quinta-feira, 28 de julho de 2016

Ensinos e orientações de Jesus pronunciados na última ceia IV


"Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?" - Paulo - ( I Coríntios, 14: 8 )




Amados irmãos, bom dia!
Assim também somos nós, se não estivermos afinados na frequência do nosso Mestre Jesus, como poderemos seguir-lhe os passos? Busquemos, pois, estar em harmonia com ele, a fim de que sejamos colaboradores ativos na sua obra. Precisamos compreender que talvez sejamos o único Evangelho que nosso irmão possa seguir.











» O valor da prece


“Concluídas as orientações aos apóstolos, Jesus se retira para orar a Deus. Segue para o Horto das Oliveiras (Getsêmani) acompanhado de Pedro, João e Tiago Maior. Mais tarde, Judas os encontraria, vindo acompanhado dos oficiais e soldados dos principais sacerdotes que iriam aprisioná-lo (João, 18: 1-11). Antes de se entregar à elevadas vibrações da prece, Jesus pede aos três apóstolos para orarem em conjunto. — Esta é a minha derradeira hora convosco! Orai e vigiai comigo, para que eu tenha a glorificação de Deus no supremo testemunho!
Assim dizendo, afastou-se, a pequena distância, onde permaneceu em prece, cuja sublimidade os apóstolos não podiam observar. Pedro, João e Tiago [Maior] estavam profundamente tocados pelo que viam e ouviam. Nunca o Mestre lhes parecera tão solene, tão convicto, como naquele instante de penosas recomendações. Rompendo o silêncio que se fizera, João ponderou: — Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre, pois, se Ele aqui nos trouxe, apenas nós três, em sua companhia, isso deve significar para o nosso espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio. Puseram-se a meditar silenciosamente. Entretanto, sem que lograssem explicar o motivo, adormeceram no decurso da oração. No momento em que Jesus vai ser preso, ocorre o conhecido episódio de Pedro cortar a orelha direita de Malco, servo do sumo sacerdote. Jesus aproveita o ensejo para nos legar mais uma das suas preciosas lições quando, repreendendo o apóstolo, anuncia: “Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (João, 18:11).

Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução. Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia... Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor: “Embainha tua espada...” Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós mesmos. Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o reinado da luz. De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos. A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo. Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e renovação.” -( FEB - EADE )-






Estudo do Livro dos Espíritos








177. Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino final de todos os homens, tem o Espírito que passar pela fieira de todos os mundos existentes no Universo?  

“Não, porquanto muitos são os mundos correspondentes a cada grau da respectiva escala e o Espírito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do mesmo grau.” 

a) — Como se explica então a pluralidade de suas existências em um mesmo globo? 

“De cada vez poderá ocupar posição diferente das anteriores e nessas diversas posições se lhe deparam outras tantas ocasiões de adquirir experiência.”




Que a graça e a paz sejam conosco!




Nenhum comentário:

Postar um comentário