quinta-feira, 7 de julho de 2016

O Evangelho segundo Mateus


"Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça." - Jesus - ( Lucas, 14: 35 )



Amados irmãos, bom dia!
Transformemos nossas misérias em lições. Se José da Galileia e Maria simbolizam terras de virtudes fartas, o mesmo não sucede com os apóstolos que, a cada passo, necessitam recorrer a fonte de lágrimas que escorrem do monturo de remorsos e fraquezas, propriamente humanos, a fim de fertilizarem o terreno empobrecido de seus corações. De quanto adubo dessa natureza precisaram Madalena e Paulo, por exemplo, até alcançarem a gloriosa posição em que se destacaram? Portanto, saibamos aproveitar nossos erros, aprendendo com eles, para que não se repitam atrapalhando assim, nossa reforma íntima.










“O evangelho de Mateus foi escrito entre 80 e 100 d.C. Seguramente foi depois de 70, após a destruição de Jerusalém, e posterior ao evangelho de Marcos. O texto conhecido nos dias atuais, surgiu na Palestina, escrito em grego, em bom estilo literário, para leitores de língua grega. Posteriormente foi traduzido para o latim (Vulgata). Alguns estudiosos acreditam que o texto original de Mateus foi escrito em aramaico e, mais tarde, traduzido para o grego. Se, efetivamente, esse texto existiu, foi perdido. As linhas gerais da vida do Cristo, encontradas no evangelho de Marcos, são reproduzidas no de Mateus, mas segundo um novo plano, por que os relatos e os discursos se alternam. Por exemplo, em Mateus, 1:4, há o relato da infância e início do ministério de Jesus. Em Mateus, 5:7 vem em discurso: o sermão do monte, as bem-aventuranças e a entrada no Reino. No tempo em que foi escrito, a igreja cristã já ultrapassara os limites de Israel. Mateus foi um dos apóstolos e testemunha de vários acontecimentos. Cobrador de impostos para o Império Romano, era menosprezado pelos judeus, porque consideravam impura a sua profissão. Foi o apóstolo mais intelectual do grupo dos Doze. Percebe-se que o seu evangelho era o de um cristão vindo do Judaísmo, conhecedor das Escrituras, fiel à tradição. Mateus escreve entre os judeus para judeus, procurando defender a tese de que Jesus era o Messias previsto nas escrituras. A sua origem judaica fica evidente quando ele emprega, por exemplo, a expressão reino dos céus, em lugar de reino de Deus, já que o nome Deus não era pronunciado pelos judeus. A narrativa do texto de Mateus dispensa explicações sobre os costumes judaicos, por serem considerados corriqueiros e do entendimento dos seus compatriotas. Na composição literária do seu evangelho, o autor empregou como fontes o evangelho de Marcos e outros escritos particulares. Fez um trabalho de compilação bastante pessoal (é um texto rico de hebraísmos), adaptando e completando as fontes com os próprios conhecimentos. Mateus é chamado o homem dos discursos, por ser quem mais cita as fontes. Mostra aos judeus que Jesus é filho de Davi e de Abraão, portanto, o Messias de Israel. Exorta os fiéis a aceitarem Jesus como o Messias prometido por Deus ao seu povo. Refere-se constantemente ao Antigo Testamento. Fala na universalidade da mensagem cristã, convidando judeus e não judeus a aceitarem os seus ensinamentos. Do ponto de vista cristológico, considera Jesus como Rei, Messias que foi rejeitado e que criou outro povo ou comunidade, que é a Ecclesia (Igreja). Emprega o termo kyrios (Senhor), enquanto os outros usam o termo Mestre.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica? 

“Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração faz circular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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