“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” - Paulo - ( Efésios, 6:4 )
Amados irmãos, bom dia!
"Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar os filhinhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil. A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho
caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe
são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o
divino dom do equilíbrio." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. Vendo de longe
uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e,
chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.
E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti.
E os seus discípulos ouviram isso (Mc 11: 12-14).
"Estas anotações do evangelista indicam que a figueira estéril é
o símbolo das pessoas inclinadas ao bem, à aquisição de valores espirituais,
mas ainda incapaz de praticá-los. “Simboliza também todos
aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são [...].” O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que
abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transporta montanhas.
São árvores cobertas de folhas, porém, baldas de frutos. Por
isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as
doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido,
cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis,
por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão
tratados como a figueira que secou.
É necessário, contudo, fazer reflexão sobre o conteúdo do versículo treze, do texto de Marcos: “Vendo de longe uma figueira que tinha
folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou
senão folhas, porque não era tempo de figos.” No primeiro momento,
parece existir contradição nas ideias expressas, uma vez que, se não
“era tempo de figos”, Jesus só poderia encontrar na figueira apenas as
folhas. Faz-se necessário explicar o significado do simbolismo para que
não se julgue, equivocadamente, a ação seguinte, assim expressa pelo
Cristo: “Nunca mais coma alguém fruto de ti”(versículo 14).
A figueira cheia de folhas assemelha-se aos indivíduos que receberam
oportunidades de se transformar para melhor; conseguem
discernir entre o falso e verdadeiro e são portadores de razoável conhecimento.
Falam bem, atraindo pessoas, até multidões, em razão das
habilidades pessoais que possuem. São, porém, incapazes de praticar o
que recomenda porque não possuem, ainda, moralidade elevada nem
domínio dos assuntos que ensina.
Em geral, são pessoas portadoras de algumas virtudes, mas que
gostam de impor a própria opinião. São personalistas e não se animam a
considerar outras opiniões, por se julgarem “donos da verdade”. Os que se
aproximam deles afastam, em seguida, decepcionados, por não encontrarem
nem a fé pregada nem a consistência dos ensinamentos divulgados.
A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo esse mal, quis dar uma lição
aos seus discípulos, não só para lhes ensinarem a terem fé, mas também
para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas,
como aquela árvore, sofreriam as mesmas consequências. Pelo lado
filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática
das boas obras, não só pelas instituições, como pelos homens. Um
indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja, encaramujado
no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando,
não vemos mais do que folhas.[...] O que precisamos da árvore
são os frutos. O que precisamos da religião são as boas obras. [...] A
religião do Cristo não é religião das “folhas”, mas, sim, a dos frutos!
O Espiritismo nos orienta como proceder nestes tempos de
transformação, em que o homem se revela demasiadamente preocupado
com as dificuldades da vida material, em detrimento da aquisição
de valores espirituais. Apóia-nos na fase de transição, em curso no
Planeta, concedendo-nos os recursos necessários para que possamos
integrar a Humanidade regenerada do futuro." -( FEB - EADE )-
Estudo do livro dos Espíritos
505. Os protetores, que dão nomes conhecidos, sempre são,
realmente, os Espíritos das personalidades que tiveram
esses nomes?
“Não. Muitas vezes, os que os dão são Espíritos simpáticos aos que de tais nomes usaram na Terra e, a mando
destes, respondem ao vosso chamamento. Fazeis questão
de nomes; eles tomam um que vos inspire confiança. Quando
não podeis desempenhar pessoalmente determinada missão,
não costumais mandar que outro, por quem respondeis
como por vós mesmos, obre em vosso nome?”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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