“... a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.” -( A Gênese – Allan Kardec )-
Amados irmãos, bom dia!
A fé que devemos viver tem que ser a que encara a razão de frente. É nesse sentido que vamos falar hoje sobre a quinta obra da Doutrina, onde encontramos o embasamento científico.
A Gênese
Publicado em janeiro de 1868, com o nome de A Gênese – os
Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, este livro fecha o ciclo das
obras da Codificação Espírita.
Em sua folha de rosto está escrito: A Doutrina Espírita há
resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a
constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua
grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação
delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
O objeto desta obra é, conforme o título indica, o estudo de
três pontos, a saber: a gênese, propriamente dita, do I ao XII capítulo; os
milagres, do XIII ao XV capítulo, e as predições, do XVI ao XVIII capítulo.
Em mensagem datada de dezembro de 1867, o Espírito São Luís,
referindo-se ao livro que estava prestes a surgir, assim se expressa: Esta obra
vem a propósito, no sentido de que a Doutrina está hoje bem firmada do ponto de
vista moral e religioso. Seja qual for a direção que tome doravante, tem raízes
muito profundas no coração dos adeptos, para que ninguém possa temer se desvie
ela de sua rota. O Espiritismo atualmente entra numa nova fase. Ao atributo de
consolador alia o de instrutor e diretor do espírito, em ciência e em
filosofia, como em moralidade. A caridade, sua base inabalável, dele fez o laço
das almas eternas; a ciência, a solidariedade, a progressão, o espírito liberal
dele farão o traço de união das almas fortes.
[...] A questão de origem que se liga à Gênese é para todos
apaixonante. Um livro escrito sobre esta matéria deve, em consequência, interessar
a todos os espíritos sérios. Por esse livro, como vos disse, o Espiritismo
entra numa nova fase e esta preparará as vias da fase que se abrirá mais tarde
[...]. É que, com [...] o seu livro A Gênese, o Codificador abria uma brecha
seriíssima em vastos domínios da Ciência, sem deixar, por isso, de penetrar em
ínvios terrenos antes reservados à Teologia ou à Filosofia [...]. No que se
refere à importância e oportunidade da obra, duas mensagens – endereçadas a
Kardec pelos Espíritos que o secundaram na sua elaboração – merecem destaque.
A
primeira, datada de setembro de 1867, diz o seguinte: Pessoalmente, estou
satisfeito com o trabalho [de elaboração de A Gênese], mas a minha opinião
pouco vale, a par da satisfação daqueles a quem ela transformará. O que, sobretudo,
me alegra são as consequências que produzirá sobre as massas, tanto no espaço,
quanto na Terra.
A segunda, com data de julho de 1868, afirma: Está apenas em
começo a impulsão que A Gênese produziu e muitos elementos, abalados por ela,
se colocarão, dentro em pouco, sob a tua bandeira. Outras obras sérias também
aparecerão, para acabar de esclarecer o juízo humano sobre a nova doutrina.
Conforme foi previsto nessas mensagens, muitos ficaram
realmente abalados pelos novos estudos e, como consequência, surgiram
importantes pesquisas, livros, tratados, marcas da fase nova na qual entrara o
Espiritismo, de acordo com a afirmativa do Espírito São Luís: [...] o
Espiritismo entra numa nova fase e esta preparará as vias da fase que se abrirá
mais tarde [...] cada coisa deve vir a seu tempo.
A graça e a paz sejam conosco!
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