terça-feira, 24 de maio de 2016

Xintoísmo


"Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é de Deus; mas quem faz o mal, não tem visto a Deus." -( III João, 11 )-




Amados irmãos, bom dia!
A cada manhã o convite nos é feito; busquemos as coisas do alto! Lembremos que, quem faz o mal não tem visto a Deus. Que não nos desviemos jamais do caminho do bem. A esse fomos criados e a ele devemos almejar. Mesmo que as circunstância não nos sejam favoráveis, tudo podemos naquele que nos fortalece.






“Religião surgida no Japão, oriunda de prática anímica ancestral miscigenada com o totemismo. A palavra Xintó (“via dos deuses” ou “caminho divino”), utilizada no século VI d.C., substituiu o termo búdico Butsudo (“caminho de Buda”). O Xintoísmo tem sua base no culto dos mortos, chamados de Kami. Os Kami são Espíritos divinizados que adquiriram poderes sobrenaturais, após a morte. Circulam entre os encarnados, participando de suas alegrias e de suas dores, vigiando-lhes a conduta. Os historiadores informam que o Xintoísmo é uma religião que não comporta um código moral ou um decálogo, propriamente dito, porque os seus seguidores consideram o povo japonês uma raça divina, daí não existir a necessidade de um código moral.

O Xintoísmo prescreve, na veneração dos seus mortos, os deveres religiosos de:

a) purificar o coração — por meio do arrependimento das ofensas praticadas contra os Espíritos; e

b) o de tornar puro o corpo pela higiene física.

No início da Era Cristã, chega ao Japão o Confucionismo, trazido da China. Sua influência, limitada aos círculos cultos, alcança o século XVII. O livro de lendas confucianas, denominado Os vinte e quatro modelos de piedade filial, exerceu forte influência na educação japonesa, por retratarem uma moral familiar e conservadora, compatíveis com as tradições xintoístas, as quais, por sua vez, têm como princípios o amor à família e o respeito aos ancestrais. Com a introdução do Budismo no Japão, feita por coreanos, surgiram divergências entre os xintoístas e os budistas, tais como:

a) o Xintoísmo admite vários deuses: o Budismo, em sua origem, não admite qualquer deus;


b) o Xintoísmo prega a sobrevivência definitiva, sem reencarnação dos Espíritos dos mortos, não existindo, para os mortos, punição ou recompensa, independentemente da vida que aqui levaram; o Budismo prega a transmigração das almas (reencarnação) até que estas se purifiquem e atinjam o nirvana. Somente a partir desse estágio é que a reencarnação não mais ocorre.” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos







PRIMEIRA ORDEM  -   ESPÍRITOS PUROS 

112. CARACTERES GERAIS. — Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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