"Porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo." -( Paulo aos Hebreus, 7: 27 )-
Amados irmãos, bom dia!
As criaturas humanas vão sempre bem na casa farta, entretanto, logo surjam dificuldades, ei-las a procura de quem as substitua nos lugares de aborrecimento e de dor. ( O Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )- Não foi isso que nosso Mestre Jesus nos ensinou oferecendo-se a si mesmo. Que tenhamos a coragem de assumir a prática desse ensinamento.
Estrutura
“Conforme visto no item
anterior, Kardec, na sua Constituição do Espiritismo, apresenta suas diretrizes
gerais para o trabalho da unificação. Ver-se-á neste item, com base também no
referido escrito do Codificador, o seu pensamento quanto à estrutura mais
adequada ao Movimento Espírita. Para isso, respigamos, nas considerações por
ele tecidas, os seguintes trechos mais significativos para o estudo deste
tópico:
Durante o período de
elaboração, a direção do Espiritismo teve que ser individual; era necessário
que todos os elementos constitutivos da Doutrina, saídos, no estado de embriões,
de uma multidão de focos, se dirigissem para um centro comum, a fim de serem aí
examinados e cotejados, de sorte que um só pensamento presidisse à coordenação
deles, a fim de estabelecer-se a unidade no conjunto e a harmonia entre todas
as partes. Adiante, prossegue: Hoje, que o trabalho de elaboração se acha
concluído, no que concerne às questões fundamentais; que estabelecidos se
encontram os princípios gerais da Ciência, a direção, de individual que houve
de ser em começo, tem que se tornar coletiva, primeiramente, porque um momento
há de vir em que o seu peso excederá as forças de um homem e, em segundo lugar,
porque maior garantia apresenta um conjunto de indivíduos, a cada um dos quais
caiba apenas um voto e que nada podem sem o concurso mútuo, do que um só
indivíduo, capaz de abusar da sua autoridade e de querer que predominem as suas
idéias pessoais. Em vez de um chefe único, a direção será confiada a uma
comissão central permanente, cuja organização e atribuições se definam de
maneira a não dar azo ao arbítrio. [...] A comissão central será, pois, a
cabeça, o verdadeiro chefe do Espiritismo, chefe coletivo, que nada poderá sem
o assentimento da maioria. Suficientemente numeroso para se esclarecer por meio
da discussão, não o será bastante para que haja confusão. [...] Para a comunidade
dos adeptos, a aprovação ou a desaprovação, o consentimento ou a recusa, as
decisões, em suma, de um corpo constituído, representando opinião coletiva,
forçosamente terão uma autoridade que jamais teriam, se emanassem de um só
indivíduo, que apenas representa uma opinião pessoal. [...] Fica bem entendido
que aqui se trata de autoridade moral, no que respeita à interpretação e
aplicação dos princípios da Doutrina, e não de um poder disciplinar qualquer.
[...] Para o público estranho, um corpo constituído tem maior ascendente e preponderância;
contra os adversários, sobretudo, apresenta uma força de resistência e dispõe
de meios de ação com que um indivíduo não poderia contar; aquele luta com
vantagens infinitamente maiores. Uma individualidade está sujeita a ser atacada
e aniquilada; o mesmo já não se dá com uma entidade coletiva. Semelhante
entidade oferece garantias de estabilidade, que não existe, quando tudo recai
sobre uma cabeça única. Desde que o indivíduo se ache impedido por uma causa
qualquer, tudo fica paralisado. A entidade coletiva, ao contrário, se perpetua
incessantemente. Embora perca um ou vários de seus membros, nada periclita.
Esse pensamento de Kardec vem
orientando a estruturação do Movimento Espírita, no Brasil e no exterior,
respeitadas, obviamente, as necessidades dos novos tempos. No Brasil, pode-se
dizer que os esforços unificadores tiveram [...] seu marco inicial decisivo com
a atuação segura de Bezerra de Menezes, que, inclusive, se inspirou nas páginas
de Obras Póstumas, de cuja obra foi o primeiro tradutor para o nosso vernáculo,
e continuam até hoje, no sentido de preservar a unidade doutrinária e assegurar
a continuidade da propagação do Espiritismo. Muitas foram as iniciativas postas
em prática ao longo do tempo com vistas a dar ao Movimento Espírita uma
estrutura adequada. Citaremos em nossa próxima publicação duas delas, que podem
ser consideradas os principais marcos históricos do nosso Movimento.” -( FEB -
ESDE - Tomo único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
98. Os Espíritos da segunda ordem, para os quais o bem
constitui a preocupação dominante, têm o poder de
praticá-lo?
“Cada um deles dispõe desse poder, de acordo com o
grau de perfeição a que chegou. Assim, uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Todos, porém, ainda
têm que sofrer provas.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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