segunda-feira, 30 de maio de 2016

A cabala judaica - O calendário religioso


"Guardai-vos dos maus obreiros." -( Paulo aos Filipenses, 3: 2 )-



Amados irmãos, bom dia!
O conselho do Apóstolo aos gentios permanece cheio de oportunidade e significação, portanto, lembremos de guardar distância do que não nos convém.
Ainda vivemos em meio a tanta dificuldade devido à dureza do coração dos que não querem conhecer a verdade.
Que nosso Mestre Jesus e os bons Espíritos sejam conosco a nos intuir na prática do bom caminho.







“A Cabala é uma das correntes místicas do Judaísmo. O termo significa literalmente recepção e, por extensão, tradição. Também pode ser traduzido como recebimento, e transmissão de ensinamentos, porque os judeus místicos afirmam que a Lei escrita só poderia ser explicada pela Lei oral, ensinada de acordo com as pessoas e circunstâncias, secretamente. Essa tradição oral é transmitida de geração a geração durante milênios. Trata-se de um tema tão misterioso que, durante séculos, só homens casados e com mais de quarenta anos eram autorizados a estudá-lo. Esta regra já não é totalmente aceita e, hoje, homens e mulheres estudam os princípios básicos da Cabala.

Exige-se um certo grau de sabedoria e de maturidade espirituais para um judeu aprender “interpretá-lo fielmente, nas épocas remotas. [...] Os livros dos profetas israelitas estão saturados de palavras enigmáticas e simbólicas, constituindo um monumento parcialmente decifrado da ciência secreta dos hebreus.” Poucos judeus conhecem ou conheceram profundamente a Cabala. Moisés foi um deles. Para os místicos judeus, somente através da Cabala conseguiremos eliminar definitivamente a guerra, as destruições e as maldades existentes no mundo. O primeiro cabalista teria sido o patriarca Abraão. Ele teria visto as maravilhas da existência humana e dos mundos mais elevados. O conhecimento adquirido por Abraão teria sido transmitido oralmente aos seus descendentes. O primeiro trabalho sobre a Cabala, o Sefer Yetzirah, ou Livro da criação, é atribuído a Abraão. Esse texto básico da Cabala ensina que existem trinta e dois caminhos da sabedoria organizados, por sua vez, em dez itens denominados Sefirot ou Luzes divinas.
Estas luzes divinas, representadas nas 22 letras do alfabeto hebraico, são canais que o Criador utilizou na obra da criação. As letras são consideradas os alicerces ou vasos da criação, e incluem todas as combinações e permutações através das quais Deus criou o mundo com palavras. A Cabala procura, essencialmente, descobrir a origem de tudo o que existe: o Universo e a Terra; o ser humano, sua vida e morte; o mal; a senda do bem; o poder da prece etc.

O Antigo Testamento é um repositório de conhecimentos secretos, dos iniciados do povo judeu, e somente os grandes mestres da raça poderiam. A grande contradição do Judaísmo é, sem dúvida, a não aceitação do Cristo como o seu Messias.

A verdade, porém, é que Jesus, chegando ao mundo, não foi absolutamente entendido pelo povo judeu. Os sacerdotes não esperavam que o Redentor procurasse a hora mais escura da noite para surgir na paisagem terrestre. Segundo a sua concepção, o Senhor deveria chegar no carro magnificente de suas glórias divinas, trazido do Céu à Terra pela legião dos seus tronos e anjos; deveria humilhar todos os reis do mundo, conferindo a Israel o cetro supremo da direção de todos os povos do planeta; deveria operar todos os prodígios, ofuscando a glórias dos Césares.
Para os judeus, a vinda do Messias à Terra, surgindo sobre nuvens, com grande majestade, cercado de seus anjos e ao som de trombetas, tinha um significado muito maior do que a simples vinda de uma entidade investida apenas de poder moral. Por isso mesmo, os judeus, que esperavam no Messias um rei terreno, mais poderoso do que todos os outros reis, destinado a colocar-lhes a nação à frente de todas as demais e a reerguer o trono de Davi e o de Salomão, não quiseram reconhecê-lo no humilde filho de um carpinteiro, sem autoridade material. No entanto, estejamos certos: Jesus acompanha-lhe a marcha dolorosa através dos séculos de lutas expiatórias regeneradoras. Novos conhecimentos dimanam do Céu para o coração dos seus patriarcas e não tardará muito tempo para que vejamos os judeus compreendendo integralmente a missão sublime do verdadeiro Cristianismo e aliando-se a todos os povos da Terra para a caminhada salvadora, em busca da edificação de um mundo melhor.

O Judaísmo possui um calendário litúrgico ou religioso, conhecido como Círculo Sagrado, cujas festas principais são:

» Rosh Hashaná: Ano-novo (mais ou menos em setembro). É o dia da comemoração do aniversário da criação do mundo e o dia em que o eterno abre o livro da vida e da morte, escrevendo nele os atos que todos os viventes realizaram durante o ano.

» Yom Kippur: Dia da Expiação (também em setembro). Esse é o dia mais sagrado do ano. Os judeus adultos passam-no na Sinagoga, em orações e súplicas, observando um rigoroso jejum de 25 horas, buscando o perdão divino para os seus pecados. Reza a tradição que neste dia Deus fecha o livro da vida e da morte, selando o destino de cada indivíduo para o ano seguinte.

» Pessach: Páscoa. É celebrada aproximadamente em 14 de abril, no início da primavera. Comemorando-se a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. São oito dias de comemoração.

» Shavuot: Festa das Semanas (mais ou menos em maio). É a festa máxima do Judaísmo, pois comemora a entrega da Torá (feita por Deus) a Moisés, no monte Sinai. Ela também é conhecida como Hag ha Bicurim (Festa das Primícias).” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







118. Podem os Espíritos degenerar? 

“Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece. Pode permanecer estacionário, mas não retrograda.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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