segunda-feira, 11 de julho de 2016

Fenômenos psíquicos do Evangelho


"A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá." - Jesus - ( João, 14: 27 )



Amados irmãos, bom dia!
Muitos entendem paz como ausência de guerras, como situação financeira estável, como o não envolvimento em lutas sociais, etc. Não é esse o entendimento que se deve ter a respeito da verdadeira paz que nos deu nosso Mestre Jesus. A verdadeira paz é aquela que excede o entendimento por ser nascida e cultivada portas adentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração. 










Milagres


“Os Fenômenos psíquicos realizados por Jesus, por seus apóstolos e demais discípulos eram tidos como milagres ou de ordem sobrenatural. A Doutrina Espírita veio esclarecer quanto à origem e à forma de manifestação desses fenômenos, provando a possibilidade deles. Na acepção etimológica, a palavra milagre (de mirari, admirar) significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. [...] Na acepção usual, essa palavra perdeu, como tantas outras, a significação primitiva. De geral, que era, se tornou de aplicação restrita a uma ordem particular de fatos.

No entender das massas, um milagre implica a ideia de um fato extra natural; no sentido teológico, é uma derrogação das leis da Natureza, por meio da qual Deus manifesta o seu poder. Tal, com efeito, a acepção vulgar, que se tornou o sentido próprio, de modo que só por comparação e por metáfora a palavra se aplica às circunstâncias ordinárias da vida.

Um dos caracteres do milagre propriamente dito é o ser inexplicável, por isso mesmo que se realiza com exclusão das leis naturais. É tanto essa a ideia que se lhe associa, que, se um fato milagroso vem a encontrar explicação, se diz que já não constitui milagre, por muito espantoso que seja. O que, para a Igreja, dá valor aos milagres é, precisamente, a origem sobrenatural deles e a impossibilidade de serem explicados. [...] Outro caráter do milagre é o ser insólito, isolado, excepcional. Logo que um fenômeno se reproduz, quer espontânea, quer voluntariamente, é que está submetido a uma lei e, desde então, seja ou não seja conhecida a lei, já não pode haver milagres. É por este motivo que certos fatos científicos são, igualmente, considerados milagrosos, uma vez que o vulgo desconhece as leis que regem a sua manifestação. Da mesma forma, o desconhecimento dos mecanismos que originam os fenômenos psíquicos, mediúnicos ou anímicos, induz as pessoas a considerá-los como misteriosos ou sobrenaturais. Entretanto [...] o conhecimento do princípio espiritual, da ação dos fluidos sobre a economia geral, do mundo invisível dentro do qual vivemos, das faculdades da alma, da existência e das propriedades do perispírito, facultou a explicação dos fenômenos de ordem psíquica, provando que esses fenômenos não constituem, mais do que os outros, derrogações das leis da Natureza, que, ao contrário, decorrem quase sempre de aplicações destas leis. Todos os efeitos do magnetismo, do sonambulismo, do êxtase, da dupla vista, do hipnotismo, da catalepsia, da anestesia, da transmissão do pensamento, a presciência, as curas instantâneas, as possessões [subjugações], as obsessões, as aparições e transfigurações etc., que formam a quase totalidade dos milagres do Evangelho, pertencem àquela categoria de fenômenos.
Sabe-se agora que tais efeitos resultam de especiais aptidões e disposições psicológicas; que se hão produzido em todos os tempos e no seio de todos os povos e que foram considerados sobrenaturais pela mesma razão que todos aqueles cuja causa não se percebia. Sendo assim, o Espiritismo não produz milagres nem prodígios de qualquer natureza. Há uma explicação lógica e racional para a manifestação dos fenômenos psíquicos. Do [...] mesmo modo que a Física, a Química, a Astronomia e a Geologia revelaram as leis do mundo material, ele revela outras leis desconhecidas, as que regem as relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual, leis que, tanto quanto aquelas outras da Ciência, são leis da Natureza. Facultando a explicação de certa ordem de fenômenos incompreendidos até o presente, ele destrói o que ainda restava do domínio do maravilhoso. [...] Esse é um dos resultados do desenvolvimento da ciência espírita; pesquisando a causa de certos fenômenos, de sobre muitos mistérios levanta ela o véu.

A Doutrina Espírita esclarece “[...] o que cada ciência fez no seu advento: revelar novas leis e explicar, conseguintemente, os fenômenos compreendidos na alçada dessas leis. Esses fenômenos, é certo, se prendem à existência dos Espíritos e à intervenção deles no mundo material e isso é, dizem, em que consiste o sobrenatural.” O Espiritismo desmistifica o caráter sobrenatural dos fenômenos psíquicos, explicando-os de forma simples e consistente. A intervenção de inteligências ocultas nos fenômenos espíritas não os torna mais milagrosos do que todos os outros fenômenos devidos a agentes invisíveis, porque esses seres ocultos que povoam os espaços são uma das forças da Natureza, força cuja ação é incessante sobre o mundo material, tanto quanto sobre o mundo moral. Esclarecendo-nos acerca dessa força, o Espiritismo faculta a elucidação de uma imensidade de coisas inexplicadas e inexplicáveis por qualquer outro meio e que, por isso, passaram por prodígios nos tempos idos. Do mesmo modo que o magnetismo, ele revela uma lei, senão desconhecida, pelo menos mal compreendida; ou, melhor dizendo, conheciam-se os efeitos, porque eles em todos os tempos se produziram, porém não se conhecia a lei e foi o desconhecimento desta que gerou a superstição. Conhecida essa lei, desaparece o maravilhoso e os fenômenos entram na ordem das coisas naturais.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos









160. O Espírito se encontra imediatamente com os que conheceu na Terra e que morreram antes dele? 

“Sim, conforme à afeição que lhes votava e a que eles lhe consagravam. Muitas vezes aqueles seus conhecidos o vêm receber à entrada do mundo dos Espíritos e o ajudam a desligar-se das faixas da matéria. Encontra-se também com muitos dos que conheceu e perdeu de vista durante a sua vida terrena. Vê os que estão na erraticidade, como vê os encarnados e os vai visitar.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário