terça-feira, 30 de junho de 2015

Diferentes ordens de Espíritos. Escala Espírita


"Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que se melhoram?
 
São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada". - O Livro dos Espíritos - questão 114 - Allan Kardec




Boa tarde, irmãos!
Que a paz de Nosso Senhor Jesus, continue nos abençoando e nos motivando ao estudo raciocinado desta Doutrina que tanto nos ampara e nos protege.







                          Diferentes ordens de Espíritos. Escala Espírita

 

 

“Assinala o Codificador que a [...] classificação dos Espíritos se baseia no grau de adiantamento deles, nas qualidades que já adquiriram e nas imperfeições de que ainda terão de despojar-se. Esta classificação, aliás, nada tem de absoluta. Apenas no seu conjunto cada categoria apresenta caráter definido. De um grau a outro a transição é insensível e, nos limites extremos, os matizes se apagam, como nos reinos da natureza, como nas cores do arco-íris, ou, também, como nos diferentes períodos da vida do homem. Podem, pois, formar-se maior ou menor número de classes, conforme o ponto de vista donde se considere a questão. Dá-se aqui o que se dá com todos os sistemas de classificação científica, que podem ser mais ou menos completos, mais ou menos racionais, mais ou menos cômodos para a inteligência.

Sejam, porém, quais forem, em nada alteram as bases da ciência. Os Espíritos, em geral, admitem três categorias principais, ou três grandes divisões. Na última, a que fica na parte inferior da escala, estão os Espíritos imperfeitos, caracterizados pela predominância da matéria sobre o espírito e pela propensão para o mal. Os da segunda se caracterizam pela predominância do espírito sobre a matéria e pelo desejo do bem: são os bons Espíritos. A primeira, finalmente, compreende os Espíritos puros, os que atingiram o grau supremo da perfeição.

 

Essas três categorias principais ou ordens podem ser subdivididas em classes, como veremos a seguir:

 

 

Terceira ordem – Espíritos imperfeitos

 

Décima classe. Espíritos impuros. São inclinados ao mal, de que fazem o objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, sopram a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as maneiras para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de induzi-los à perdição, satisfeitos com o conseguirem retardar-lhes o adiantamento, fazendo-os sucumbir nas provas por que passam. (...) Alguns povos os arvoraram em divindades maléficas; outros os designam pelos nomes de demônios, maus gênios, Espíritos do mal.

 

Nona classe. Espíritos levianos. São ignorantes, maliciosos, irrefletidos e zombeteiros. Metem-se em tudo, a tudo respondem, sem se incomodarem com a verdade. Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias, de intrigar, de induzir maldosamente em erro, por meio de mistificações e de espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente tratados de duendes, trasgos, gnomos, diabretes.

 

Oitava classe. Espíritos pseudo-sábios. Dispõem de conhecimentos bastante amplos, porém, creem saber mais do que realmente sabem. Tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, a linguagem deles aparenta um cunho de seriedade, de natureza a iludir com respeito às suas capacidades e luzes.

 

Sétima classe. Espíritos neutros. Nem bastante bons para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o mal. Pendem tanto para um como para o outro e não ultrapassam a condição comum da Humanidade, quer no que concerne ao moral, quer no que toca à inteligência. Apegam-se às coisas deste mundo, de cujas grosseiras alegrias sentem saudades.

 

Sexta classe. Espíritos batedores e perturbadores. Estes Espíritos, propriamente falando, não formam uma classe distinta pelas suas qualidades pessoais [...]. Manifestam geralmente sua presença por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas, movimento e deslocamento anormal de corpos sólidos, agitação do ar, etc.

 

 

Segunda ordem – Bons Espíritos

 

Quinta classe. Espíritos benévolos. A bondade é neles a qualidade dominante. Apraz-lhes prestar serviço aos homens e protegê-los. Limitados, porém, são os seus conhecimentos. Hão progredido mais no sentido moral do que no sentido intelectual.

 

Quarta classe. Espíritos sábios. Distinguem-se pela amplitude de seus conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais, do que com as de natureza científica, para as quais têm maior aptidão. Entretanto, só encaram a ciência do ponto de vista da sua utilidade e jamais dominados por quaisquer paixões próprias dos Espíritos imperfeitos.

 

Terceira classe. Espíritos de sabedoria. As qualidades morais da ordem mais elevada são o que os caracteriza. Sem possuírem ilimitados conhecimentos, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes faculta juízo reto sobre os homens e as coisas.

 

Segunda classe. Espíritos superiores. Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Da linguagem que empregam se exala sempre a benevolência; é uma linguagem invariavelmente digna, elevada e, muitas vezes, sublime. Sua superioridade os torna mais aptos do que os outros a nos darem noções exatas sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que é permitido ao homem saber. [...] Afastam-se, porém, daqueles a quem só a curiosidade impele, ou que, por influência da matéria, fogem à prática do bem. Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.

 

 

Primeira ordem – Espíritos puros

 

Primeira classe. Classe única. Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus. Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Essa felicidade, porém, não é a de ociosidade monótona, a transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal. [...] São designados às vezes pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins”. -( FEB )-

 

 Que a luz e a caridade esteja sempre conosco!
                    

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Progressão dos Espíritos

 
"Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que se melhoram?
 
São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada". - O Livro dos Espíritos - questão 114 - Allan Kardec -
 
 
 
Amados irmãos, bom dia!
O tema que ora iniciamos é mais uma prova do amor de nosso Pai celestial, pois, nos deu a oportunidade de sermos cooperadores em nossa evolução. Que saibamos aproveitar a oportunidade e trabalharmos com alegria para nosso amadurecimento.
 
 
 
 
                           
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Progressão dos Espíritos
 
 
Ensina a Doutrina Espírita que Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem [nenhum] saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.
Os Espíritos, portanto, não foram criados uns bons e outros maus. Todos tiveram como ponto de partida a simplicidade e a ignorância, chegando à perfeição por meio das provas que lhes são impostas por Deus para atingi-la. Essas provas são por eles enfrentadas durante as reencarnações, necessárias ao seu progresso.
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação.
Deflui desses ensinos a importância do livre-arbítrio para a progressão dos Espíritos. Contudo, como poderiam esses Espíritos, em sua origem, quando ainda não possuem consciência de si mesmos, escolher entre o bem e o mal? Haveria neles algum princípio ou alguma tendência que os encaminhasse para um caminho em relação a outro? Essa pergunta, formulada por Kardec aos Espíritos Superiores, recebeu desses a seguinte resposta: O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o que se contém na grande figura emblemática da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros resistiram.
Acrescentam os Espíritos Superiores que essas influências acompanham o Espírito [...] até que haja conseguido tanto império sobre si mesmo, que os maus desistem de obsidiá-lo.
 
 
 
Que a graça e a paz sejam conosco!
 

 
 
 
 
 


domingo, 28 de junho de 2015

Provas da existência e sobrevivência dos Espíritos - Palestra

 
"Que é Deus?
É a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". L.E, p. 1.
 
 
 
Amados irmãos, bom dia!
Continuando nosso aprendizado, hoje sugerimos uma belíssima palestra do nosso irmão Raul Teixeira, que, instruído pelos bons Espíritos, vem nos acrescentar sabedoria e entendimento. Que a Espiritualidade Maior possa nos capacitar para haurirmos esses conhecimentos e que venham a fazer parte de nossas vidas.
 
 
 
 
 
Um ótimo domingo a todos com a graça e a paz do nosso Mestre Jesus.


sábado, 27 de junho de 2015

Fenômeno de exteriorização da alma


"Que é Deus?

É a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". L.E, p. 1.
 
 
 
 
 
 
 
 
Amados irmãos, bom dia!
A sabedoria de Deus é maravilhosa! Tendo sido o criador de todas as coisas e valorizando a individualidade de suas criaturas, com muito respeito desejou que pudéssemos participar e para tanto foi nos capacitando a fim de que adquiríssemos conhecimentos para compreender tão maravilhosa obra. Como era muito complexa sua, orientou os Espíritos a nos despertar a essa compreensão e estes por sua vez, foram se manifestando, passo a passo, através de fenômenos que veremos a seguir.
 
 
 
 
Fenômeno de exteriorização da alma
 
“Durante o sono [...] quando o corpo descansa e os sentidos estão inativos, podemos verificar que um ser vela e age em nós, vê e ouve através dos obstáculos materiais, paredes ou portas, e a qualquer distância. [...] O ser fluídico se desloca, viaja, paira sobre a Natureza, assiste a uma multidão de cenas, [...] e tudo isso se realiza sem a intervenção dos sentidos materiais, estando fechados os olhos, e os ouvidos nada percebendo.
 
Kardec denomina este fenômeno, de clarividência sonambúlica. Assim se expressa o Codificador do Espiritismo: Sendo de natureza diversa das que ocorrem no estado de vigília, as percepções que se verificam no estado sonambúlico não podem ser transmitidas pelos mesmos órgãos. É sabido que neste caso a visão não se efetua por meio dos olhos que, aliás, se conservam, em geral, fechados [...]. Ao demais, a visão à distância e através dos corpos opacos exclui a possibilidade do uso dos órgãos ordinários da vista.
É a alma que confere ao sonâmbulo as maravilhosas faculdades de que ele goza.
 
Casas mal-assombradas e transportes de objetos
 
O fenômeno das casas mal-assombradas é um dos mais conhecidos e frequentes. Encontramo-lo um pouco por toda a parte. Numerosíssimos são os lugares mal assombrados, as casas, em cujas paredes e em cujos soalhos e móveis se ouvem ruídos e pancadas. Em certas habitações, os objetos se deslocam sem contato; caem pedras lançadas do exterior por uma força desconhecida; ouvem-se estrépitos de louça a quebrar-se, gritos, rumores diversos, que incomodam e atemorizam as pessoas impressionáveis.
 
A história do moderno Espiritualismo [Espiritismo] começou por um caso de natureza mal assombrada. As manifestações da casa de Hydesville, assim visitada, em 1848, e as tribulações da família Fox, que nela residia, são bem conhecidas.
 
Fenômeno das mesas girantes
 
Mesas girantes são o nome dado às comunicações dos Espíritos por meio do movimento circular que eles imprimem a uma mesa.
Este efeito igualmente se produz com qualquer outro objeto, mas sendo a mesa o móvel com que, pela sua comodidade, mais se tem procedido a tais experiências, a designação de mesas girantes prevaleceu, para indicar esta espécie de fenômenos.
 
Manifestação dos Espíritos pela escrita
 
Variadas são as formas de comunicação dos Espíritos pela escrita, a saber:
a) Psicografia indireta: obtida por meio de pranchas, cestas e mesinhas às quais se adapta um lápis.
b)Psicografia direta ou manual: obtida pelo próprio médium sob a influência dos Espíritos, podendo aquele ter, ou não, consciência do que escreve.
c) Escrita direta ou pneumatografia: produzida [...] espontaneamente, sem o concurso, nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomar se de uma folha de papel branco, [...] dobrá-la e depositá-la em qualquer parte, numa gaveta, ou simplesmente sobre um móvel. Feito isso, se a pessoa estiver nas devidas condições, ao cabo de mais ou menos longo tempo, encontrar-se-ão, traçados no papel, letras, sinais diversos, palavras, frases e até dissertações, as mais das vezes com uma substância acizentada, análoga à plumbagina, doutras vezes com lápis vermelho, tinta comum e, mesmo, tinta de imprimir.
 
Manifestação dos Espíritos pela audição e pela palavra
 
Os Espíritos podem-se comunicar pelo aparelho auditivo do médium, o que possibilita a este manter com eles conversação regular. Podem, de igual modo, atuar sobre os seus órgãos da palavra. Nesse caso, o médium transmite as ideias dos Espíritos muitas vezes sem ter consciência do que está falando e, frequentemente, [...] diz coisas completamente estranhas às suas ideias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência.
 
Aparições e materializações de Espíritos
 
Dão-se as aparições dos Espíritos [...] quando o vidente se acha em estado de vigília e no gozo da plena e inteira liberdade das suas faculdades. Apresentam-se, em geral, sob uma forma vaporosa e diáfana, às vezes vaga e imprecisa. [...] Doutras vezes, as formas se mostram nitidamente acentuadas, distinguindo-se os menores traços da fisionomia, a ponto de se tornar possível fazer-se da aparição uma descrição completa.
 
Por vezes, o Espírito se apresenta sob [...] uma forma ainda mais precisa, com todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de causar completa ilusão e dar a crer, aos que observam a aparição, que têm adiante de si um ser corpóreo. Em alguns casos, finalmente, e sob o império de certas circunstâncias, a tangibilidade se pode tornar real, isto é, possível se torna ao observador tocar, palpar, sentir, na aparição, a mesma resistência, o mesmo calor que num corpo vivo, o que não impede que a tangibilidade se desvaneça com a rapidez do relâmpago. Nesses casos, já não é somente com o olhar que se nota a presença do Espírito, mas também pelo sentido tátil. Dado se possa atribuir à ilusão ou a uma espécie de fascinação a aparição simplesmente visual, o mesmo já não ocorre quando se consegue segurá-la, palpá-la, quando ela própria segura o observador e o abraça, circunstâncias em que nenhuma dúvida mais é lícita. Os fatos de aparições tangíveis [materializações] são os mais raros; porém, os que se têm dado [...] pela influência de alguns médiuns de grande poder e absolutamente autenticados por testemunhos irrecusáveis, provam e explicam o que a história refere acerca de pessoas que, depois de mortas, se mostraram com todas as aparências da realidade.
 
Xenoglossia
 
Por fenômenos de xenoglossia entendem-se os casos em que o médium não só fala ou escreve em línguas que ignora, mas fala ou escreve nessas línguas, formulando observações originais, ou conversando com os presentes [...].
 
Transcomunicação Instrumental (TCI)
 
Esse fenômeno abrange a manifestação dos Espíritos através de meios técnicos, tais como, gravador, rádio, secretária eletrônica, computador, fax, televisão, telefone e, mais recentemente, TV-fone (uma composição de aparelhos que possibilita à entidade espiritual aparecer no monitor de TV e falar simultaneamente pelo telefone).
 
Experiência de quase morte
 
É o estado de morte clínica que uma pessoa experimenta durante alguns instantes, após o que retorna à vida física. Os relatos feitos pelas pessoas que passaram por essa experiência coincidem com os ensinamentos do Espiritismo e das religiões que aceitam a reencarnação.
 
Visões no leito da morte
 
No momento da morte, são comuns percepções do mundo espiritual e dos Espíritos, podendo, inclusive, aquele que está em processo de desencarnação visitar parentes e amigos, a fim de despedir-se deles. Investigações criteriosas têm demonstrado que esses fenômenos não são mera alucinação.
 
Fenômenos que demonstram a reencarnação
 
Esses fenômenos, que serão vistos mais a frente, se juntam às demais provas da sobrevivência do Espírito nas diversas existências corporais. As modalidades de fenômenos que referimos são, como dissemos, apenas ilustrativas do grande acervo de fatos que têm sido observados ao longo do tempo por eminentes pesquisadores de diversas nacionalidades. Essa gama de fenômenos, apenas explicados integralmente pelo Espiritismo, leva-nos a dizer com Léon Denis [...] que a sobrevivência está amplamente demonstrada. Nenhuma outra teoria, a não ser a da intervenção dos sobrevivos, seria capaz de explicar o conjunto dos fenômenos, em suas variadas formas. Alf. Russel Wallace o disse: O Espiritismo está tão bem demonstrado como a lei de gravitação. E W. Crookes repetia: O Espiritismo está cientificamente demonstrado.
 
Em resumo, podemos dizer que são copiosas as provas da sobrevivência para aqueles que as procuram de ânimo sincero, com inteligência e perseverança. Assim, a noção de imortalidade se destaca pouco a pouco das sombras acumuladas pelos sofismas e negações, e a alma humana se afirma em sua imperecedoura realidade”. -( FEB )-
 
 
 
 
 
 
Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Provas da existência e da sobrevivência do Espírito


"Que é Deus?

É a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". L.E, p. 1.
 
 
 
Amados irmãos, bom dia!
Muito se discute se existe ou não o mundo espiritual. Como se não bastassem as bênçãos que diariamente recebemos ou olhar ao redor e perceber a grandeza e perfeição do mundo em que vivemos, todo ser vivente, a natureza e sua diversidade, o universo e suas maravilhas; mas, estamos sempre querendo provas... continuemos, pois, nossos estudos, pois, como disse São João: "conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Provas da existência e da sobrevivência do Espírito
 
“À pergunta - existe a alma? [ou Espírito] - a ciência responde talvez, os fenômenos do magnetismo, do hipnotismo e da anestesia dizem que sim, e nisso confirmam todas as deduções da filosofia e as afirmações da consciência.
Constrangidos, pela evidência dos fatos, a admitir uma força diretriz no homem, grande número de materialistas se refugiam em uma última negativa, sustentando que essa energia se extingue com o corpo, de que ela não era senão uma emanação. Como todas as forças físicas e químicas, dizem eles, a alma, essa resultante vital, cessa com a causa que a produz; morto o homem, está aniquilada a alma.
Será possível? Não seremos mais que um simples conglomerado vulgar de moléculas sem solidariedade umas com as outras? Deve desaparecer para sempre nossa individualidade cheia de amor e, do que foi um homem, não restará verdadeiramente senão um cadáver destinado a desagregar-se, lentamente, na fria noite do túmulo?
A primeira refutação a esse pensamento de que o Espírito – ou a alma – se origina da matéria vem do raciocínio lógico de Descartes: cogito, ergo sum (penso, logo existo), que poderia ser entendido assim: a matéria por si mesma não pensa, logo existe em mim, além da matéria, algo que é o agente do meu pensamento. Poder-se-ia admitir que é o cérebro que segrega esse pensamento, como o fígado segrega a bílis? Seria isso ilógico considerarmos que, sendo o pensamento um efeito inteligente, não reclamaria a existência de uma causa também inteligente?
Allan Kardec assinala que a [...] dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte na criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade. [...] Seja qual for a ideia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio.
Se a crença nos Espíritos e nas suas manifestações – afirma ainda Kardec – representasse uma concepção singular, fosse produto de um sistema, poderia, com visos de razão, merecer a suspeita de ilusória. Digam-nos, porém, por que com ela deparamos tão vivaz entre todos os povos, antigos e modernos, e nos livros santos de todas as religiões conhecidas? É, respondem os críticos, porque, desde todos os tempos, o homem teve o gosto do maravilhoso. – Mas, que entendeis por maravilhoso? – O que é sobrenatural. – Que entendeis por sobrenatural? – O que é contrário às leis da Natureza. – Conheceis, porventura, tão bem essas leis, que possais marcar limite ao poder de Deus? Pois bem! Provai então que a existência dos Espíritos e suas manifestações são contrárias às leis da Natureza; que não é, nem pode ser uma destas leis. Acompanhai a Doutrina Espírita e vede se todos os elos, ligados uniformemente à cadeia, não apresentam todos os caracteres de uma lei admirável, que resolve tudo o que as filosofias até agora não puderam resolver.
 
Os fenômenos que evidenciam a existência e a sobrevivência do Espírito vêm sendo pesquisados, sobretudo a partir do século XIX, por pessoas sérias e conceituadas em vários países. A pesquisa existente a respeito desse assunto é muito rica. Citaremos aqui apenas algumas modalidades desse trabalho investigativo”. ( FEB )
 
 
 
 
 
 
Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Evolução do princípio inteligente

 
 
"Que é Deus?
É a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". L.E, p. 1.
 
 
 
 
Amados irmãos, bom dia!
Como vimos, nosso Pai celeste não mediu esforços quanto ao estudo detalhado e ao planejamento de sua obra. Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre a evolução do princípio inteligente, ou porque não dizer, de nós, seus filhos.
 
 
 
 

 
 
 
 
 
Evolução do princípio inteligente
 
“A propósito, ensinam os Espíritos Superiores que os elementos orgânicos formadores dos germens que propiciaram a união do princípio inteligente à matéria achavam-se, [...] por assim dizer, no estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo. Depois de criada a Terra, esses germens ficaram aguardando as condições propícias para se desenvolverem no planeta. Assim, podemos dizer que o princípio inteligente se individualiza [...] lentamente por um processo de elaboração das formas inferiores da natureza, a fim de atingir gradativamente a humanidade, [...]. Através de mil modelos inferiores, nos labirintos de uma escalada ininterrupta; através das mais bizarras formas; sob a pressão dos instintos e a sevícia de forças inverossímeis, [...] vai tendendo para a luz, para a consciência esclarecida, para a liberdade. Esses inúmeros avatares, em milhares de organismos diferentes, devem dotar [...] [o princípio inteligente] de todas as forças que lhe hajam de servir mais tarde. Eles têm por objeto desenvolver o envoltório fluídico, dar-lhe a necessária plasticidade, fixando nele as leis cada vez mais complexas que regem as formas vivas, criando-lhes, assim, um tesouro [potencial], mediante o qual possam, um dia, manipular a matéria, de modo inconsciente, para que o Espírito possa operar sem o entrave dos liames terrestres. Quem recusará ver nos milhões de existências a palpitarem no Planeta a elaboração sublime da inteligência, prosseguindo incessante na extensão indefinita do tempo e do espaço? São as eternas leis da evolução que arrastam o princípio inteligente a destinos cada vez mais altanados, para um futuro sempre melhor, desdobrando-se em panorama de renovadas perspectivas, a partir da idade primária aos nossos dias. [...] Não foi o acaso que gerou essas espécies animais e vegetais. No seu desfile, a consequente possui sempre algo mais que a antecedente e, quando a Ciência nos desvenda os quadros sucessivos dessas transmutações, é que vemos a inapreciável riqueza nelas contida, a ampliar-se sempre. Quanta majestade nessas fases de transição! Que grandeza nessa marcha lenta, porém firme, para chegar ao homem, florescência da força criadora, magnífica joia que resume e sintetiza todo o progresso, [...]. Tudo no Universo está submetido à lei do progresso. Desde a célula verde, desde o embrião errante, boiando à flor das águas, a cadeia das espécies [diferentes manifestações do princípio inteligente] tem-se desenrolado através de séries variadas, até nós. Cada elo dessa cadeia representa uma forma da existência que conduz a uma forma superior, a um organismo mais rico, mais bem adaptado às necessidades, às manifestações crescentes da vida; mas, na escala da evolução, o pensamento, a consciência e a liberdade só aparecem passados muitos graus. Na planta, a inteligência dormita; no animal, sonha; só no homem acorda, conhece-se, possui-se, e torna-se consciente [...].
A união do princípio inteligente à matéria, assim como o processo evolutivo desse mesmo princípio inteligente, até atingir a sua individualização plena, são descritos pelo Espírito André Luiz da seguinte maneira: A matéria elementar, [...] dera nascimento à província terrestre, no Estado Solar a que pertencemos [...]. A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios Construtores, que operavam no orbe nascituro, vemos o seio da Terra recoberto de mares mornos, invadido por gigantesca massa viscosa a espraiar-se no colo da paisagem primitiva. Dessa geleia cósmica, verte o princípio inteligente, em suas primeiras manifestações... Trabalhadas, no transcurso de milênios, pelos operários espirituais que lhes magnetizam os valores, permutando-os entre si, sob a ação do calor interno e do frio exterior, as mônadas celestes [princípio inteligente] exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma de que se lhes derivaria a existência organizada no Globo constituído. Séculos de atividade silenciosa perpassam, sucessivos... [através dos quais o princípio inteligente faz seu longo percurso pelos reinos da natureza até atingir a faixa da razão]. Das cristalizações atômicas e dos minerais, dos vírus e do protoplasma, das bactérias e das amebas, das algas e dos vegetais do período pré-câmbrico aos fetos e às licopodiáceas, aos trilobites e cistídeos, aos cefalópodes, foraminíferos e radiolários dos terrenos silurianos, o princípio espiritual [ou princípio inteligente] atingiu os espongiários e celenterados da era paleozóica, esboçando a estrutura esquelética.
Avançando pelos equinodermos e crustáceos, entre os quais ensaiou, durante milênios, o sistema vascular e o nervoso, caminhou na direção dos ganóides e teleósteos, arquegossauros e labirintodontes para culminar nos grandes lacertinos e nas aves estranhas, descendentes dos pterossaurios, no jurássico superior, chegando à época supracretácea para entrar na classe dos primeiros mamíferos, procedentes dos répteis teromorfos. Viajando sempre, adquire entre os dromatérios e anfitérios os rudimentos das reações psicológicas superiores, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência. Estagiando nos marsupiais e cetáceos do eoceno médio, nos rinocerotídeos, cervídeos, antilopídeos, equídeos, canídeos, proboscídeos e antropoides inferiores do mioceno e exteriorizando-se nos mamíferos mais nobres do plioceno, incorpora aquisições de importância entre os megatérios e mamutes, precursores da fauna atual da Terra, e, alcançando os pitecantropóides da era quaternária, que antecederam as embrionárias civilizações paleolíticas, a mônada vertida do Plano Espiritual sobre o Planeta Físico atravessou os mais rudes crivos da adaptação e seleção, assimilando os valores múltiplos da organização, da reprodução, da memória, do instinto, da sensibilidade, da percepção e da preservação própria, penetrando, assim, pelas vias da inteligência mais completa e laboriosamente adquirida, nas faixas inaugurais da razão.
Compreendendo-se, porém, que o princípio divino aportou na Terra, emanando da Esfera Espiritual, trazendo em seu mecanismo o arquétipo a que se destina, qual a bolota de carvalho encerrando em si a árvore veneranda que será de futuro, não podemos circunscrever-lhe a experiência ao plano físico simplesmente considerado, porquanto, através do nascimento e morte da forma, sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito, nas regiões extrafísicas, em que essa mesma consciência incompleta prossegue elaborando o seu veículo sutil, então classificado como protoforma humana, correspondente ao grau evolutivo em que se encontra.
Como se vê, por tudo que foi exposto, o princípio inteligente vai modelando, ao longo das eras, em seu processo de individualização, não só as suas estruturas físicas, mas também o seu envoltório fluídico, até tornar-se Espírito e estar apto para ingressar no período da Humanidade. Esse processo de modelagem, contudo, não se interrompe aí, antes se aprimora, pela evolução do Espírito, conforme deflui do seguinte ensino de Kardec:
O corpo é, pois, o envoltório e o instrumento do Espírito e, à medida que este adquire novas aptidões, reveste outro invólucro apropriado ao novo gênero de trabalho que lhe cabe executar, tal qual se faz com o operário, a quem é dado instrumento menos grosseiro, à proporção que ele se vai mostrando apto a executar obra mais bem cuidada. Para ser mais exato, é preciso dizer que é o próprio Espírito que modela o seu envoltório e o apropria às suas novas necessidades; aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e completa o organismo, à medida que experimenta a necessidade de manifestar novas faculdades; numa palavra, talha-o de acordo com a sua inteligência. Deus lhe fornece os materiais; cabe-lhe a ele empregá-los [...].  Desde que um Espírito nasce para a vida espiritual, tem, por adiantar-se, que fazer uso de suas faculdades, rudimentares a princípio. Por isso é que reveste um envoltório adequado ao seu estado de infância intelectual, envoltório que ele abandona para tomar outro, à proporção que se lhe aumentam as forças. Quanto ao envoltório fluídico do Espírito, esse também se modifica com o progresso moral que o Espírito realiza em cada encarnação”.  ( FEB )
 
 
 
 
 
Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Origem e natureza do Espírito



"Que é Deus?

É a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". L.E, p. 1.
 
 
 
 
Amados irmãos, bom dia!
Hoje vamos iniciar o estudo sobre a origem e a natureza do Espírito. Poderemos assim, admirar essa fabulosa obra do Criador e observar quão criterioso e dedicado Ele sempre foi e, mais uma vez, meditar sobre como devemos ser seguindo o seu exemplo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem do Espírito
 

 
“Ensina a Doutrina Espírita que o espírito (escrito em letra minúscula) é o [...] princípio inteligente do Universo, sendo a inteligência seu atributo essencial.

Esse princípio inteligente, que tem sua origem no [...] elemento inteligente universal, passa por um processo de elaboração e individualização até transformar-se no ser denominado Espírito. Assim, a palavra Espírito, tanto é empregada para designar o princípio inteligente do Universo, quanto para designar esse mesmo princípio após a sua individualização. O Espírito (princípio inteligente individualizado) é criado por Deus. Não é, porém, uma emanação ou uma porção da Divindade. É sua obra, [...] exatamente qual a máquina o é do homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem. Deus cria o Espírito pela sua vontade, como o faz em relação a tudo no Universo. Como Deus jamais deixou de criar, a criação dos Espíritos é permanente. O Espírito é a individualização do princípio inteligente assim como o corpo é a individualização do princípio material. Essa individualização do princípio inteligente se efetua numa série de existências que precedem o período da Humanidade, existências essas onde o princípio inteligente passa a primeira fase do seu desenvolvimento, ensaiando-se para a vida. Esse seria para o Espírito, por assim dizer, o seu período de incubação. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos”. ( FEB )
 

 
Natureza do Espírito
 
 
“Existem poucas informações a respeito da natureza do Espírito. Dizem os Espíritos Superiores que o Espírito – na sua condição de princípio inteligente individualizado –, é incorpóreo, constituído de matéria quintessenciada, ainda sem analogia para nós. A sua forma é também, para nós, indefinida. Podemos compreendê-lo como uma chama, um clarão, ou a uma centelha, tendo uma coloração que vai do escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, de acordo com a sua menor ou maior pureza.
Em virtude da sua natureza, o Espírito pode transportar-se com a rapidez do pensamento, sem que a matéria mais densa lhe ofereça qualquer obstáculo. O seu poder de irradiação se amplia, à medida que evolui, podendo, assim, projetar-se para diversos pontos ao mesmo tempo, sem se dividir, consistindo, nisso, o chamado dom de ubiquidade dos Espíritos”. (FEB )



 
 

Que a graça e a paz sejam conosco!