sábado, 21 de maio de 2016

Budismo


"O campo é o mundo." - Jesus - ( Mateus, 13: 38 )




Amados irmãos, bom dia!
A messe é grande e os semeadores são poucos. Nosso campo é imenso, mas, poucos são os que se dedicam ao trabalho; muitos querem semear apenas nos terrenos férteis e deixam os terrenos áridos sem os cuidados que lhe são necessários. Busquemos em nosso Mestre Jesus, a direção para nosso trabalho e que nos capacite a bem executá-lo.








“O fundador do Budismo foi Sidarta Gautama (560–480 a.C.), o Buda, que significa “o iluminado”. Gautama era filho de um rajá indiano e até a idade adulta viveu no palácio compartilhando as vantagens materiais destinadas à nobreza. O Budismo apareceu na mesma época que o Janaísmo, mas sempre teve papel mais significativo. Conta-se que Buda, ao percorrer o país, em certa ocasião, encontrou “[...] os mendigos, os enfermos, os desditosos. Confrangeu-se-lhe o coração, e, certa noite, deixou o seu palácio, no esplendor de uma festa, para compartir a sorte dos desgraçados.” Foi no trato com as pessoas sofredoras e vivendo em contato com a natureza que Buda encontrou a inspiração para organizar a sua doutrina. Começou por combater as superstições e os sacrifícios. A seus discípulos nada ensinou sobre Deus, porque eles não podiam formar de Deus uma ideia justa e precisa. Mas declarou que a alma renascia constantemente até a completa depuração de suas impurezas. Liberta do cárcere corporal, iria para o nirvana, que é a completa tranquilidade do Espírito. Ensinava que a miséria humana tem origem nas ambições egoísticas. O Hinduísmo e o Budismo têm como pontos comuns: a reencarnação, o carma e a salvação. Para Buda, o ser humano está preso a uma série de renascimentos, e, como todas as ações têm consequências, o que determina o carma são os pensamentos, palavras e atos. Para o Budismo, o homem colhe o que plantou, não existindo um “destino cego” nem uma “divina providência”: uma existência está inexoravelmente presa à outra. No entanto, ao longo de uma série de renascimentos encontra o homem a passagem (porta) para a salvação, para a perfeição ou nirvana (palavra que significa “apagar”). A busca pelo nirvana é meta primordial budista, uma vez que essa doutrina ensina que durante a reencarnação não há uma verdadeira autonomia: tudo é transitório e pleno de sofrimento. Com o nirvana, a pessoa alcança uma vida sem sofrimento, de iluminação espiritual (bodhi), em que o carma e a necessidade de renascimento já não mais existiriam. Com a morte de Buda surgiram divergências entre os discípulos a respeito da interpretação dos ensinamentos búdicos. Assim, por volta de 380 a.C., realizou-se um concílio que provocou uma cisão entre os monges conservadores e os monges liberais, constituindo-se em diferentes correntes de organização religiosa. Os ensinamentos de Buda podem ser resumidos no seguinte:

» A Lei do Carma — para Buda, enquanto a pessoa não atingir o nirvana, estará escravizada à necessidade da reencarnação. Como todas as ações humanas têm consequências, é preciso que a pessoa aprenda a se depurar, pelos renascimentos sucessivos.

» Visão da Humanidade — o Budismo não aceita a ideia de uma alma individual e eterna, como é difundida nas tradições hindus. O fato de o ser humano achar que é um “eu”, ou que tem uma alma, reflete ignorância, e essa ignorância pode lhe trazer graves consequências, uma vez “que cria o desejo, e é o desejo que cria o carma”. A alma, para o Budismo, é algo tão fugaz como qualquer coisa que existe no mundo.

» As quatro nobres verdades do sofrimento — fazem parte do sermão de Benares, proferido por Buda. As quatro nobres verdades são: tudo é sofrimento; a causa do sofrimento é o desejo; o sofrimento cessa quando cessa o desejo; só assim se segue o caminho das oito vias: perfeita compreensão, perfeita aspiração, perfeita fala, perfeita conduta, perfeito meio de subsistência, perfeito esforço, perfeita atenção e perfeita contemplação. O Budismo mantém atualmente duas tendências principais: Theravada (“a escola dos antigos monges”) que enfatiza a salvação individual pela meditação, sendo predominante no sul da Ásia (Birmânia, Tailândia, Sri Lanka, Laos e Camboja); Mahayana (“o grande veículo”) que ensina ser possível a salvação das pessoas. Essa escola é mais encontrada no norte da Ásia (China, Japão, Mongólia, Tibet, Coreia e Vietnã). Na China surgiu o Zen-budismo, uma derivação da escola Mahayana, que dá ênfase à meditação como forma para alcançar a iluminação e, consequentemente, alcançar o nirvana. Atualmente, o Zen-budismo é mais praticado no Japão, onde existem cerca de vinte mil templos e cinco milhões de adeptos.” -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos







109. Quarta classe. ESPÍRITOS SÁBIOS.  

Distinguem-se pela amplitude de seus conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais, do que com as de natureza científica, para as quais têm maior aptidão. Entretanto, só encaram a ciência do ponto de vista da sua utilidade e jamais dominados por quaisquer paixões próprias dos Espíritos imperfeitos.




Que a graça e a paz sejam conosco!


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