terça-feira, 20 de junho de 2017

A figueira estéril


“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas  criai-­os na doutrina e admoestação do Senhor.”  - Paulo - ( Efésios, 6:4 )




Amados irmãos, bom dia!
"Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar os filhinhos e aperfeiçoá-­los não é serviço tão fácil. A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho  caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o  divino dom do equilíbrio." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-








E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isso (Mc 11: 12-14). 

"Estas anotações do evangelista indicam que a figueira estéril é o símbolo das pessoas inclinadas ao bem, à aquisição de valores espirituais, mas ainda incapaz de praticá-los. “Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são [...].” O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas, porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.

É necessário, contudo, fazer reflexão sobre o conteúdo do versículo treze, do texto de Marcos: “Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.” No primeiro momento, parece existir contradição nas ideias expressas, uma vez que, se não “era tempo de figos”, Jesus só poderia encontrar na figueira apenas as folhas. Faz-se necessário explicar o significado do simbolismo para que não se julgue, equivocadamente, a ação seguinte, assim expressa pelo Cristo: “Nunca mais coma alguém fruto de ti”(versículo 14). A figueira cheia de folhas assemelha-se aos indivíduos que receberam oportunidades de se transformar para melhor; conseguem discernir entre o falso e verdadeiro e são portadores de razoável conhecimento. Falam bem, atraindo pessoas, até multidões, em razão das habilidades pessoais que possuem. São, porém, incapazes de praticar o que recomenda porque não possuem, ainda, moralidade elevada nem domínio dos assuntos que ensina. Em geral, são pessoas portadoras de algumas virtudes, mas que gostam de impor a própria opinião. São personalistas e não se animam a considerar outras opiniões, por se julgarem “donos da verdade”. Os que se aproximam deles afastam, em seguida, decepcionados, por não encontrarem nem a fé pregada nem a consistência dos ensinamentos divulgados. 

A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo esse mal, quis dar uma lição aos seus discípulos, não só para lhes ensinarem a terem fé, mas também para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam as mesmas consequências. Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática das boas obras, não só pelas instituições, como pelos homens. Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja, encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos mais do que folhas.[...] O que precisamos da árvore são os frutos. O que precisamos da religião são as boas obras. [...] A religião do Cristo não é religião das “folhas”, mas, sim, a dos frutos! 

O Espiritismo nos orienta como proceder nestes tempos de transformação, em que o homem se revela demasiadamente preocupado com as dificuldades da vida material, em detrimento da aquisição de valores espirituais. Apóia-nos na fase de transição, em curso no Planeta, concedendo-nos os recursos necessários para que possamos integrar a Humanidade regenerada do futuro." -( FEB - EADE )-





Estudo do livro dos Espíritos







505. Os protetores, que dão nomes conhecidos, sempre são, realmente, os Espíritos das personalidades que tiveram esses nomes? 

“Não. Muitas vezes, os que os dão são Espíritos simpáticos aos que de tais nomes usaram na Terra e, a mando destes, respondem ao vosso chamamento. Fazeis questão de nomes; eles tomam um que vos inspire confiança. Quando não podeis desempenhar pessoalmente determinada missão, não costumais mandar que outro, por quem respondeis como por vós mesmos, obre em vosso nome?”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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