sábado, 17 de junho de 2017

As parábolas da figueira


“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor.”  - Jesus - ( Mateus, 24:42 )




Amados irmãos, bom dia!
"O apostolado é de Jesus; a obra pertence­lhe. Ele virá, no momento  oportuno, a todos os departamentos de serviço, orientando as particularidades do  ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )- 






Texto evangélico: 

E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados. E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima. E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira e para todas as árvores. Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto. Lucas, 21:25-31 E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isso. Marcos, 11: 12-14 

Essas duas parábolas da figueira tratam de assuntos distintos, mas há uma relação de causa e efeito entre ambas. A primeira figueira está na fase de surgimento de novos brotos quando o verão se aproxima. Simboliza os indivíduos que iniciaram o despertamento de valores espirituais. Na segunda parábola a figueira encontra-se noutro período, já coberta de folhagem vistosa, porém destituída de frutos. Trata-se de  uma alegoria referente às pessoas que possuem algum entendimento espiritual, explanam sobre eles, mas são incapazes de produzir frutos, isto é, de exemplificarem o que pregam. 

A primeira árvore é apenas uma promessa, que pode ou não se concretizar em determinado período de tempo. A segunda é um projeto que se encontra em fase de execução, mas que fracassa em razão de deficiências intrínsecas. Da mesma forma, o Espírito só produzirá no momento certo, depois de, ter incorporados valores intelectuais e morais. São conquistas que irão produzir frutos do bem, os quais capacita a criatura a transformar-se em auxiliar do Pai, como anuncia Paulo, o apóstolo dos gentios, em sua primeira carta aos coríntios: “Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus” (1Co 3:9). 

Asseverando Paulo a sua condição de cooperador de Deus e designando a lavoura e o edifício do Senhor nos seguidores e beneficiários do Evangelho que o cercavam, traçou o quadro espiritual que sempre existirá na Terra em aperfeiçoamento, entre os que conhecem e os que ignoram a verdade divina. [...] O serviço é de plantação e edificação, reclamando esforço pessoal e boa vontade para com todos, porquanto, de conformidade com a própria simbologia do apóstolo, o vegetal pede tempo e carinho para desenvolver-se e a casa sólida não se ergue num dia." -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos






502. O Espírito protetor, que consegue trazer ao bom caminho o seu protegido, lucra algum bem para si? 

“Constitui isso um mérito que lhe é levado em conta, seja para seu progresso, seja para sua felicidade. Sente-se ditoso quando vê bem-sucedidos os seus esforços, o que representa, para ele, um triunfo, como triunfo é, para um preceptor, os bons êxitos do seu educando.” 

a) — É responsável pelo mau resultado de seus esforços? 

“Não, pois que fez o que de si dependia.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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