sexta-feira, 27 de maio de 2016

O Judaísmo


"Mas agora, despojai-vos também de todas estas coisas: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes de vossa boca." -( Colossenses, 3: 8 )-



Amados irmãos, bom dia!
Devemos nos despojar de tudo o que limita a caminhada. Fardos pesados de egoísmo, orgulho e afins, não devem ser levados em nossa caminhada rumo a nossa reforma íntima. Roguemos a nosso Mestre Jesus que tenhamos força e coragem para caminharmos apenas motivados pelo seu exemplo e amor. Que a Espiritualidade superior seja conosco.









Informações históricas

“É surpreendente a influência exercida pelos judeus na cultura ocidental, quando se considera a simplicidade de suas origens e o tamanho minúsculo do território onde se fixaram: cerca de 250 quilômetros de extensão e 80 quilômetros de largura na parte mais ampla. A palavra judeu deriva de Judeia, nome de uma parte do antigo reino de Israel. A religião é também chamada de moisaica, já que considera Moisés um dos seus fundadores. O Estado de Israel define o judeu como alguém cuja mãe é judia, e que não pratica nenhuma outra fé. Aos poucos, porém, esta definição foi ampliada para incluir o cônjuge. O Judaísmo não é apenas uma comunidade religiosa, mas também étnica.

O povo de Israel acredita-se descendente dos patriarcas Abraão, Isaac (Isaque) e Jacob (ou Jacó), e das matriarcas Sarah (Sarai ou Sara), Rebeca, Raquel e Lia, os quais teriam moldado os caracteres da raça pela aliança que fizeram com Deus. Segundo as tradições, Abraão, um habitante da alta Mesopotâmia, deixou a cidade de Ur, em Harã — atualmente situada no sul do Iraque —, partindo com sua esposa Sara e Ló, um sobrinho e demais pessoas do seu clã, em buscada terra habitada pelos cananeus, onde criaria os seus filhos. Abraão teria recebido de Deus a inspiração de estabelecer-se nesse país, fundando ali uma descendência, cumulada de favores por Deus e objeto de sua especial predileção. (Gênesis, 12) O local onde Abraão foi viver recebeu o nome de Canaã ou Terra Prometida. O poder patriarcal de Abraão foi, com a sua morte, transferido ao seu filho Isaque e deste para Jacó, que, por sua vez, o passou para seus doze filhos. (Gênesis, 35) Sabe-se, porém, que o primeiro filho de Abraão não foi Isaque, este era filho que teve com Sara, sua esposa (Gênesis, 21:1-8), gerado após o nascimento do primogênito Ismael com a escrava egípcia Hagar ou Agar (Gênesis, 16:1-16). Após a morte de Sara, Abraão casa com Quetura que lhe geraram seis filhos: Zinrã, Jocsã, Meda, Mídia, Isbaque e Suá (Gênesis, 25: 1-7). Abraão, entretanto, considerou o seu herdeiro legítimo apenas Isaque (Gênesis, 25: 5).

Os doze filhos de Jacó, considerados os legítimos descendentes de Abraão formam as doze tribos judaicas. Um dos filhos de Jacó com Raquel (Gênesis, 30:22-26), chamado José, foi vendido como escravo ao faraó egípcio, mas, em razão da fama e autoridade por ele conquistadas, tornou-se vice-rei do Egito. Por volta de 1700 a.C., o povo judeu migra para o Egito em razão da fome, onde é escravizado por aproxidamamente 400 anos (Êxodo, 1:1-14). A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 a.C., seguida da fuga do Egito, comandada por Moisés — um judeu, criado por Termutis, irmã do faraó, após tê-lo recolhido das águas do rio Nilo. (Êxodo, 2:1-20) Saindo do Egito, os ex-cativos atravessam o Mar Vermelho, vivendo 40 anos no deserto e submetendo-se a todo tipo de dificuldades, próprias da vida nômade. O grande êxodo dos israelitas foi, segundo a Bíblia, de 603.550 homens (Números, 1:46).

Durante a peregrinação pelo deserto, Moisés recebe as Tábuas da Lei, também chamadas Decálogo ou Dez Mandamentos, no monte Sinai, cadeia montanhosa de Horeb, fundando, efetivamente, a religião judaica (Êxodo, 20:1-17; 34:1-4; Deuteronômio, 5:1-21). As Tábuas da Lei foram guardadas em uma arca — Arca da Aliança —, especialmente construída para abrigá-las. (Êxodo, 25: 10-16; 37: 1-5); haveria ainda um tabernáculo para a arca (Êxodo, 25:1-9); um propiciatório de ouro que deveria ser colocado acima da Arca (Êxodo, 25: 17-22). e uma mesa de madeira de lei, coberta de ouro, contendo castiçais, também de ouro, e outros objetos necessários ao cerimonial religioso (Êxodo, 25: 23-40). A Arca e os Dez Mandamentos acompanharam os judeus durante o tempo em que permaneceram no deserto com Moisés. Antes de morrer, logo após ter localizado Canaã, Moisés nomeou Josué, filho de Num, seu sucessor, cumprindo, assim, a profecia de que encontraria a Terra Prometida antes de sua morte (Deuteronômio, 34:1-5). Josué foi inspirado a atravessar o rio Jordão, levando consigo os filhos de Israel à terra que lhe foi prometida por Deus, segundo relatos de suas escrituras (I Samuel, 1:20-28; 2:18-26). Do deserto, rio Jordão até o Líbano, daí até o rio Eufrates, abrangendo o território dos heteus, estendendo-se até o mar, em direção ao poente (Josué, 1: 4).

Acontece que essa terra já era habitada por diferentes povos (cananeus, heteus, heveus, ferezeus, girgaseus, amorreus e os jebuseus), que foram dominados pelos judeus (Josué, 3:10; 5:1). Tudo isso aconteceu no século XIII a.C., aproximadamente. As terras conquistadas são divididas em doze partes e entregues a cada uma das tribos judaicas. Os cananeus e outros povos continuaram em luta com os judeus conquistadores por algum tempo, até serem contidos pelo representante da tribo de Judá (Juízes, 1:1-36). Após a morte de Josué, cada tribo é governada por juízes, como Samuel (I Samuel, 20-28; 2:18-26). Os juizes passaram a governar as tribos porque os judeus, abandonando o culto a Deus, passaram a adorar outros deuses, como Baal e Astarote (Juízes, 2:11-16). Posteriormente, os juizes foram substituídos por reis (I Samuel, 8: 1-6; 9-12) como Saul, da tribo de Benjamin (I Samuel, 10: 1-27), Davi (I Samuel, 16: 1; 10-13; II Samuel, 5: 1-4. I Reis, 2: 11) e Salomão (I Reis, 1:46-48), filho de Davi (II Samuel, 5:13-14; II Crônicas, 9: 30-31), que constrói o primeiro templo de Jerusalém, entre 970 e 931 a.C.

Com a morte de Salomão, Roboão, seu filho, torna-se rei, mas no seu reinado acontece a revolta das tribos de Israel (II Crônicas, 10), separando-se a tribo de Davi (ou de Israel) das demais (II Crônicas, 10:18-19), definitivamente. As tribos se organizam em dois reinos: o de Judá e o de Israel. O reino de [...] Judá manteve a antiga capital do rei Davi (Jerusalém) e com ela o templo histórico do rei Salomão, o que lhe acarretou ascendência religiosa, embora a cidade de Jerusalém viesse a ser conquistada pelo babilônio Nabucodonosor [em 586 a.C.] e mais tarde pelo romano Pompeu. Nabucodonosor, então rei da Babilônia, destrói o templo de Salomão e deporta a maioria do povo de Judá. A partir desse exílio na Babilônia é que se pode falar de Judaísmo ou religião judaica, propriamente dita.

O reino de Israel, na Samaria, é destruído em 721 a.C. No ano 586 a.C., mantendo-se a divisão das tribos judaicas em dois reinos, nascem a esperança e a fé no advento de um messias, o enviado de Deus, capaz de restaurar a unidade do povo, garantindo-lhe soberania divina sobre a humanidade. Os judeus voltam à Palestina em 538 a.C. Reconstroem aí o templo de Salomão, vivendo breves períodos de independência, interrompidos pelas constantes invasões das potências estrangeiras. Entre os séculos II e IV a.C., migrações voluntárias difundem a religião e a cultura judaicas por todo o Oriente Médio. Em 63 a.C., Jerusalém é conquistada pelos romanos, sob o comando de Pompeu. Jerusalém [...] figurou como capital do reino da Judeia, sob a dinastia de Herodes. Em consequência de sublevação dos judeus, foi [Jerusalém] novamente cercada e incendiada por tropas romanas, sob o comando do general e futuro imperador Tito. Reduzida a colônia no tempo do imperador Adriano (sob o nome de Élia Capitolina), restaurou-lhe a denominação tradicional (Jerusalém) o imperador Constantino.

No ano 6 d.C., a Judeia torna-se uma província de Roma. Em 70 d.C. os romanos destroem o templo e, em 135, Jerusalém é arrasada. Com a destruição do templo de Jerusalém pela segunda vez, e da própria cidade, inicia-se o período da grande dispersão do povo judeu, conhecida como Diáspora. Espalhados por todos os continentes, os judeus mantêm sua unidade cultural e religiosa. A Diáspora termina em 1948, com a criação do Estado de Israel. Existem atualmente cerca de 13 milhões de judeus em todo o mundo; 4,5 milhões vivem no Estado de Israel.” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos






115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus? 

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.” 

a) — Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em sua origem, seriam como as crianças, ignorantes e inexperientes, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que carecem com o percorrerem as diferentes fases da vida? 

“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva ignorante e imperfeita. Seu aproveitamento depende da sua maior ou menor docilidade. Mas, a vida do homem tem termo, ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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