domingo, 14 de junho de 2015

As obras básicas II




“... a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.” -( A Gênese – Allan Kardec )-
 
 
 
Bom dia!
Que estas reflexões possam fazer com que mudemos nossas atitudes e vejamos todo e qualquer motivo, seja ele bom ou "ruim", à luz da razão. Lembrando sempre que tudo é para o nosso progresso.
 
 
 
 
 
 
 


O Evangelho segundo o Espiritismo

 

“Este livro – com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida foi publicado em abril de 1864, com o título Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo.

A partir da 2ª edição, em 1865, surge com o novo nome – O Evangelho segundo o Espiritismo. Contém ele um índice de referências bíblicas; o prefácio, que se constitui de uma mensagem assinada pelo Espírito da Verdade e que resume a um tempo o caráter do Espiritismo e a finalidade desta obra [...]. A introdução contém quatro itens, e o corpo da obra vinte e oito capítulos.
 
Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral.

As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse Código Divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas.

[...] Para os homens, em particular, constitui aquele Código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura

[...] . Assim argumentando, o Codificador justifica a escolha do ensino moral do Cristo para a elaboração do livro, constituindo-se, então, os princípios da moral evangélica em objeto exclusivo desta obra.

Em continuidade à tarefa, as máximas são grupadas e classificadas metodicamente, de acordo com a sua natureza – e não mais em ordem cronológica, de modo que decorram umas das outras. Com esse material didaticamente organizado, e utilizando-se da chave que o Espiritismo lhe oferece – a realidade do mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal –, Kardec parte para a explicação das passagens obscuras e o desdobramento de todas as consequências, tendo em vista a aplicação dos ensinos a todas as condições de vida. E essa chave, facultando compreensão do verdadeiro sentido dos pontos ininteligíveis dos Evangelhos, da Bíblia e dos autores sacros, permite se rasguem horizontes novos para o futuro, ao mesmo tempo que faculta a projeção de luz não menos viva sobre os mistérios do passado”. ( FEB ).

 

 
 
 
 
 
 
Que o Mestre nos abençoe sempre!


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