quinta-feira, 4 de junho de 2015

Os primeiros estudos sérios de Espiritismo


"E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre, O Espírito de Verdade". - ( São João. 14: 16 e 17 ) -



Amados irmãos, bom dia!
Foi-nos ensinado que a fé não pode ser cega, pois, a verdadeira fé é aquela que pode encarar a razão frente a frente. Foi justamente assim que o codificador se posicionou. Através do estudo, da observação, da meditação, análise e de sua própria transformação interior que ele foi sendo capacitado ao cumprimento de sua missão.
A nós também é dada tal oportunidade, que a saibamos aproveitar.









Os primeiros estudos sérios de Espiritismo


"Foi nessas reuniões [na casa da família Baudin] que comecei os meus estudos sérios de Espiritismo, menos, ainda, por meio de revelações, do que de observações. Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenômenos, a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade, a solução que eu procurara em toda a minha vida. Era, em suma, toda uma revolução nas idéias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspeção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir.

Um dos primeiros resultados que colhi das minhas observações foi que os Espíritos, nada mais sendo do que as almas dos homens, não possuíam nem a plena sabedoria, nem a ciência integral; que o saber de que dispunham se circunscrevia ao grau, que haviam alcançado, de adiantamento, e que a opinião deles só tinha o valor de uma opinião pessoal. Reconhecida desde o princípio, esta verdade me preservou do grave escolho de crer na infalibilidade dos Espíritos e me impediu de formular teorias prematuras, tendo por base o que fora dito por um ou alguns deles. O simples fato da comunicação com os Espíritos, dissessem eles o que dissessem, provava a existência do mundo invisível ambiente. 
Já era um ponto essencial, um imenso campo aberto às nossas explorações, a chave de inúmeros fenômenos até então inexplicados. 

O segundo ponto, não menos importante, era que aquela comunicação permitia se conhecessem o estado desse mundo, seus costumes, se assim nos podemos exprimir. Vi logo que cada Espírito, em virtude da sua posição pessoal e de seus conhecimentos, me desvendava uma face daquele mundo, do mesmo modo que se chega a conhecer o estado de um país, interrogando habitantes seus de todas as classes, não podendo um só, individualmente, informar-nos de tudo. 
Compete ao observador formar o conjunto, por meio dos documentos colhidos de diferentes lados, colecionados, coordenados e comparados uns com outros. Conduzi-me, pois, com os Espíritos, como houvera feito com homens. Para mim, eles foram, do menor ao maior, meios de me informar e não reveladores predestinados". -( FEB )-








Que a graça e a paz sejam conosco!

5 comentários:

  1. Eu sou uma nova simpatizante espírita, não sei quase nada, e não sei por onde começar .... São tantas coisas.

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    1. Comece pela brochura indicada pelo próprio Allan Kardec, "O que é o Espiritismo?"(1859)

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  2. o espiritismo me cativa.. mesmo sem saber nada sobre.. mas por admirar pessoas espíritas.. me identifico. mas não sei por onde começar a ler para entender e seguir

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