“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor.” - Jesus - ( Mateus, 24:42 )
Amados irmãos, bom dia!
"O apostolado é de Jesus; a obra pertencelhe. Ele virá, no momento
oportuno, a todos os departamentos de serviço, orientando as particularidades do
ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que
o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das
nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando
de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os
poderes do céu serão abalados. E, então, verão vir o Filho do Homem numa
nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando essas coisas começarem a
acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção
está próxima. E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira e para todas as
árvores. Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que
perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas,
sabei que o Reino de Deus está perto. Lucas, 21:25-31
E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. Vendo de longe
uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando
a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando,
disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram
isso. Marcos, 11: 12-14
Essas duas parábolas da figueira tratam de assuntos distintos, mas há uma
relação de causa e efeito entre ambas.
A primeira figueira está na fase de surgimento de novos brotos quando
o verão se aproxima. Simboliza os indivíduos que iniciaram o despertamento
de valores espirituais. Na segunda parábola a figueira encontra-se noutro período,
já coberta de folhagem vistosa, porém destituída de frutos. Trata-se de uma alegoria referente às pessoas que possuem algum entendimento espiritual,
explanam sobre eles, mas são incapazes de produzir frutos, isto é, de exemplificarem
o que pregam.
A primeira árvore é apenas uma promessa, que pode ou não se concretizar
em determinado período de tempo. A segunda é um projeto que se encontra
em fase de execução, mas que fracassa em razão de deficiências intrínsecas.
Da mesma forma, o Espírito só produzirá no momento certo, depois de,
ter incorporados valores intelectuais e morais. São conquistas que irão produzir
frutos do bem, os quais capacita a criatura a transformar-se em auxiliar
do Pai, como anuncia Paulo, o apóstolo dos gentios, em sua primeira carta aos
coríntios: “Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus
e edifício de Deus” (1Co 3:9).
Asseverando Paulo a sua condição de cooperador de Deus e designando a lavoura e o
edifício do Senhor nos seguidores e beneficiários do Evangelho que o cercavam, traçou
o quadro espiritual que sempre existirá na Terra em aperfeiçoamento, entre os que
conhecem e os que ignoram a verdade divina. [...] O serviço é de plantação e edificação,
reclamando esforço pessoal e boa vontade para com todos, porquanto, de conformidade
com a própria simbologia do apóstolo, o vegetal pede tempo e carinho para desenvolver-se
e a casa sólida não se ergue num dia." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
502. O Espírito protetor, que consegue trazer ao bom
caminho o seu protegido, lucra algum bem para si?
“Constitui isso um mérito que lhe é levado em conta,
seja para seu progresso, seja para sua felicidade. Sente-se
ditoso quando vê bem-sucedidos os seus esforços, o que
representa, para ele, um triunfo, como triunfo é, para um
preceptor, os bons êxitos do seu educando.”
a) — É responsável pelo mau resultado de seus
esforços?
“Não, pois que fez o que de si dependia.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário