"Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?" - Paulo - ( I Coríntios, 14: 8 )
Amados irmãos, bom dia!
Assim também somos nós, se não estivermos afinados na frequência do nosso Mestre Jesus, como poderemos seguir-lhe os passos? Busquemos, pois, estar em harmonia com ele, a fim de que sejamos colaboradores ativos na sua obra. Precisamos compreender que talvez sejamos o único Evangelho que nosso irmão possa seguir.
» O valor da prece
“Concluídas as orientações aos
apóstolos, Jesus se retira para orar a Deus. Segue para o Horto das Oliveiras
(Getsêmani) acompanhado de Pedro, João e Tiago Maior. Mais tarde, Judas os
encontraria, vindo acompanhado dos oficiais e soldados dos principais
sacerdotes que iriam aprisioná-lo (João, 18: 1-11). Antes de se entregar à
elevadas vibrações da prece, Jesus pede aos três apóstolos para orarem em
conjunto. — Esta é a minha derradeira
hora convosco! Orai e vigiai comigo, para que eu tenha a glorificação de Deus
no supremo testemunho!
Assim dizendo, afastou-se, a
pequena distância, onde permaneceu em prece, cuja sublimidade os apóstolos não
podiam observar. Pedro, João e Tiago [Maior] estavam profundamente tocados pelo
que viam e ouviam. Nunca o Mestre lhes parecera tão solene, tão convicto, como
naquele instante de penosas recomendações. Rompendo o silêncio que se fizera,
João ponderou: — Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre,
pois, se Ele aqui nos trouxe, apenas nós três, em sua companhia, isso deve
significar para o nosso espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio.
Puseram-se a meditar silenciosamente. Entretanto, sem que lograssem explicar o
motivo, adormeceram no decurso da oração. No momento em que Jesus vai ser
preso, ocorre o conhecido episódio de Pedro cortar a orelha direita de Malco,
servo do sumo sacerdote. Jesus aproveita o ensejo para nos legar mais uma das
suas preciosas lições quando, repreendendo o apóstolo, anuncia: “Mete a tua
espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (João, 18:11).
Sustentando a contenda com o
próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais
superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito,
construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de
nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a
violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que
havíamos relegado à retaguarda da evolução. Depois disso, muitas vezes devemos
atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos
aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia... Em nosso
aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor: “Embainha tua
espada...” Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas
exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós mesmos. Façamos
a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam
a existência, para que se faça em nós o reinado da luz. De lança em riste,
jamais conquistaremos o bem que desejamos. A
cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo. Recordemos,
assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente
ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e
renovação.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
177. Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino
final de todos os homens, tem o Espírito que passar pela
fieira de todos os mundos existentes no Universo?
“Não, porquanto muitos são os mundos correspondentes
a cada grau da respectiva escala e o Espírito, saindo de
um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do
mesmo grau.”
a) — Como se explica então a pluralidade de suas
existências em um mesmo globo?
“De cada vez poderá ocupar posição diferente das anteriores
e nessas diversas posições se lhe deparam outras
tantas ocasiões de adquirir experiência.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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