segunda-feira, 23 de maio de 2016

Confucionismo


"Antes, exortai-vos uns aos outros, todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje; para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado." -( Paulo aos Hebreus, 3: 13 )-



Amados irmãos, bom dia!
Paulo nos orienta no sentido de permanecermos em constante vigília recíproca, a fim de que as conquistas que já obtivemos em nossa evolução não se percam. Que não deixemos para amanhã o convite que nos é feito hoje e que nosso Mestre Jesus nos ajude a mantermos viva a prática de seus ensinamentos.








“Confucionismo é um sistema filosófico chinês, de natureza moral e religiosa, criado por Kung-Fu-Tzu (Confúcio) e que tem por base os princípios ensinados por Lao Tsé. Entre as preocupações do Confucionismo estão a moral, a política, a educação e a religião. São conhecidas pelos chineses como Junchaio (ensinamentos dos sábios).

O Confucionismo se tornaria a doutrina oficial do império chinês durante a dinastia Han ( séculos III a. C. – III d. C.). Vários seguidores dessa doutrina moral deram continuidade aos ensinamentos de Confúcio, após esse período. Donz Zhong Shu, por exemplo, fez uma reforma no Confucionismo, fundamentando-se na teoria cosmológica dos cinco elementos. O pensamento taoístico ensina que existem na Natureza cinco elementos, os quais se interagem e se relacionam, sendo necessários à manutenção da vida: metal, madeira, terra, água e fogo. Tais elementos não devem ser vistos apenas como representações materiais, mas como símbolos e metáforas. A interação desses cinco elementos é feita por meio de dois ciclos: da produção e do controle.

Wang Chong utilizou-se de um ceticismo lógico para criticar as crenças infundadas e os mitos religiosos. Meng Zi (Mêncio ou Mâncio) e Xun Zi desenvolveram e expandiram o Confucionismo na sociedade chinesa, ensinando a doutrina dentro de uma perspectiva mais naturalista. Essa renovação doutrinária foi denominada de neoconfucionismo. Mêncio, em particular, acreditava na importância da educação para modificar a natureza humana, que se transvia em função dos conflitos e das necessidades impostas pela vida. Acreditava que, a despeito do ser humano possuir instintos naturais comuns aos animais, como o de preservação, a inteligência educada poderia conduzir o ser humano ao bem. Xun Zi, ao contrário, via na natureza perversa do homem uma herança ancestral dos instintos de preservação dos animais. Entretanto, entendia que no interior do homem há uma inteligência capaz de articular meios pelos quais se poderia evitar a manifestação da natureza instintiva.

O Confucionismo foi uma filosofia moral de profundo impacto na estrutura social e cotidiana da sociedade existente na Antiguidade. O valor ao estudo, à disciplina, à ordem, à consciência política e ao trabalho são lemas que o Confucionismo implantou na mentalidade chinesa. A história da China remonta a épocas remotíssimas, no seu passado multimilenário, e esse povo, que deixa agora entrever uma certa estagnação nos seus valores evolutivos, sempre foi igualmente acompanhado na sua marcha por aquela misericórdia infinita que, do céu, envolve todos os corações que latejam na Terra. [...] A cristalização das ideias chinesas advém, simplesmente, desse insulamento voluntário que prejudicou, nas mesmas circunstâncias, o espírito da Índia, apesar de fascinante beleza das suas tradições e dos ensinos. É que a civilização e o progresso, como a própria vida, dependem das trocas incessantes.

“Confúcio, na qualidade de missionário do Cristo, teve de saturar-se de todas as tradições chinesas, aceitar as circunstâncias imperiosas do meio, de modo a beneficiar o país na medida de suas possibilidades de compreensão.”


A doutrina de Confúcio foi dirigida à razão humana, rejeitando o misticismo e as prerrogativas dos poderes sobrenaturais. Segundo os historiadores, por se ocupar com o homem e com as coisas humanas, Confúcio ficou conhecido como o “Sócrates chinês”, preparando o solo da China, no começo da Era Cristã, para a penetração do Budismo que iria introduzir novos conhecimentos aos que foram ensinados pelos missionários chineses. De um modo geral, é o culto dos antepassados o princípio da sua fé [do Budismo]. Esse culto, cotidiano e perseverante, é a base da crença na imortalidade, porquanto de suas manifestações ressaltam as provas diárias da sobrevivência. [...] A ideia da necessidade de aperfeiçoamento espiritual é latente em todos os corações, mas o desvio inerente à compreensão do Nirvana é aí, como em numerosas correntes do Budismo, um obstáculo ao progresso geral. O Nirvana, examinado em suas expressões mais profundas, deve ser considerado como a união permanente da alma com Deus, finalidade de todos os caminhos evolutivos; nunca, porém, como sinônimo de imperturbável quietude ou beatífica realização do não ser. A vida é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. Sua manutenção depende da atividade de todos os mundos e de todos os seres.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







111. Segunda classe. ESPÍRITOS SUPERIORES. 

Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Da linguagem que empregam se exala sempre a benevolência; é uma linguagem invariavelmente digna, elevada e, muitas vezes, sublime. Sua superioridade os torna mais aptos do que os outros a nos darem noções exatas sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que é permitido ao homem saber. Comunicam-se complacentemente com os que procuram de boa-fé a verdade e cuja alma já está bastante desprendida das ligações terrenas para compreendê-la. Afastam-se, porém, daqueles a quem só a curiosidade impele, ou que, por influência da matéria, fogem à prática do bem. 

Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.



Que a graça e a paz sejam conosco!

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