quarta-feira, 10 de junho de 2015

O Espiritismo e a lógica indutiva


“... a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.” -( A Gênese – Allan Kardec )-



Amados irmãos, bom dia!
Continuando nossos estudos, hoje veremos a importância da indução científica na análise dos fatos novos que surgiram com a Doutrina.
Que nosso Pai e os bons Espíritos nos "induzam" sempre com seu amor e conhecimento ao entendimento de seus profundos ensinamentos.









O Espiritismo e a lógica indutiva 


Na indução científica, chega-se à generalização pela análise das partes. Esse tipo de lógica exige observações repetidas de uma experiência ou de um acontecimento. Da observação de muitos exemplos diferentes [partes] os cientistas podem tirar uma conclusão geral.

Foi assim que procedeu Kardec em relação à Doutrina Espírita, colocando-a confortavelmente entre as demais ciências. A respeito do caminho das induções – percorrido pela Doutrina Espírita –, Herculano Pires, em seu livro O Espírito e o Tempo, infere que é a partir da observação dos fatos positivos que o Espiritismo chega às realidades extrafísicas. 

Em A Gênese, diz-nos o Codificador: Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. 

Fica, assim, a estrutura lógica do Espiritismo caracterizada como de natureza indutiva. 

No entanto, o processo dedutivo está igualmente consagrado na Doutrina Espírita, já que o método científico exige que se combinem indução e dedução. São palavras de Kardec: Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos, procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão. 

As idéias do homem estão na razão do que ele sabe; como todas as descobertas importantes, a da constituição dos mundos [por exemplo] deveria imprimir-lhes outro curso; sob a influência desses conhecimentos novos, as crenças se modificaram; o Céu foi deslocado e a região estelar, sendo ilimitada, não mais lhe pode servir. Onde está ele, pois? E ante esta questão emudecem todas as religiões. O Espiritismo vem resolvê- la demonstrando o verdadeiro destino do homem. Tomando-se por base a natureza deste último e os atributos divinos, chega-se a uma conclusão; isto quer dizer que, partindo do conhecido, atinge-se o desconhecido por uma dedução lógica, sem falar das observações diretas que o Espiritismo faculta.



Que o Senhor nos abençoe.
A graça e a paz sejam conosco!

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