"E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre, O Espírito de Verdade". -( São João. 14: 16 e 17 )-
Amados irmãos, bom dia!
Para que a obra do Senhor seja cumprida em nós, devemos nos dispor à Sua vontade, pois, "é interessante
verificar que o Mestre destaca, entre todos os discípulos, aquele que lhe ouve os
ensinamentos e os pratica. Daí se conclui que os homens de fé não são aqueles apenas
palavrosos e entusiastas, mas os que são portadores igualmente da atenção e da
boa-vontade, perante as lições de Jesus, examinando-lhes o conteúdo espiritual para o trabalho
de aplicação no esforço diário". -( O Pão Nosso – Chico Xavier )-
O nome Allan Kardec
"Quando da publicação de O Livro
dos Espíritos, o autor se viu diante de um sério problema: como assinar o
trabalho? E mais uma vez prevaleceu o bom senso do professor Rivail, segundo se
depreende das palavras do biógrafo: No momento de publicá-lo – diz H. Sausse
[na obra Biographie d´Allan Kardec 4ª edição, p. 32], o Autor ficou muito
embaraçado em resolver como o assinaria, se com seu nome – Hippolyte Léon
Denizard Rivail, ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do
mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar
confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou o
alvitre de o assinar com o nome Allan Kardec, nome que, segundo lhe revelara o
guia, [Zéfiro], ele tivera ao tempo dos druidas* [nas Gálias, hoje França].
As obras espíritas
Além de O Livro dos Espíritos,
saído a lume em 18 de abril de 1857, Kardec escreveu muitas outras obras
espíritas, das quais se destacam: A Revista Espírita (1º de janeiro de 1858); O
que é o Espiritismo (julho de 1859); O Livro dos Médiuns (15 de janeiro de
1861); O Evangelho segundo o Espiritismo (abril de 1864); O Céu e o Inferno
(agosto de 1865); A Gênese (16 de janeiro de 1868). Após a sua desencarnação,
foi publicado em 1890, em Paris, por P. G. Leymarie, o livro Obras Póstumas –
coletânea de escritos do Codificador do Espiritismo. * Druidas: Sacerdotes dos
gauleses e dos celtas. Não tinham templos, reuniam-se nos bosques e veneravam
certas plantas, tais como o visco e o carvalho. Acreditavam na imortalidade da
alma e na metempsicose (transmigração da alma em corpos de animais). Sua
filosofia é quase desconhecida, porque não a escreveram, confiando-a à memória
de seus discípulos. Não menos importante é a correspondência, mediante a qual
Kardec estabeleceu contato com escritores, políticos, eclesiásticos, sábios,
pessoas de todas as condições e de todos os lugares, esforçando-se [...] por
consolar, satisfazer e instruir, abrindo às almas aflitas e torturadas as
ridentes e doces perspectivas da vida supraterrestre.
A atuação de Kardec na codificação da Doutrina Espírita
É voz geral entre os estudiosos
da Doutrina Espírita – no que diz respeito ao trabalho da codificação – que
Kardec não foi simples compilador, tendo sua tarefa ido muito além da coleta e
seleção do material, isto é, das mensagens recebidas do mundo espiritual. Sobre
este assunto, Wantuil e Thiesen fazem os seguintes comentários: Conquanto
Kardec sempre repetisse que o mérito da obra cabia todo aos Espíritos que a
ditaram, não é menos verdadeiro que a ele é que coube a ingente tarefa de
organizar e ordenar as perguntas (e que perguntas!) sobre os assuntos mais
simples aos mais complexos, abrangendo variados ramos do conhecimento humano. A
distribuição didática das matérias encerradas no texto; a redação dos
comentários às respostas dos Espíritos, os quais primam pela concisão e pela
clareza com que foram expostos; a precisão com que intitula capítulos e
subcapítulos; as elucidações complementares de sua autoria; as observações e
anotações, as paráfrases e conclusões, sempre profundas e incisivas; e bem
assim a sua notável «Introdução» – tudo isto atesta a grande cultura de Kardec,
o carinho e a diligência com que ele se houve no afanoso trabalho que se
comprometera a publicar. Kardec fez o que ninguém ainda havia feito: foi o
primeiro a formar com os fatos observados um corpo de doutrina metódico e
regular, claro e inteligível para todos, extraindo do amontoado caótico de
mensagens mediúnicas os princípios fundamentais com que elaborou uma nova
doutrina filosófica, de caráter científico e de consequências morais ou
religiosas". -( FEB )-
Que o Senhor nosso Deus e os bons Espíritos nos sustentem a fim de que permaneçamos na luz.
A graça e a paz sejam conosco!
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