"Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem." - Jesus - ( Lucas, 9: 26 )
Amados irmãos, bom dia!
A vida de um homem é sua própria confissão pública e sua conduta é sua verdadeira profissão de fé.
É nesse sentido que devemos vigiar e orar para que nosso caminhar seja reto no serviço do Senhor. Que os bons Espíritos nos auxiliem na compreensão e na prática dos sagrados ensinamentos do nosso Mestre Jesus.
Movimento Espírita e Doutrina
Espírita
“O conceito de Movimento
Espírita antes mencionado torna clara a diferença entre este e Doutrina
Espírita. Movimento Espírita é, desse modo, a ação dos espíritas, enquanto
Doutrina Espírita é [...] o conjunto de princípios e leis, revelados pelos
Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a
Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho
segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
Todas as demais obras
espíritas, por mais preciosas que sejam ou venham a ser, são e serão obras
complementares, sem que isso diminua o extraordinário valor de muitas delas,
pois a Doutrina Espírita é, como a definiu o próprio Codificador,
essencialmente progressiva. [...] A Doutrina Espírita está imune a deturpações,
porque qualquer idéia ou conceito que se mostre incompatível com os princípios consagrados
nas obras da Codificação, poderá ser tudo, menos Espiritismo. Já o Movimento
Espírita, por ser movimento livre de pessoas e instituições humanas, sem
obrigações de obediência compulsória a hierarquias religiosas que não possuímos,
não goza da mesma imunidade, exigindo, em razão disso, de cada espírita em
particular, e de cada grupo ou instituição espírita, uma vigilância permanente,
no mais alto sentido, para que nenhuma deturpação comprometa a pureza dos
ideais que abraçamos. A força da Doutrina Espírita está em seus princípios e na
sua permanente possibilidade de comprovação. [...]
A razão de ser do Movimento
Espírita só pode ser a divulgação e a prática da Doutrina Espírita. É nesse
sentido que todas as potencialidades dos espíritas devem ser canalizadas para a
difusão e a vivência do Evangelho Redivivo, à luz da imortalidade e da
reencarnação, da justiça perfeita e do inesgotável amor divino. Cada página de
livro, jornal ou revista espírita, cada programa espírita de rádio ou
televisão, cada palestra ou conferência espírita constituem sagrada
oportunidade para a divulgação dos princípios e dos esclarecimentos da Doutrina
dos Espíritos, levando à alma do povo as sementes da consolação e da esperança,
do entendimento superior da vida e de uma nova conceituação da verdadeira
fraternidade, com base nas sublimes verdades reveladas pelo Consolador
prometido e enviado por Jesus. Todo aquele a quem a luz da Doutrina Espírita já
iluminou tem o indeclinável dever de aproveitar integralmente as possibilidades
que o Senhor da Vinha lhe concede, para estender a luz do conhecimento e do
amor, com simplicidade e eficiência, desprendimento e sinceridade.
Para falar ao povo simples, o
exemplo de Jesus não deve ser esquecido: - a linguagem deve ser singela e
direta, franca e fácil como a própria verdade. Importante é levar a mensagem do
Espiritismo ao povo com correção e nobreza, elevação e dignidade. Assim, como
exorta Emmanuel, que [...] não devemos especificar os deveres do espiritista
cristão, porque palavra alguma poderá superar a exemplificação do Cristo, que
todo discípulo deve tomar como roteiro da sua vida. Por isso, os [...]
agrupamentos espiritistas necessitam entender que o seu aparelhamento não pode
ser análogo ao das associações propriamente humanas. Um grêmio espírita-cristão
deve ter, mais que tudo, a característica familiar, onde o amor e a
simplicidade figurem na manifestação de todos os sentimentos. Em uma entidade
doutrinária, quando surgem as dissensões e lutas internas, revelando
partidarismos e hostilidades, é sinal de ausência do Evangelho nos corações,
demonstrando-se pelo excesso de material humano e pressagiando o naufrágio das
intenções mais generosas. Nesses núcleos de estudo, nenhuma realização se fará
sem fraternidade e humildade legítimas, sendo imprescindível que todos os companheiros,
entre si, vigiem na boa-vontade e na sinceridade, a fim de não transformarem a
excelência do seu patrimônio espiritual numa reprodução dos conventículos
católicos, inutilizados pela intriga e pelo fingimento. Cuidemos, pois, para
que a Doutrina Espírita se apresente sempre diante do mundo com a sua pureza
original, buscando vivenciar os seus princípios enquanto realizamos as
atividades que nos competem dentro do Movimento Espírita.” –( FEB – ESDE – Tomo
único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
91. A matéria opõe obstáculo aos Espíritos?
“Nenhum; eles passam através de tudo. O ar, a terra,
as águas e até mesmo o fogo lhes são igualmente
acessíveis.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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