“... a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.” -( A Gênese – Allan Kardec )-
Bom dia!
Que estas reflexões possam fazer com que mudemos nossas atitudes e vejamos todo e qualquer motivo, seja ele bom ou "ruim", à luz da razão. Lembrando sempre que tudo é para o nosso progresso.
O Evangelho segundo o Espiritismo
“Este livro – com
a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o
Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida foi publicado em
abril de 1864, com o título Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo.
A partir da 2ª
edição, em 1865, surge com o novo nome – O Evangelho segundo o Espiritismo.
Contém ele um índice de referências bíblicas; o prefácio, que se constitui de
uma mensagem assinada pelo Espírito da Verdade e que resume a um tempo o
caráter do Espiritismo e a finalidade desta obra [...]. A introdução contém
quatro itens, e o corpo da obra vinte e oito capítulos.
Podem
dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida
do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja
para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral.
As quatro
primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se
constantemente inatacável. Diante desse Código Divino, a própria incredulidade
se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual
podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu
matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram
das questões dogmáticas.
[...] Para os
homens, em particular, constitui aquele Código uma regra de proceder que
abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico
de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É,
finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura
[...] . Assim argumentando,
o Codificador justifica a escolha do ensino moral do Cristo para a elaboração
do livro, constituindo-se, então, os princípios da moral evangélica em objeto
exclusivo desta obra.
Em continuidade
à tarefa, as máximas são grupadas e classificadas metodicamente, de acordo com
a sua natureza – e não mais em ordem cronológica, de modo que decorram umas das
outras. Com esse material didaticamente organizado, e utilizando-se da chave
que o Espiritismo lhe oferece – a realidade do mundo espiritual e suas relações
com o mundo corporal –, Kardec parte para a explicação das passagens obscuras e
o desdobramento de todas as consequências, tendo em vista a aplicação dos
ensinos a todas as condições de vida. E essa chave, facultando compreensão do
verdadeiro sentido dos pontos ininteligíveis dos Evangelhos, da Bíblia e dos
autores sacros, permite se rasguem horizontes novos para o futuro, ao mesmo
tempo que faculta a projeção de luz não menos viva sobre os mistérios do
passado”. ( FEB ).
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