos,
apócrifos, 52 no Antigo Testamento e 60 no Novo Testamento. A tradição
contabiliza um número maior. Exemplos de livros apócrifos:
1. Evangelhos: de Maria de
Madalena; de Tomé; de Filipe; o árabe que trata da infância de Jesus; do
pseudo-Tomé; de Tiago; da morte e assunção de Maria.
2. Atos: de Pedro; de Tecla;
de Paulo; dos 12 apóstolos; de Pilatos.
3. Epístolas: de Pilatos a
Herodes; de Pilatos a Tibério; de Pedro a Filipe; de Paulo aos laodicenses;
epístola aos coríntios, de Aristeu.
4. Apocalipses: de Tiago; de
João; de Estêvão; de Pedro; de Elias; de Esdras; de Baruc; de Sofonias.
5. Testamentos: de Abraão; de
Isaac; de Jacó; dos 12 Patriarcas; de Moisés; de Salomão; de Jó.
6. Outros livros: A filha de
Pedro; a descida do Cristo aos infernos; declaração de José de Arimateia; vida
de Adão e Eva; jubileus, 1, 2 e 3; Henoque; Salmos de Salomão; Oráculos
Sibilinos.
Os evangelhos de Marcos,
Mateus e Lucas são chamados de sinópticos, porque apresentam, entre si, muitas
semelhanças, podendo ser dispostos em colunas paralelas e “abarcados com um só
olhar”. Quanto ao quarto evangelho, o de João, este permanece único, pois se
distingue significativamente dos demais em conteúdo, estilo e forma.
A hipótese mais aceita para
justificar as similaridades existentes nos evangelhos sinóticos é denominada “teoria
das duas fontes”. Nessa teoria, Marcos teria utilizado uma fonte (possivelmente
originária de Pedro), a qual serviria de subsídios para os relatos de Mateus e
Lucas. A outra fonte, utilizada por estes dois evangelistas, é totalmente
desconhecida e se chama Fonte Q (inicial da palavra alemã quelle = fonte). Os
textos evangélicos sofreram, ao longo dos tempos três grandes modificações: no
texto original, escrito pelos evangelistas, durante a elaboração da Vulgata e
na redação final, que é a que temos atualmente. Por entre essas fases,
ocorreram influências em variados sentidos, levando a relações literárias, de
semelhança ou de diferenças, que são observadas entre os evangelhos no seu
estado atual. Assim, pode-se perceber, que a redação de Marcos deve ter sofrido
influência do documento — fonte de Mateus — daí verifica-se as semelhanças onde
é dependente — onde, por sua vez, deve ter influenciado a última redação do
primeiro evangelho. Os evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas mencionam os
ensinamentos de Jesus sobre o Reino de Deus mais de noventa vezes, o que é
bastante significativo. O evangelho de João desenvolve a ideia de crença nas 99
citações, o que também nos fornece um material para reflexão.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO
154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?
“Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida
do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam
no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê
chegar o termo do seu exílio.”
Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos
órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o
perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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