"Mas agora, despojai-vos também de todas estas coisas: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes de vossa boca." -( Colossenses, 3: 8 )-
Amados irmãos, bom dia!
Devemos nos despojar de tudo o que limita a caminhada. Fardos pesados de egoísmo, orgulho e afins, não devem ser levados em nossa caminhada rumo a nossa reforma íntima. Roguemos a nosso Mestre Jesus que tenhamos força e coragem para caminharmos apenas motivados pelo seu exemplo e amor. Que a Espiritualidade superior seja conosco.
Informações históricas
“É surpreendente a influência
exercida pelos judeus na cultura ocidental, quando se considera a simplicidade
de suas origens e o tamanho minúsculo do território onde se fixaram: cerca de
250 quilômetros de extensão e 80 quilômetros de largura na parte mais ampla. A
palavra judeu deriva de Judeia, nome de uma parte do antigo reino de Israel. A
religião é também chamada de moisaica, já que considera Moisés um dos seus
fundadores. O Estado de Israel define o judeu como alguém cuja mãe é judia, e
que não pratica nenhuma outra fé. Aos poucos, porém, esta definição foi
ampliada para incluir o cônjuge. O Judaísmo não é apenas uma comunidade
religiosa, mas também étnica.
O povo de Israel acredita-se
descendente dos patriarcas Abraão, Isaac (Isaque) e Jacob (ou Jacó), e das
matriarcas Sarah (Sarai ou Sara), Rebeca, Raquel e Lia, os quais teriam moldado
os caracteres da raça pela aliança que fizeram com Deus. Segundo as tradições,
Abraão, um habitante da alta Mesopotâmia, deixou a cidade de Ur, em Harã —
atualmente situada no sul do Iraque —, partindo com sua esposa Sara e Ló, um
sobrinho e demais pessoas do seu clã, em buscada terra habitada pelos cananeus,
onde criaria os seus filhos. Abraão teria recebido de Deus a inspiração de
estabelecer-se nesse país, fundando ali uma descendência, cumulada de favores
por Deus e objeto de sua especial predileção. (Gênesis, 12) O local onde Abraão
foi viver recebeu o nome de Canaã ou Terra Prometida. O poder patriarcal de
Abraão foi, com a sua morte, transferido ao seu filho Isaque e deste para Jacó,
que, por sua vez, o passou para seus doze filhos. (Gênesis, 35) Sabe-se, porém,
que o primeiro filho de Abraão não foi Isaque, este era filho que teve com
Sara, sua esposa (Gênesis, 21:1-8), gerado após o nascimento do primogênito Ismael
com a escrava egípcia Hagar ou Agar (Gênesis, 16:1-16). Após a morte de Sara,
Abraão casa com Quetura que lhe geraram seis filhos: Zinrã, Jocsã, Meda, Mídia,
Isbaque e Suá (Gênesis, 25: 1-7). Abraão, entretanto, considerou o seu herdeiro
legítimo apenas Isaque (Gênesis, 25: 5).
Os doze filhos de Jacó,
considerados os legítimos descendentes de Abraão formam as doze tribos
judaicas. Um dos filhos de Jacó com Raquel (Gênesis, 30:22-26), chamado José,
foi vendido como escravo ao faraó egípcio, mas, em razão da fama e autoridade
por ele conquistadas, tornou-se vice-rei do Egito. Por volta de 1700 a.C., o
povo judeu migra para o Egito em razão da fome, onde é escravizado por aproxidamamente
400 anos (Êxodo, 1:1-14). A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300
a.C., seguida da fuga do Egito, comandada por Moisés — um judeu, criado por
Termutis, irmã do faraó, após tê-lo recolhido das águas do rio Nilo. (Êxodo,
2:1-20) Saindo do Egito, os ex-cativos atravessam o Mar Vermelho, vivendo 40
anos no deserto e submetendo-se a todo tipo de dificuldades, próprias da vida
nômade. O grande êxodo dos israelitas foi, segundo a Bíblia, de 603.550 homens
(Números, 1:46).
Durante a peregrinação pelo
deserto, Moisés recebe as Tábuas da Lei, também chamadas Decálogo ou Dez
Mandamentos, no monte Sinai, cadeia montanhosa de Horeb, fundando,
efetivamente, a religião judaica (Êxodo, 20:1-17; 34:1-4; Deuteronômio,
5:1-21). As Tábuas da Lei foram guardadas em uma arca — Arca da Aliança —,
especialmente construída para abrigá-las. (Êxodo, 25: 10-16; 37: 1-5); haveria
ainda um tabernáculo para a arca (Êxodo, 25:1-9); um propiciatório de ouro que
deveria ser colocado acima da Arca (Êxodo, 25: 17-22). e uma mesa de madeira de
lei, coberta de ouro, contendo castiçais, também de ouro, e outros objetos
necessários ao cerimonial religioso (Êxodo, 25: 23-40). A Arca e os Dez
Mandamentos acompanharam os judeus durante o tempo em que permaneceram no
deserto com Moisés. Antes de morrer, logo após ter localizado Canaã, Moisés
nomeou Josué, filho de Num, seu sucessor, cumprindo, assim, a profecia de que
encontraria a Terra Prometida antes de sua morte (Deuteronômio, 34:1-5). Josué
foi inspirado a atravessar o rio Jordão, levando consigo os filhos de Israel à
terra que lhe foi prometida por Deus, segundo relatos de suas escrituras (I
Samuel, 1:20-28; 2:18-26). Do deserto, rio Jordão até o Líbano, daí até o rio
Eufrates, abrangendo o território dos heteus, estendendo-se até o mar, em
direção ao poente (Josué, 1: 4).
Acontece que essa terra já era
habitada por diferentes povos (cananeus, heteus, heveus, ferezeus, girgaseus,
amorreus e os jebuseus), que foram dominados pelos judeus (Josué, 3:10; 5:1).
Tudo isso aconteceu no século XIII a.C., aproximadamente. As terras
conquistadas são divididas em doze partes e entregues a cada uma das tribos
judaicas. Os cananeus e outros povos continuaram em luta com os judeus
conquistadores por algum tempo, até serem contidos pelo representante da tribo
de Judá (Juízes, 1:1-36). Após a morte de Josué, cada tribo é governada por
juízes, como Samuel (I Samuel, 20-28; 2:18-26). Os juizes passaram a governar as
tribos porque os judeus, abandonando o culto a Deus, passaram a adorar outros
deuses, como Baal e Astarote (Juízes, 2:11-16). Posteriormente, os juizes foram
substituídos por reis (I Samuel, 8: 1-6; 9-12) como Saul, da tribo de Benjamin
(I Samuel, 10: 1-27), Davi (I Samuel, 16: 1; 10-13; II Samuel, 5: 1-4. I Reis,
2: 11) e Salomão (I Reis, 1:46-48), filho de Davi (II Samuel, 5:13-14; II
Crônicas, 9: 30-31), que constrói o primeiro templo de Jerusalém, entre 970 e
931 a.C.
Com a morte de Salomão,
Roboão, seu filho, torna-se rei, mas no seu reinado acontece a revolta das
tribos de Israel (II Crônicas, 10), separando-se a tribo de Davi (ou de Israel)
das demais (II Crônicas, 10:18-19), definitivamente. As tribos se organizam em
dois reinos: o de Judá e o de Israel. O reino de [...] Judá manteve a antiga
capital do rei Davi (Jerusalém) e com ela o templo histórico do rei Salomão, o
que lhe acarretou ascendência religiosa, embora a cidade de Jerusalém viesse a
ser conquistada pelo babilônio Nabucodonosor [em 586 a.C.] e mais tarde pelo
romano Pompeu. Nabucodonosor, então rei da Babilônia, destrói o templo de
Salomão e deporta a maioria do povo de Judá. A partir desse exílio na Babilônia
é que se pode falar de Judaísmo ou religião judaica, propriamente dita.
O reino de Israel, na Samaria,
é destruído em 721 a.C. No ano 586 a.C., mantendo-se a divisão das tribos
judaicas em dois reinos, nascem a esperança e a fé no advento de um messias, o
enviado de Deus, capaz de restaurar a unidade do povo, garantindo-lhe soberania
divina sobre a humanidade. Os judeus voltam à Palestina em 538 a.C. Reconstroem
aí o templo de Salomão, vivendo breves períodos de independência, interrompidos
pelas constantes invasões das potências estrangeiras. Entre os séculos II e IV
a.C., migrações voluntárias difundem a religião e a cultura judaicas por todo o
Oriente Médio. Em 63 a.C., Jerusalém é conquistada pelos romanos, sob o comando
de Pompeu. Jerusalém [...] figurou como capital do reino da Judeia, sob a
dinastia de Herodes. Em consequência de sublevação dos judeus, foi [Jerusalém]
novamente cercada e incendiada por tropas romanas, sob o comando do general e
futuro imperador Tito. Reduzida a colônia no tempo do imperador Adriano (sob o
nome de Élia Capitolina), restaurou-lhe a denominação tradicional (Jerusalém) o
imperador Constantino.
No ano 6 d.C., a Judeia
torna-se uma província de Roma. Em 70 d.C. os romanos destroem o templo e, em
135, Jerusalém é arrasada. Com a destruição do templo de Jerusalém pela segunda
vez, e da própria cidade, inicia-se o período da grande dispersão do povo
judeu, conhecida como Diáspora. Espalhados por todos os continentes, os judeus
mantêm sua unidade cultural e religiosa. A Diáspora termina em 1948, com a
criação do Estado de Israel. Existem atualmente cerca de 13 milhões de judeus
em todo o mundo; 4,5 milhões vivem no Estado de Israel.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros
maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes,
isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com
o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente
à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para
aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a
pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus
lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento.
Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais
depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam
murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem,
permanecem afastados da perfeição e da prometida
felicidade.”
a) — Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em
sua origem, seriam como as crianças, ignorantes e inexperientes,
só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de
que carecem com o percorrerem as diferentes fases da vida?
“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva
ignorante e imperfeita. Seu aproveitamento depende
da sua maior ou menor docilidade. Mas, a vida do homem
tem termo, ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao
infinito.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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