"Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça." - Jesus - ( Lucas, 14: 35 )
Amados irmãos, bom dia!
Transformemos nossas misérias em lições. Se José da Galileia e Maria simbolizam terras de virtudes fartas, o mesmo não sucede com os apóstolos que, a cada passo, necessitam recorrer a fonte de lágrimas que escorrem do monturo de remorsos e fraquezas, propriamente humanos, a fim de fertilizarem o terreno empobrecido de seus corações. De quanto adubo dessa natureza precisaram Madalena e Paulo, por exemplo, até alcançarem a gloriosa posição em que se destacaram? Portanto, saibamos aproveitar nossos erros, aprendendo com eles, para que não se repitam atrapalhando assim, nossa reforma íntima.
“O evangelho de Mateus foi
escrito entre 80 e 100 d.C. Seguramente foi depois de 70, após a destruição de
Jerusalém, e posterior ao evangelho de Marcos. O texto conhecido nos dias
atuais, surgiu na Palestina, escrito em grego, em bom estilo literário, para leitores
de língua grega. Posteriormente foi traduzido para o latim (Vulgata). Alguns
estudiosos acreditam que o texto original de Mateus foi escrito em aramaico e,
mais tarde, traduzido para o grego. Se, efetivamente, esse texto existiu, foi
perdido. As linhas gerais da vida do Cristo, encontradas no evangelho de
Marcos, são reproduzidas no de Mateus, mas segundo um novo plano, por que os
relatos e os discursos se alternam. Por exemplo, em Mateus, 1:4, há o relato da
infância e início do ministério de Jesus. Em Mateus, 5:7 vem em discurso: o
sermão do monte, as bem-aventuranças e a entrada no Reino. No tempo em que foi
escrito, a igreja cristã já ultrapassara os limites de Israel. Mateus foi um
dos apóstolos e testemunha de vários acontecimentos. Cobrador de impostos para
o Império Romano, era menosprezado pelos judeus, porque consideravam impura a
sua profissão. Foi o apóstolo mais intelectual do grupo dos Doze. Percebe-se
que o seu evangelho era o de um cristão vindo do Judaísmo, conhecedor das
Escrituras, fiel à tradição. Mateus escreve entre os judeus para judeus,
procurando defender a tese de que Jesus era o Messias previsto nas escrituras.
A sua origem judaica fica evidente quando ele emprega, por exemplo, a expressão
reino dos céus, em lugar de reino de Deus, já que o nome Deus não era
pronunciado pelos judeus. A narrativa do texto de Mateus dispensa explicações
sobre os costumes judaicos, por serem considerados corriqueiros e do
entendimento dos seus compatriotas. Na composição literária do seu evangelho, o
autor empregou como fontes o evangelho de Marcos e outros escritos
particulares. Fez um trabalho de compilação bastante pessoal (é um texto rico
de hebraísmos), adaptando e completando as fontes com os próprios
conhecimentos. Mateus é chamado o homem dos discursos, por ser quem mais cita
as fontes. Mostra aos judeus que Jesus é filho de Davi e de Abraão, portanto, o
Messias de Israel. Exorta os fiéis a aceitarem Jesus como o Messias prometido
por Deus ao seu povo. Refere-se constantemente ao Antigo Testamento. Fala na
universalidade da mensagem cristã, convidando judeus e não judeus a aceitarem
os seus ensinamentos. Do ponto de vista cristológico, considera Jesus como Rei,
Messias que foi rejeitado e que criou outro povo ou comunidade, que é a Ecclesia
(Igreja). Emprega o termo kyrios (Senhor), enquanto os outros usam o termo
Mestre.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
156. A separação definitiva da alma e do corpo pode
ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?
“Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o
corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não
tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta
um sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o
coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração faz
circular nas veias o sangue, para o que não necessita
da alma.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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