"E dei-lhes tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu." -( Apocalipse, 2: 21 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber."
“Por definição, politeísmo é
um sistema de crença religiosa que admite mais de um deus. Em geral, as
manifestações politeístas são acompanhadas de idolatrias, refletindo a visão
fragmentária que o homem tem da vida e do mundo. A mitologia de cada povo adquire
feição própria. A mitologia grega e os ensinamentos órficos — de grande impacto
na civilização Ocidental — são desenvolvidos por mestres do saber os quais, no
entanto, mantém-se isolados das massas populares.
Importa considerar que o
desenvolvimento da ideia de Deus acompanha outra: a da imortalidade do ser.
Desde os pródromos da civilização a ideia da imortalidade é congênita no homem.
Todas as concepções religiosas da mais remota antiguidade, se bem que
embrionárias e grosseiras em suas exteriorizações, no-la atestam. Entre as
raças bárbaras abundaram ideias terroristas de um Deus, cuja cólera destruidora
se abrandaria à custa dos sacrifícios humanos e dos holocaustos de sangue, e,
por toda parte, onde os homens primitivos deixaram os vestígios de sua passagem,
vê-se o sinal de uma divindade a cuja providência e sabedoria as criaturas
entregavam confiadamente os seus destinos.
Merece destaque o fato de que
nas religiões politeístas, do passado e do presente, exista uma hierarquia das
divindades: um deus maior e mais poderoso que governa deuses menores, em poder,
inteligência e moralidade. Indica uma forma de transição do politeísmo,
propriamente dito, para o monoteísmo. A palavra deus tinha, entre os antigos,
acepção muito ampla. Não indicava, como presentemente, uma personificação do
Senhor da Natureza. Era uma qualificação genérica, que se dava a todo ser existente
fora das condições da Humanidade. Ora, tendo-lhes as manifestações espíritas
revelado a existência de seres incorpóreos a atuarem como potência da Natureza,
a esses seres deram eles o nome de deuses, como lhes damos atualmente o de
Espíritos. Pura questão de palavras, com a única diferença de que, na ignorância
em que se achavam, mantida intencionalmente pelos que nisso tinham interesse,
eles erigiram templos e altares muito lucrativos a tais deuses, ao passo que
hoje os consideramos simples criaturas como nós, mais ou menos perfeitas e
despidas de seus invólucros terrestres. Se estudarmos atentamente os diversos
atributos das divindades pagãs, reconheceremos, sem esforço, todos os de que
vemos dotados os Espíritos nos diferentes graus da escala espírita, o estado
físico em que se encontram nos mundos superiores, todas as propriedades do
perispírito e os papéis que desempenham nas coisas da Terra.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
104. Oitava classe. ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS.
Dispõem de
conhecimentos bastante amplos, porém, creem saber mais
do que realmente sabem. Tendo realizado alguns progressos
sob diversos pontos de vista, a linguagem deles aparenta
um cunho de seriedade, de natureza a iludir com respeito
às suas capacidades e luzes. Mas, em geral, isso não
passa de reflexo dos preconceitos e idéias sistemáticas que
nutriam na vida terrena. É uma mistura de algumas verdades
com os erros mais polpudos, através dos quais penetram
a presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação, de
que ainda não puderam despir-se.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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