sexta-feira, 26 de junho de 2015

Provas da existência e da sobrevivência do Espírito


"Que é Deus?

É a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas". L.E, p. 1.
 
 
 
Amados irmãos, bom dia!
Muito se discute se existe ou não o mundo espiritual. Como se não bastassem as bênçãos que diariamente recebemos ou olhar ao redor e perceber a grandeza e perfeição do mundo em que vivemos, todo ser vivente, a natureza e sua diversidade, o universo e suas maravilhas; mas, estamos sempre querendo provas... continuemos, pois, nossos estudos, pois, como disse São João: "conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Provas da existência e da sobrevivência do Espírito
 
“À pergunta - existe a alma? [ou Espírito] - a ciência responde talvez, os fenômenos do magnetismo, do hipnotismo e da anestesia dizem que sim, e nisso confirmam todas as deduções da filosofia e as afirmações da consciência.
Constrangidos, pela evidência dos fatos, a admitir uma força diretriz no homem, grande número de materialistas se refugiam em uma última negativa, sustentando que essa energia se extingue com o corpo, de que ela não era senão uma emanação. Como todas as forças físicas e químicas, dizem eles, a alma, essa resultante vital, cessa com a causa que a produz; morto o homem, está aniquilada a alma.
Será possível? Não seremos mais que um simples conglomerado vulgar de moléculas sem solidariedade umas com as outras? Deve desaparecer para sempre nossa individualidade cheia de amor e, do que foi um homem, não restará verdadeiramente senão um cadáver destinado a desagregar-se, lentamente, na fria noite do túmulo?
A primeira refutação a esse pensamento de que o Espírito – ou a alma – se origina da matéria vem do raciocínio lógico de Descartes: cogito, ergo sum (penso, logo existo), que poderia ser entendido assim: a matéria por si mesma não pensa, logo existe em mim, além da matéria, algo que é o agente do meu pensamento. Poder-se-ia admitir que é o cérebro que segrega esse pensamento, como o fígado segrega a bílis? Seria isso ilógico considerarmos que, sendo o pensamento um efeito inteligente, não reclamaria a existência de uma causa também inteligente?
Allan Kardec assinala que a [...] dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte na criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade. [...] Seja qual for a ideia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio.
Se a crença nos Espíritos e nas suas manifestações – afirma ainda Kardec – representasse uma concepção singular, fosse produto de um sistema, poderia, com visos de razão, merecer a suspeita de ilusória. Digam-nos, porém, por que com ela deparamos tão vivaz entre todos os povos, antigos e modernos, e nos livros santos de todas as religiões conhecidas? É, respondem os críticos, porque, desde todos os tempos, o homem teve o gosto do maravilhoso. – Mas, que entendeis por maravilhoso? – O que é sobrenatural. – Que entendeis por sobrenatural? – O que é contrário às leis da Natureza. – Conheceis, porventura, tão bem essas leis, que possais marcar limite ao poder de Deus? Pois bem! Provai então que a existência dos Espíritos e suas manifestações são contrárias às leis da Natureza; que não é, nem pode ser uma destas leis. Acompanhai a Doutrina Espírita e vede se todos os elos, ligados uniformemente à cadeia, não apresentam todos os caracteres de uma lei admirável, que resolve tudo o que as filosofias até agora não puderam resolver.
 
Os fenômenos que evidenciam a existência e a sobrevivência do Espírito vêm sendo pesquisados, sobretudo a partir do século XIX, por pessoas sérias e conceituadas em vários países. A pesquisa existente a respeito desse assunto é muito rica. Citaremos aqui apenas algumas modalidades desse trabalho investigativo”. ( FEB )
 
 
 
 
 
 
Que a graça e a paz sejam conosco!

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