“... a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.” -( A Gênese – Allan Kardec )-
Amados irmãos, bom dia!
Não quis o Senhor nos apresentar a "Verdade" e deixar que a interpretássemos sem direção. Coube aos reveladores e aos Espíritos essa direção, portanto, a cada passo que damos no aprendizado através das obras básicas da Doutrina, estamos nos capacitando ao fiel desempenho do nosso papel na estrada da vida em abundância, da qual nos falou nosso Mestre Jesus.
“Segunda obra da Codificação, O
Livro dos Médiuns, ou Guia dos médiuns e dos evocadores, veio a lume – em
janeiro de 1861 – para [...] fazer sequência a O Livro dos Espíritos. Tendo
englobado a Instrução Prática sobre as Manifestações Espíritas, obra publicada
em 1858, O Livro dos Médiuns, muito mais
completo, contém, de acordo com a sua folha de rosto, o ensino [...] especial
dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de
comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
As matérias aí estão organizadas
em duas partes, constituindo-se a primeira das noções preliminares, em quatro
capítulos, enquanto que a segunda enfeixa, em trinta e dois capítulos, as
manifestações espíritas. Terminado o trabalho de construção da coluna central
da Codificação Espírita – O Livro dos Espíritos –, era chegado o momento de
estudar e expor aos homens os aspectos experimentais implícitos na Doutrina dos
Espíritos [...], sobretudo no que diz respeito à prática da mediunidade, o mais
importante desses aspectos, por ser o instrumento de comunicação entre os dois
mundos. A propósito de que nos diz Pedro Barbosa: A mediunidade [...] é a fonte
primordial dos ensinamentos da Doutrina, e suas tarefas constituem, hoje, sem
dúvida, importante contribuição dos espíritas, que a elas se dedicam, à
consolidação da fé raciocinada e ao retorno, à normalidade, das condições
psíquicas alteradas daqueles que, enleados nas tramas da obsessão disfarçada e
tenaz, procuram, agoniados, os centros espíritas, ou são a eles encaminhados. A
comunicação entre os dois mundos, o corporal, material ou visível e o
incorpóreo, imaterial ou invisível, é uma premissa básica do Espiritismo, que
seria apenas um espiritualismo irreal e duvidoso, se a negasse ou a repudiasse.
Essa comunicação, disciplinada e orientada para suas verdadeiras finalidades,
pode ser conseguida e mantida, desde que apliquemos à técnica de sua realização
os ensinamentos de Allan Kardec contidos em O Livro dos Médiuns.
Esses ensinamentos de Kardec são
verdadeiramente preciosos, porque vão muito além do ensino da técnica de
comunicação com os Espíritos. É que, ao tratar o assunto «prática mediúnica»,
ele chama a atenção dos que com esta se ocupam, mostrando-lhes que: Todos os
dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os
desenganos, com que muitos topam na prática do Espiritismo, se originam da
ignorância dos princípios desta ciência e feliz nos sentimos de haver podido
comprovar que o nosso trabalho, feito com o objetivo de precaver os adeptos
contra os escolhos de um noviciado, produziu frutos e que à leitura desta obra
devem muitos o terem logrado evitá-los. Natural é, entre os que se ocupam com o
Espiritismo, o desejo de poderem pôr-se em comunicação com os Espíritos. Esta
obra se destina a lhes achanar o caminho, levando-os a tirar proveito dos
nossos longos e laboriosos estudos, porquanto muito falsa ideia formaria aquele
que pensasse bastar, para se considerar perito nesta matéria, saber colocar os
dedos sobre uma mesa, a fim de fazê-la mover-se, ou segurar um lápis, a fim de
escrever. Enganar-se-ia igualmente quem supusesse encontrar nesta obra uma
receita universal e infalível para formar médiuns. Se bem cada um traga em si o
gérmen das qualidades necessárias para se tornar médium, tais qualidades
existem em graus muito diferentes e o seu desenvolvimento depende de causas que
a ninguém é dado conseguir se verifiquem à vontade.
Muitos estudiosos do Espiritismo
– encarnados ou desencarnados – têm-se manifestado quanto à importância e
atualidade desta obra. Eis as impressões de um deles: Mais de cem anos depois
de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e
dirigentes de sessões práticas, e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes
ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de
comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e
do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo”. –( FEB )-
A graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário