terça-feira, 31 de maio de 2016

Moisés, o mensageiro da primeira revelação


"Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança." -( Paulo aos Romanos,  15: 4 )-




Amados irmãos, bom dia!
A esperança é a luz do cristão, por isso nos disse nosso mestre: "Vinde a mim...". Ele está sempre com os braços abertos para nos acolher, mesmo que não mereçamos. 
Depositemos nossa esperança no Senhor e busquemos sua consolação em sua palavra.








Informações históricas

“A Bíblia nos relata que Abraão teve dois filhos: Isaque, nascido de sua esposa Sara, e Ismael, de sua escrava egípcia, Hagar. (Gênesis, 21:1-21; Atos dos Apóstolos, 7: 2-8) Isaque, considerado o legítimo herdeiro, casou-se com Rebeca (Gênesis, 24) e teve dois filhos: Esaú e Jacó. Este, cuja progenitura ganhou do irmão em troca de um prato de lentilhas, casou-se com Raquel, com quem teve dois filhos: José e Benjamim. No entanto, Jacó teve mais dez filhos, cinco de Lia, irmã de Raquel, com quem se casara primeiro, e cinco de escravas. (Gênesis, 35: 23-26). Os hebreus, descendentes de Jacó, chamavam a si próprios de filhos de Israel ou israelitas, e formaram as doze tribos de Israel. Os irmãos de José venderam-no como escravo ao faraó egípcio, mas, em razão de sua sabedoria e influência, tornou-se vice-rei do Egito (Gênesis, 37:1-36. Atos dos Apóstolos, 7:8-10).

Devido à fome reinante, os judeus foram viver no Egito, inclusive os irmãos de José (Gênesis, 42 a 50). Por influência deste, os judeus se tornaram numerosos no Egito. No entanto, ocorrendo substituição no trono egípcio, o novo faraó temendo que os filhos de Israel se tornassem demasiadamente poderosos, como estava acontecendo, tornou-os escravos (Atos dos Apóstolos, 7:11-18). O povo hebreu esteve cativo no Egito por cerca de 400 anos, oprimido por penosos trabalhos de construção e de cultivo de cereais. Mais tarde, o faraó determinou que se lançassem ao Nilo todos os meninos hebreus, recém-nascidos para que não se mantivesse a progenitura racial judaíca (Êxodo, 1:15-22; Atos dos Apóstolos, 7).
Uma das mães israelitas, da casa de Levi (um dos filhos de Jacó), teve um filho, escondendo-o durante três meses. Porém, não podendo conservá-lo oculto por mais tempo, tomou um cesto de junco betumado com resina e pez, acomodou dentro o menino e deixou o cesto boiar entre os canaviais, à margem do rio Nilo. A irmã do menino conservou-se escondida a alguma distância para ver o que aconteceria. Chegou a filha do faraó e, vendo o cesto no meio do canavial, mandou uma criada buscá-lo. Abriu-o e viu o menino chorando. Ficou cheia de pena e disse: “É um filho de hebreus”. A irmã da criança aproximou-se e perguntou: “Quereis que vá chamar uma mulher israelita para amamentar esse menino?” Ela respondeu: “Vai, sim”. A menina foi chamar a própria mãe, que, sob a proteção da filha do faraó, amamentou o menino e acompanhou de perto sua educação, sem revelar o parentesco que havia entre ambos. A mãe adotiva de Moisés deu-lhe este nome porque das águas o tinha tirado (Êxodo, 2:1-10). Moisés, judeu de nascimento, foi, portanto, educado por uma egípcia da casa real (Atos dos Apóstolos, 7:20-22)

Estando Moisés com aproximadamente 40 anos, não suportava mais ver a aflição dos israelitas, cativos do rei do Egito. Certa vez, ao ver um judeu sendo maltratado, Moisés defendeu o irmão de raça, matando ou ferindo o egípcio (Êxodo, 2:11-12. Atos dos Apóstolos, 7:23-24). Sentenciado à morte pelo faraó, Moisés fugiu para a terra de Midian (ou Madian), vivendo com a família de Jetro, um sacerdote. Moisés casa-se, então com Zípora, uma das seis filha do sacerdote, com quem teve um filho chamado Gérson (Êxodo, 2:15-22) e, mais tarde, outro de nome Elieser. Na solidão do deserto, cuidando de ovelhas, Moisés meditava a respeito de tudo o que lhe tinha ocorrido, desde o nascimento. Elaborou então um plano que serviria, no futuro, de base para a constituição da fé judaica. O sofrimento e a solidão do deserto fizeram Moisés entender que os deuses egípcios jamais ajudariam os hebreus, cujas práticas devocionais eram muito simples, se comparadas com os rituais egípcios. Percebeu, assim que todos os descendentes de Jacó adoravam ídolos caseiros, os therafins tribais, e os obscuros deuses da natureza, os elohins. Moisés concluiu, por inspiração, que, na verdade, existia apenas um único e poderoso Deus, capaz de agir sobre os demais e sobre todas as coisas, tal como um século antes afirmara o faraó Amenotep IV, que pregava a existência de um único Deus (a divindade solar Athen/Athon) (Êxodo, 3 e 4).” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos







119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à primeira ordem? 

“Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento sem a luta? Demais, a desigualdade entre eles existente é necessária às suas personalidades. Acresce ainda que as missões que desempenham nos diferentes graus da escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo.” 

Pois que, na vida social, todos os homens podem chegar às mais altas funções, seria o caso de perguntar-se por que o soberano de um país não faz de cada um de seus soldados um general; por que todos os empregados subalternos não são funcionários superiores; por que todos os colegiais não são mestres. Ora, entre a vida social e a espiritual há esta diferença: enquanto que a primeira é limitada e nem sempre permite que o homem suba todos os seus degraus, a segunda é indefinida e a todos oferece a possibilidade de se elevarem ao grau supremo.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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