sexta-feira, 8 de julho de 2016

O Evangelho segundo Lucas


"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados." - Paulo - ( II Coríntios, 4: 8 )



Amados irmãos, bom dia!
Como são reais e atuais as palavras que nos foram ditas pelo apóstolo Paulo; a vida dos que buscam a santificação nunca foi fácil se comparadas aos sucessos obtidos pelos homens comuns. São as "loucuras" edificantes, pois, como espíritos em evolução, temos muito a corrigir para que venhamos a ser os servos bons e fiéis. Uma bela joia precisa ser trabalhada, portanto, alegremo-nos na certeza que tudo tem concorrido para nossa evolução rumo à santidade a que somos chamados. Que nosso Mestre Jesus e os bons Espíritos sejam conosco a nos intuir quanto ao nosso proceder. Nossa tristeza momentânea nos é certeza de alegrias eternas.








“O médico Lucas era natural de Antioquia, fato que ele cita várias vezes nos Atos dos Apóstolos. Não foi discípulo direto do Cristo, ficando isso claro desde o início do seu texto, pois que se coloca fora das testemunhas oculares. Utilizou como fontes o evangelho segundo Marcos bem como outras particulares da região onde viveu, incluindo-se nessas últimas, documentos da época e testemunhos dos fatos ocorridos. Lucas também teria recebido esclarecimentos de Paulo, por ocasião de um encontro em Antioquia. Paulo fala sobre Lucas em suas epístolas (Colossenses, 4:14), (Filipenses, 24) (II Timóteo, 4:11). Pode-se situar o aparecimento do evangelho de Lucas entre os anos 70 e 80 d.C. O mérito particular do terceiro evangelho lhe vem da personalidade muito cativante do seu autor, que nele transparece continuamente. [...] Lucas é um escritor de grande talento e uma alma delicada. Elaborou sua obra de modo original, com um esforço de informação e de ordem (Lucas, 1:3) Seu plano reproduz as grandes linhas de Marcos, com algumas transposições ou omissões. Certos episódios são deslocados (Lucas, 3:19-20;4:16-30; 5:1-11; 6:12-19; 22: 31-34). Seu plano retoma as grandes linhas do de Marcos com algumas transposições ou omissões. Alguns episódios são deslocados (3, 19-20; 4, 16-30; 5, 1-11; 6, 12-19; 22, 31-34 etc), ora por preocupação de clareza e de lógica, ora por influência de outras tradições, entre as quais deve-se notar a que se reflete igualmente no quarto evangelho. Outros episódios são omitidos, seja como menos interessantes para os leitores pagãos (cf. Mc 9, 11-13), seja para evitar duplicatas (cf. Mc 12, 28-34 em comparação com Lc 10, 25-28). É tido como um bom escritor pelo estilo elegante da língua (o grego) usada no prólogo, considerado um clássico da época. O próprio costume de escrever prólogos, dedicando o livro, era comum entre os grandes escritores. Corrige o grego de Marcos, substituindo termos vulgares ou banais por palavras eruditas. À vista dos acontecimentos da época, procurou relacionar os acontecimentos narrados com fatos conhecidos da história, obedecendo a detalhes cronológicos. Alguns estudiosos procuram ver no seu Evangelho um certo olho clínico, por ser ele um médico. Vê-se isto, por exemplo, nos episódios da sogra de Pedro, do Samaritano, da hemorroíssa. Lucas nos apresenta Jesus como o Messias dos pobres, dos humildes, dos desprezados, dos doentes e dos pecadores. Em Lucas, 19: 10, fala em salvar o que estava perdido; em 7: 36-50, traz o relato da pecadora que banhou os pés do Cristo; em 15:1-32, narra ensinamentos sobre a ovelha ou dracma perdidas, e o retorno do filho pródigo; em 18: 9-14, fala da prece do publicano e a do fariseu; em 16: 19-31, faz referências sobre o rico avarento e sobre o pobre Lázaro; em 11: 41; 12: 33 e em 14:13, mostra a necessidade das esmolas. Nota-se, ainda, em Lucas, uma preocupação com a valorização das mulheres, tendo em vista o conceito que delas tinha a sociedade da época. Assim, refere-se a Ana e a Isabel; às mulheres que acompanhavam os apóstolos; a Maria e Marta de Betânia; à viúva de Naim e à mulher da multidão que exaltou a mãe de Cristo. Cita também Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios, e Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres, que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam (Lucas, 8: 1-3). E num lugar todo especial está Maria, mãe de Jesus. Fornece muitos detalhes da vida familiar do Mestre, fato que levanta a hipótese de Lucas ter entrevistado Maria de Nazaré. Corrige certas referências extraordinárias a respeito de Jesus, que pudessem escandalizar os não judeus (multiplicação dos pães, sogra de Pedro, discussão no caminho etc.). Faz a genealogia de Cristo diferente da de Mateus, começando por Adão.13, 16 e 18 5.” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos








157. No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo onde vai de novo entrar? 

“Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo. Emprega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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