“... a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.” -( A Gênese – Allan Kardec )-
Amados irmãos, bom dia!
Continuando nossos estudos, hoje veremos a importância da indução científica na análise dos fatos novos que surgiram com a Doutrina.
Que nosso Pai e os bons Espíritos nos "induzam" sempre com seu amor e conhecimento ao entendimento de seus profundos ensinamentos.
O Espiritismo e a lógica indutiva
Na indução científica, chega-se à generalização pela análise das partes.
Esse tipo de lógica exige observações repetidas de uma experiência ou de um acontecimento.
Da observação de muitos exemplos diferentes [partes] os cientistas podem
tirar uma conclusão geral.
Foi assim que procedeu Kardec em relação à Doutrina
Espírita, colocando-a confortavelmente entre as demais ciências.
A respeito do caminho das induções – percorrido pela Doutrina Espírita –,
Herculano Pires, em seu livro O Espírito e o Tempo, infere que é a partir da observação
dos fatos positivos que o Espiritismo chega às realidades extrafísicas.
Em A Gênese, diz-nos o Codificador: Não foram os fatos que vieram a posteriori
confirmar a teoria: a teoria é que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos.
Fica, assim, a estrutura lógica do Espiritismo caracterizada como de natureza
indutiva.
No entanto, o processo dedutivo está igualmente consagrado na Doutrina
Espírita, já que o método científico exige que se combinem indução e
dedução. São palavras de Kardec: Nunca elaborei teorias preconcebidas; observava
cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos, procurava remontar
às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por
válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão.
As
idéias do homem estão na razão do que ele sabe; como todas as descobertas importantes, a da constituição dos mundos [por exemplo] deveria imprimir-lhes outro
curso; sob a influência desses conhecimentos novos, as crenças se modificaram; o Céu
foi deslocado e a região estelar, sendo ilimitada, não mais lhe pode servir. Onde está
ele, pois? E ante esta questão emudecem todas as religiões. O Espiritismo vem resolvê-
la demonstrando o verdadeiro destino do homem. Tomando-se por base a natureza
deste último e os atributos divinos, chega-se a uma conclusão; isto quer dizer que,
partindo do conhecido, atinge-se o desconhecido por uma dedução lógica, sem falar
das observações diretas que o Espiritismo faculta.
Que o Senhor nos abençoe.
A graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário