"E a verdadeira caridade é esta: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes; que andeis nele." -( II João, 1: 6 )-
Amados irmãos, bom dia!
A verdadeira caridade é a de vivermos nele verdadeiramente para que Ele viva em nós. Sem ela, por mais que façamos atos materiais, sempre estaremos vazios e desolados, na condição de mendigos de luz. Que nosso Mestre Jesus viva em nós para que sejamos um com ele.
“E eis que chegou um dos
principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés, e
rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe
imponhas as mãos para que sare e viva. E foi com ele, e seguia-o uma grande
multidão, que o apertava. [...] E, tendo chegado à casa do principal da
sinagoga, viu o alvoroço e os que choravam muito e pranteavam. E, entrando,
disse-lhes: Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas
dorme. E riam-se dele; porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a
mãe da menina e os que com ele estavam e entrou onde a menina estava deitada.
E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talitá cumi, que, traduzido, é: Menina, a
ti te digo: levanta-te. E logo a menina se levantou e andava, pois já tinha
doze anos; e assombraram-se com grande espanto” (Marcos, 5: 21-24; 38-42).
“E aconteceu, pouco depois, ir
ele à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos e uma
grande multidão. E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um
defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande
multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e
disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam
pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se e
começou a falar. E entregou-o à sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e
glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus
visitou o seu povo. E correu dele esta fama por toda a Judeia e por toda a
terra circunvizinha” (Lucas, 7:11-17).
Contrário seria às leis da
Natureza e, portanto, milagroso, o fato de voltar à vida corpórea um indivíduo
que se achasse realmente morto. Ora, não há mister se recorra a essa ordem de
fatos, para ter-se a explicação das ressurreições que Jesus operou. Se, mesmo
na atualidade, as aparências enganam por vezes os profissionais, quão mais
frequentes não haviam de ser os acidentes daquela natureza, num país onde
nenhuma precaução se tomava contra eles e onde o sepultamento era imediato. É,
pois, de todo ponto provável que, nos dois casos acima, apenas síncope ou
letargia houvesse. O próprio Jesus declara positivamente, com relação à filha
de Jairo: Esta menina, disse Ele, não está morta, está apenas adormecida. Dado
o poder fluídico que Ele possuía, nada de espantoso há em que esse fluido
vivificante, acionado por uma vontade forte, haja reanimado os sentidos em
torpor; que haja mesmo feito voltar ao corpo o Espírito, prestes a abandoná-lo,
uma vez que o laço perispirítico ainda se não rompera definitivamente. Para os
homens daquela época, que consideravam morto o indivíduo desde que deixara de
respirar, havia ressurreição em casos tais; mas, o que na realidade havia era
cura e não ressurreição, na acepção legítima do termo.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
164. A perturbação que se segue à separação da alma e do
corpo é do mesmo grau e da mesma duração para
todos os Espíritos?
“Não; depende da elevação de cada um. Aquele que já
está purificado, se reconhece quase imediatamente, pois
que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do
corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência
ainda não está pura, guarda por muito mais tempo
a impressão da matéria.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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