"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma massa nova." -( I Coríntios, 5: 7 )-
Amados irmãos, bom dia!
A cada novo dia somos chamados ao renascimento íntimo e, para tanto, devemos nos desapegar das coisas velhas, do "fermento velho". Busquemos em nosso Mestre Jesus e nos bons Espíritos, a fonte viva da verdadeira sabedoria que nos torna melhores.
“O monoteísmo, consequência
natural, e oposta, do politeísmo é doutrina religiosa que defende a existência
de uma única divindade, culto ou adoração de um único Deus, Pai e Criador
supremo. Antes da vinda do Cristo, com exceção dos hebreus, todos os povos eram
idólatras e politeístas. Se alguns homens superiores ao vulgo conceberam a
ideia da unidade de Deus, essa ideia permaneceu no estado de sistema pessoal,
em parte nenhuma foi aceita como verdade fundamental, a não ser por alguns
iniciados que ocultavam seus conhecimentos sob um véu de mistério, impenetrável
para as massas populares. Os hebreus foram os primeiros a praticar publicamente
o monoteísmo; é a eles que Deus transmite a sua lei, primeiramente por via de
Moisés, depois por intermédio de Jesus. Foi daquele pequenino foco que partiu a
luz destinada a espargir-se pelo mundo inteiro, a triunfar do paganismo e a dar
a Abraão uma posteridade espiritual “tão numerosa quanto as estrelas do
firmamento.” Entretanto, abandonando de todo a idolatria, os judeus desprezaram
a lei moral, para se aferrarem ao mais fácil: a prática do culto exterior.
O monoteísmo representa o
ápice da escala evolutiva religiosa da humanidade terrestre. Foi uma conquista
lenta, seguida de estágios preparatórios, nascida no seio das próprias
doutrinas politeístas. Cabe ao povo judeu o mérito da implantação do monoteísmo
na Terra. Dos Espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram
a raça mais forte e mais homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres
através de todas as mutações. Examinando esse povo notável no seu passado
longínquo, reconhecemos que, se grande era a sua certeza na existência de Deus,
muito grande também era o seu orgulho, dentro de suas concepções da verdade e
da vida. [...] Entretanto, em honra da verdade, somos obrigados a reconhecer
que Israel, num paradoxo flagrante, antecipando-se às conquistas dos outros
povos, ensinou de todos os tempos a fraternidade, a par de uma fé soberana e imorredoura.
O monoteísmo é consolidado com os Dez Mandamentos, ou Decálogo, recebidos por
Moisés, no monte Sinai. O protegido de Termutis [irmã do faraó egípcio e mãe
adotiva de Moisés], depois de se beneficiar com a cultura que o Egito lhe podia
prodigalizar, foi inspirado a reunir todos os elementos úteis à sua grandiosa
missão, vulgarizando o monoteísmo e estabelecendo o Decálogo, sob a inspiração
divina, cujas determinações são até hoje a edificação basilar da Religião da
Justiça e do Direito[...]. Moisés, com a expressão rude da sua palavra
primitiva, recebe do mundo espiritual as leis básicas do Sinai, construindo
desse modo o grande alicerce do aperfeiçoamento moral do mundo; e Jesus, no
Tabor, ensina a Humanidade a desferir, das sombras da Terra, o seu voo divino
para as luzes do Céu.
Independentemente das práticas
indicadas pela legislação moisaica, algumas até desumanas, mas compatíveis com
a mentalidade da época, Moisés teve o mérito de difundir à multidão que o
seguia na árdua peregrinação no deserto, verdades espirituais acessíveis apenas
aos indivíduos aceitos como “iniciados” nos diferentes templos religiosos do
passado. O grande legislador dos hebreus trouxera a determinação de Jesus, com
respeito à simplificação das fórmulas iniciáticas, para compreensão geral do
povo; a missão de Moisés foi tornar acessíveis ao sentimento popular as grandes
lições que os demais iniciados eram compelidos a ocultar. E, de fato, no seio
de todas as grandes figuras da antiguidade, destaca-se o seu vulto como o
primeiro a rasgar a cortina que pesa sobre os mais elevados conhecimentos,
filtrando a luz da verdade religiosa para a alma simples e generosa do povo.”
-( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
105. Sétima classe. ESPÍRITOS NEUTROS.
Nem bastante bons
para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o
mal. Pendem tanto para um como para o outro e não ultrapassam
a condição comum da Humanidade, quer no que
concerne ao moral, quer no que toca à inteligência. Apegam-se
às coisas deste mundo, de cujas grosseiras alegrias
sentem saudades.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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