"Mas a Jerusalém que é de cima, é livre, a qual é mãe de todos nós." -( Paulo aos Gálatas, 4: 26 )-
Amados irmãos, bom dia!
Eis o chamado a nos congregarmos na verdadeira igreja: nosso coração.
A prece do fariseu e do publicano
“Dois homens subiram ao Templo
para orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava
interiormente deste modo:
Ó Deus, eu te dou graças
porque não sou como o resto dos homens, ladrões, injustos, adúlteros, e nem
como este publicano; jejuo duas vezes por semana, pago o dízimo de todos os
meus rendimentos.
O publicano, mantendo-se a
distância, não ousava sequer levantar os olhos para o céu, mas batia no peito,
dizendo:
Meu Deus, tem piedade de mim,
pecador!
Eu vos digo que este último
desceu para casa justificado, mais do que o outro. Pois todo o que se exalta
será humilhado, e quem se humilha será exaltado.”
“Os objetivos do Centro
Espírita são, em essência, os mesmos do Movimento Espírita, isto é, o estudo, a
divulgação ou difusão, e a prática do Espiritismo. Não poderia ser de outro modo,
por ser aquele – o Centro Espírita –, a unidade fundamental do Movimento
Espírita. O Conselho Espírita Internacional, no folder Divulgue o Espiritismo,
já mencionado, define como objetivos dos Centros, Grupos ou Sociedades
Espíritas: [...] promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita,
atendendo às pessoas que buscam esclarecimento, orientação e amparo para seus
problemas espirituais, morais e materiais; [...] querem conhecer e estudar a
Doutrina Espírita; [...] querem trabalhar, colaborar e servir em qualquer área
de ação que a prática espírita oferece.
À vista desses objetivos,
pode-se dizer que, quando [...] consideramos os objetivos do Espiritismo, que
outros não são senão os de esclarecer e instruir, de assistir e orientar, de melhorar
e educar, e avaliamos a extensão dos dramas e conflitos, das tragédias e
convulsões sociais por que passa a humanidade, compreendemos melhor o que
significa a disseminação das luzes e bênçãos da Terceira Revelação pela
superfície do Mundo, florescendo e frutificando em outros solos, em outros
meios, sob outros céus, para preservação e defesa dos Espíritos Encarnados, tão
desejosos e necessitados de felicidade e quase sempre sem condições de
conquistá-la.
Dirigir um Centro Espírita,
com senso de responsabilidade e espírito de abnegação, conduzindo-o de acordo
com os postulados kardequianos, é trabalho de sacrifício para o qual nem todos
oferecem condições satisfatórias de adaptação e entrosamento, nem disposições
de ânimo satisfatórias a enfrentar a realidade dos fatos ou os imprevistos das
situações, fazendo o possível pelo engrandecimento da Casa. Por isso, é sempre
louvável o vermos companheiros verdadeiramente dispostos a darem prosseguimento
ao programa de edificação da Humanidade, aceitando incumbências que lhes foram
cometidas pelos Espíritos do Senhor e empenhando-se ao máximo por darem a elas
profícuo desempenho. Deprequemos, portanto, ao Pai Celestial suas bênçãos para
que os diretores das Sociedades Espíritas sejam bem sucedidos no exercício de
suas funções, levando de vencida as dificuldades que se lhes antepuserem aos
passos. O fato de uma Casa Espírita ser modesta e composta de pessoas simples é
antes um título de recomendação, uma razão de crédito de confiança, do que um
fator contrário ao seu bom conceito, pois a simplicidade é, por excelência, a
característica essencial do Espiritismo. Isto não quer dizer que nós, como seus
adeptos, não nos esforcemos por aprender mais, por estudar sempre, melhorando
nossas condições morais e intelectuais, acentuando o trabalho de cultura da
mente e do coração. Não podemos difundir a luz se não nos iluminarmos, nem dar
se não cuidarmos do nosso suprimento próprio. E semelhante conquista só é
possível nos Centros Espíritas verdadeiramente bem estruturados nos
ensinamentos doutrinário-evangélicos da Codificação Kardequiana. O que importa,
em essência e em última análise, como condição primordial, é a natureza do
trabalho cristão e o caráter de renovação do trabalhador empenhado na
criteriosa execução do mesmo. Ante as necessidades que nos acossam e os
problemas que nos rondam e desafiam, variáveis em natureza e extensão, é de
todo imprescindível que estejamos deveras compenetrados da natureza de nossas
responsabilidades doutrinário-administrativas e atentos ao esmerado cumprimento
dos deveres delas decorrentes, a fim de fazermos jus às bênçãos dos nossos
Maiores e podermos atender àqueles que algo esperam, efetivamente, dos Centros
Espíritas.” -( FEB - ESDE - Tomo único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
94. De onde tira o Espírito o seu invólucro semimaterial?
“Do fluido universal de cada globo, razão por que não é
idêntico em todos os mundos. Passando de um mundo a
outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa.”
a) — Assim, quando os Espíritos que habitam mundos
superiores vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais
grosseiro?
“É necessário que se revistam da vossa matéria, já o
dissemos.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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