"Que é Deus?
É a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". L.E, p. 1.
Amados irmãos, bom dia!
Muito se discute se existe ou não o mundo espiritual. Como se não bastassem as bênçãos que diariamente recebemos ou olhar ao redor e perceber a grandeza e perfeição do mundo em que vivemos, todo ser vivente, a natureza e sua diversidade, o universo e suas maravilhas; mas, estamos sempre querendo provas... continuemos, pois, nossos estudos, pois, como disse São João: "conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará".
Provas da existência e da
sobrevivência do Espírito
“À pergunta -
existe a alma? [ou Espírito] - a ciência responde talvez, os fenômenos do
magnetismo, do hipnotismo e da anestesia dizem que sim, e nisso confirmam todas
as deduções da filosofia e as afirmações da consciência.
Constrangidos,
pela evidência dos fatos, a admitir uma força diretriz no homem, grande número
de materialistas se refugiam em uma última negativa, sustentando que essa
energia se extingue com o corpo, de que ela não era senão uma emanação. Como
todas as forças físicas e químicas, dizem eles, a alma, essa resultante vital,
cessa com a causa que a produz; morto o homem, está aniquilada a alma.
Será possível?
Não seremos mais que um simples conglomerado vulgar de moléculas sem solidariedade
umas com as outras? Deve desaparecer para sempre nossa individualidade cheia de
amor e, do que foi um homem, não restará verdadeiramente senão um cadáver
destinado a desagregar-se, lentamente, na fria noite do túmulo?
A primeira
refutação a esse pensamento de que o Espírito – ou a alma – se origina da matéria
vem do raciocínio lógico de Descartes: cogito, ergo sum (penso, logo existo),
que poderia ser entendido assim: a matéria por si mesma não pensa, logo existe em
mim, além da matéria, algo que é o agente do meu pensamento. Poder-se-ia
admitir que é o cérebro que segrega esse pensamento, como o fígado segrega a
bílis? Seria isso ilógico considerarmos que, sendo o pensamento um efeito
inteligente, não reclamaria a existência de uma causa também inteligente?
Allan Kardec
assinala que a [...] dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem
como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles.
Geralmente, são figurados como seres à parte na criação e de cuja existência não
está demonstrada a necessidade. [...] Seja qual for a ideia que dos Espíritos
se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio
inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta
deste princípio.
Se a crença nos
Espíritos e nas suas manifestações – afirma ainda Kardec – representasse uma
concepção singular, fosse produto de um sistema, poderia, com visos de razão,
merecer a suspeita de ilusória. Digam-nos, porém, por que com ela deparamos tão
vivaz entre todos os povos, antigos e modernos, e nos livros santos de todas as
religiões conhecidas? É, respondem os críticos, porque, desde todos os tempos, o
homem teve o gosto do maravilhoso. – Mas, que entendeis por maravilhoso? – O
que é sobrenatural. – Que entendeis por sobrenatural? – O que é contrário às
leis da Natureza. – Conheceis, porventura, tão bem essas leis, que possais
marcar limite ao poder de Deus? Pois bem! Provai então que a existência dos
Espíritos e suas manifestações são contrárias às leis da Natureza; que não é,
nem pode ser uma destas leis. Acompanhai a Doutrina Espírita e vede se todos os
elos, ligados uniformemente à cadeia, não apresentam todos os caracteres de uma
lei admirável, que resolve tudo o que as filosofias até agora não puderam
resolver.
Os
fenômenos que evidenciam a existência e a sobrevivência do Espírito vêm sendo
pesquisados, sobretudo a partir do século XIX, por pessoas sérias e
conceituadas em vários países. A pesquisa existente a respeito desse assunto é
muito rica. Citaremos aqui apenas algumas modalidades desse trabalho investigativo”.
( FEB )
Que a graça e a paz sejam conosco!
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