segunda-feira, 1 de junho de 2015

Allan Kardec: o professor e codificador

 
"E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre, O Espírito de Verdade". - ( São João. 14: 16 e 17 ) -
 
 
 
Bom dia, irmãos!
Que prazer podermos estar novamente aqui, unidos pelo amor do Cristo, em busca do conhecimento raciocinado. Refletiremos esta semana, sobre esta personalidade: Allan Kardec, quem foi, o que fez e qual era realmente sua missão aqui na Terra.
 
 


 
 
                                                           O menino Hippolyte
 
 
“Nascimento Allan Kardec, cujo verdadeiro nome é Hippolyte Léon Denizard Rivail, nasceu na cidade de Lião (França), a 3 de outubro de 1804, no seio de antiga família lionesa, de nobres e dignas tradições. Foram seus pais Jean-Baptiste Antoine Rivail, magistrado íntegro, e Jeanne Louise Duhamel [...]. O futuro codificador do Espiritismo recebeu um nome querido e respeitado e todo um passado de virtudes, de honra e probidade. Grande número de seus antepassados se tinham distinguido na advocacia, na magistratura e até mesmo no trato dos problemas educacionais. Bem cedo, o menino se revelou altamente inteligente e agudo observador, denotando franca inclinação para as ciências e para os assuntos filosóficos, compenetrado de seus deveres e responsabilidades, como se fora um adulto.
 
Primeiros estudos
 
O Instituto de Yverdon Conforme nos conta Henri Sausse [biógrafo de Kardec], Rivail realizou seus primeiros estudos em Lião, sua cidade natal, sendo educado dentro de severos princípios de honradez e retidão moral. É de se presumir que a influência paterna e materna tenham sido das mais benéficas na sua infância, constituindo-se em fonte de nobres sentimentos. Com a idade de dez anos, seus pais o enviam a Yverdon (ou Yverdun), cidade suíça do cantão de Vaud, situada na extremidade S. O. do lago Neuchâtel e na foz do Thiele, a fim de completar e enriquecer sua bagagem escolar no célebre Instituto de Educação ali instalado em 1805, pelo professor-filantropo João Henrique Pestalozzi [...]. Freqüentado todos os anos por grande número de estrangeiros, citado, descrito, imitado, era, numa palavra, a escola modelo da Europa. Altas personalidades políticas, científicas, literárias e filantrópicas voltavam maravilhadas de suas visitas ao famoso Instituto. Louvaram o criador dessa obra revolucionária, e por ela também se interessaram Göethe; o rei da Prússia, Frederico Guilherme III, e sua esposa Luísa; o czar da Rússia, Alexandre I; o rei Carlos IV da Espanha; os reis da Baviera e de Wurtemberg; o imperador da Áustria; a futura imperatriz do Brasil, D. Leopoldina de Áustria, e muitos expoentes da nobreza européia e do mundo cultural.
O menino Denizard Rivail, ao qual os destinos reservariam sublime missão, logo se revelou um dos discípulos mais fervorosos do insigne pedagogista suíço [...]. Possuidor de inteligência penetrante e alto espírito de observação, e, ainda mais, inclinado naturalmente para a solução dos importantes problemas do ensino e para o estudo das ciências e da filosofia, – Rivail cativou a simpatia e a admiração do velho professor, deste se tornando, pouco depois, eficiente colaborador. Os exemplos de amor ao próximo fornecidos por Pestalozzi [para quem o amor é o eterno fundamento da educação] norteariam para sempre a vida do futuro Codificador do Espiritismo. Aliás, até mesmo aquele bom-senso, que Flammarion com felicidade aplicou a Rivail, foi cultivado e avigorado com as lições e os exemplos recebidos no Instituto de Yverdon, onde também lhe desabrocharam as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressitas e dos livres-pensadores.
 
 
 

 
Que a paz de Jesus nos preencha!

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