sexta-feira, 6 de maio de 2016

O Centro Espírita: objetivos


"Mas a Jerusalém que é de cima, é livre, a qual é mãe de todos nós." -( Paulo aos Gálatas, 4: 26 )-



Amados irmãos, bom dia!
Eis o chamado a nos congregarmos na verdadeira igreja: nosso coração. 



A prece do fariseu e do publicano

“Dois homens subiram ao Templo para orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava interiormente deste modo:
Ó Deus, eu te dou graças porque não sou como o resto dos homens, ladrões, injustos, adúlteros, e nem como este publicano; jejuo duas vezes por semana, pago o dízimo de todos os meus rendimentos.
O publicano, mantendo-se a distância, não ousava sequer levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo:
Meu Deus, tem piedade de mim, pecador!
Eu vos digo que este último desceu para casa justificado, mais do que o outro. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.”









“Os objetivos do Centro Espírita são, em essência, os mesmos do Movimento Espírita, isto é, o estudo, a divulgação ou difusão, e a prática do Espiritismo. Não poderia ser de outro modo, por ser aquele – o Centro Espírita –, a unidade fundamental do Movimento Espírita. O Conselho Espírita Internacional, no folder Divulgue o Espiritismo, já mencionado, define como objetivos dos Centros, Grupos ou Sociedades Espíritas: [...] promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita, atendendo às pessoas que buscam esclarecimento, orientação e amparo para seus problemas espirituais, morais e materiais; [...] querem conhecer e estudar a Doutrina Espírita; [...] querem trabalhar, colaborar e servir em qualquer área de ação que a prática espírita oferece.

À vista desses objetivos, pode-se dizer que, quando [...] consideramos os objetivos do Espiritismo, que outros não são senão os de esclarecer e instruir, de assistir e orientar, de melhorar e educar, e avaliamos a extensão dos dramas e conflitos, das tragédias e convulsões sociais por que passa a humanidade, compreendemos melhor o que significa a disseminação das luzes e bênçãos da Terceira Revelação pela superfície do Mundo, florescendo e frutificando em outros solos, em outros meios, sob outros céus, para preservação e defesa dos Espíritos Encarnados, tão desejosos e necessitados de felicidade e quase sempre sem condições de conquistá-la.


Dirigir um Centro Espírita, com senso de responsabilidade e espírito de abnegação, conduzindo-o de acordo com os postulados kardequianos, é trabalho de sacrifício para o qual nem todos oferecem condições satisfatórias de adaptação e entrosamento, nem disposições de ânimo satisfatórias a enfrentar a realidade dos fatos ou os imprevistos das situações, fazendo o possível pelo engrandecimento da Casa. Por isso, é sempre louvável o vermos companheiros verdadeiramente dispostos a darem prosseguimento ao programa de edificação da Humanidade, aceitando incumbências que lhes foram cometidas pelos Espíritos do Senhor e empenhando-se ao máximo por darem a elas profícuo desempenho. Deprequemos, portanto, ao Pai Celestial suas bênçãos para que os diretores das Sociedades Espíritas sejam bem sucedidos no exercício de suas funções, levando de vencida as dificuldades que se lhes antepuserem aos passos. O fato de uma Casa Espírita ser modesta e composta de pessoas simples é antes um título de recomendação, uma razão de crédito de confiança, do que um fator contrário ao seu bom conceito, pois a simplicidade é, por excelência, a característica essencial do Espiritismo. Isto não quer dizer que nós, como seus adeptos, não nos esforcemos por aprender mais, por estudar sempre, melhorando nossas condições morais e intelectuais, acentuando o trabalho de cultura da mente e do coração. Não podemos difundir a luz se não nos iluminarmos, nem dar se não cuidarmos do nosso suprimento próprio. E semelhante conquista só é possível nos Centros Espíritas verdadeiramente bem estruturados nos ensinamentos doutrinário-evangélicos da Codificação Kardequiana. O que importa, em essência e em última análise, como condição primordial, é a natureza do trabalho cristão e o caráter de renovação do trabalhador empenhado na criteriosa execução do mesmo. Ante as necessidades que nos acossam e os problemas que nos rondam e desafiam, variáveis em natureza e extensão, é de todo imprescindível que estejamos deveras compenetrados da natureza de nossas responsabilidades doutrinário-administrativas e atentos ao esmerado cumprimento dos deveres delas decorrentes, a fim de fazermos jus às bênçãos dos nossos Maiores e podermos atender àqueles que algo esperam, efetivamente, dos Centros Espíritas.” -( FEB - ESDE - Tomo único )- 




Estudo do Livro dos Espíritos







94. De onde tira o Espírito o seu invólucro semimaterial? 

“Do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa.” 

a) — Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais grosseiro? 

“É necessário que se revistam da vossa matéria, já o dissemos.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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