sábado, 6 de junho de 2015

O nome, as obras e a atuação de Kardec na codificação da Doutrina Espírita


"E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre, O Espírito de Verdade". -( São João. 14: 16 e 17 )-



Amados irmãos, bom dia!
Para que a obra do Senhor seja cumprida em nós, devemos nos dispor à Sua vontade, pois, "é interessante verificar que o Mestre destaca, entre todos os discípulos, aquele que lhe ouve os ensinamentos e os pratica. Daí se conclui que os homens de fé não são aqueles apenas palavrosos e entusiastas, mas os que são portadores igualmente da atenção e da boa-vontade, perante as lições de Jesus, examinando-lhes o conteúdo espiritual para o trabalho de aplicação no esforço diário". -( O Pão Nosso – Chico Xavier )-











O nome Allan Kardec

"Quando da publicação de O Livro dos Espíritos, o autor se viu diante de um sério problema: como assinar o trabalho? E mais uma vez prevaleceu o bom senso do professor Rivail, segundo se depreende das palavras do biógrafo: No momento de publicá-lo – diz H. Sausse [na obra Biographie d´Allan Kardec 4ª edição, p. 32], o Autor ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com seu nome – Hippolyte Léon Denizard Rivail, ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou o alvitre de o assinar com o nome Allan Kardec, nome que, segundo lhe revelara o guia, [Zéfiro], ele tivera ao tempo dos druidas* [nas Gálias, hoje França].


As obras espíritas

Além de O Livro dos Espíritos, saído a lume em 18 de abril de 1857, Kardec escreveu muitas outras obras espíritas, das quais se destacam: A Revista Espírita (1º de janeiro de 1858); O que é o Espiritismo (julho de 1859); O Livro dos Médiuns (15 de janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo (abril de 1864); O Céu e o Inferno (agosto de 1865); A Gênese (16 de janeiro de 1868). Após a sua desencarnação, foi publicado em 1890, em Paris, por P. G. Leymarie, o livro Obras Póstumas – coletânea de escritos do Codificador do Espiritismo. * Druidas: Sacerdotes dos gauleses e dos celtas. Não tinham templos, reuniam-se nos bosques e veneravam certas plantas, tais como o visco e o carvalho. Acreditavam na imortalidade da alma e na metempsicose (transmigração da alma em corpos de animais). Sua filosofia é quase desconhecida, porque não a escreveram, confiando-a à memória de seus discípulos. Não menos importante é a correspondência, mediante a qual Kardec estabeleceu contato com escritores, políticos, eclesiásticos, sábios, pessoas de todas as condições e de todos os lugares, esforçando-se [...] por consolar, satisfazer e instruir, abrindo às almas aflitas e torturadas as ridentes e doces perspectivas da vida supraterrestre.



A atuação de Kardec na codificação da Doutrina Espírita

É voz geral entre os estudiosos da Doutrina Espírita – no que diz respeito ao trabalho da codificação – que Kardec não foi simples compilador, tendo sua tarefa ido muito além da coleta e seleção do material, isto é, das mensagens recebidas do mundo espiritual. Sobre este assunto, Wantuil e Thiesen fazem os seguintes comentários: Conquanto Kardec sempre repetisse que o mérito da obra cabia todo aos Espíritos que a ditaram, não é menos verdadeiro que a ele é que coube a ingente tarefa de organizar e ordenar as perguntas (e que perguntas!) sobre os assuntos mais simples aos mais complexos, abrangendo variados ramos do conhecimento humano. A distribuição didática das matérias encerradas no texto; a redação dos comentários às respostas dos Espíritos, os quais primam pela concisão e pela clareza com que foram expostos; a precisão com que intitula capítulos e subcapítulos; as elucidações complementares de sua autoria; as observações e anotações, as paráfrases e conclusões, sempre profundas e incisivas; e bem assim a sua notável «Introdução» – tudo isto atesta a grande cultura de Kardec, o carinho e a diligência com que ele se houve no afanoso trabalho que se comprometera a publicar. Kardec fez o que ninguém ainda havia feito: foi o primeiro a formar com os fatos observados um corpo de doutrina metódico e regular, claro e inteligível para todos, extraindo do amontoado caótico de mensagens mediúnicas os princípios fundamentais com que elaborou uma nova doutrina filosófica, de caráter científico e de consequências morais ou religiosas". -( FEB )-








Que o Senhor nosso Deus e os bons Espíritos nos sustentem a fim de que permaneçamos na luz.
A graça e a paz sejam conosco!

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