“... a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.” -( A Gênese – Allan Kardec )-
Amados irmãos, bom dia!
Hoje concluímos os comentários sobre as obras básicas da Doutrina Espírita. Sugerimos a todos procurar por elas, estudá-las com empenho para que os ensinamentos alí contidos se façam presentes em nossa existência. Que nosso Mestre Jesus e a Espiritualidade Maior sejam conosco para que as compreendamos e as vivamos.
Concordância de princípios nas Obras da Codificação – unidade
doutrinária
"Existe uma concordância de princípios nas obras da Codificação Espírita,
de forma que, em O Livro dos Espíritos – a primeira obra básica publicada – há
um núcleo central e conceitos espíritas que compreende as partes primeira e
segunda (até o capítulo VI), e que tratam, respectivamente, «Das causas primá-
rias» e do «mundo espírita».
A parte segunda, do capítulo VI ao XI, constitui a
fonte de O Livro dos Médiuns.
A parte terceira («Das leis Morais»), origina o
Evangelho segundo o Espiritismo.
A parte quarta («Das esperanças e consolações»)
fornece subsídios para o livro O Céu e o Inferno.
A Gênese, por sua vez, tem
como fonte as partes primeira (capítulos II, III e IV), segunda (capítulos IX, X e
XI) e terceira (capítulos IV e V). A Introdução e os Prolegômenos de O Livro dos Espíritos originou a obra O que é o Espiritismo. Esta obra, na verdade, não faz parte
do chamado pentateuco kardequiano. Foi citada para indicar a sua origem.
Essa concordância revela a unidade doutrinária do Espiritismo, conforme
registra Deolindo Amorim, em seus Cadernos Doutrinários. Diz este eminente
pensador espírita que O Livro dos Espíritos é a coluna central do Espiritismo, não
só porque foi a primeira obra a ser publicada, mas porque nele estão inseridos os
ensinos básicos da Doutrina. Todos os demais livros da Codificação contêm o
desdobramento desses ensinos, constituindo com O Livro dos Espíritos um corpo
de doutrina, em que todas as partes se ajustam de forma harmônica e
interdependente. Assinala ainda o mencionado autor que, possuindo a Doutrina
Espírita três aspectos fundamentais – científico, filosófico e religioso –, não
poderiam esses ser estudados ou desenvolvidos de modo unilateral, sob pena de
se quebrar a referida unidade doutrinária. Do mesmo modo, seria inconveniente
fazer um estudo exclusivo de O Livro dos Espíritos, ou de O Evangelho segundo
o Espiritismo, e assim por diante, porque, estando todas as obras da Codificação
interligadas, perder-se- ia a visão de conjunto, indispensável à sua compreensão.
Ressalta, por fim, que a força da Doutrina Espírita está, justamente, na segurança
de sua unidade.
Concluindo com Emmanuel, pode-se dizer que [...] os princípios codificados
por Allan Kardec abrem uma nova era para o Espírito humano, compelindo-o à
auscultação de si mesmo, no reajuste dos caminhos traçados por Jesus ao verdadeiro
progresso da alma, e explicam que o Espiritismo, por isso mesmo, é o disciplinador
de nossa liberdade, não apenas para que tenhamos na Terra uma vida social
dignificante, mas também para que tenhamos, no campo do espírito, uma vida individual
harmoniosa, devidamente ajustada aos impositivos da Vida Universal Perfeita,
consoante as normas de Eterna Justiça, elaboradas pelo supremo equilíbrio das
Leis de Deus". -( FEB )-
Portanto amados irmãos, busquemos o conhecimento para que a vida seja plena em nossa caminhada.
A graça e a paz sejam conosco!
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