quinta-feira, 29 de junho de 2017

Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos


“Ide! Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.”  - Jesus - ( Lucas, 10:3 )




Amados irmãos, bom dia!
"O apelo do Cristo ressoa, ainda agora... É imprescindível caminhar na direção dos lobos, não na condição de fera contra fera, mas na posição de cordeiros ­embaixadores; não por emissários da morte, mas por doadores da vida eterna." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )- 







As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (Mt 22:8-14). 

"Nestes versículos, Jesus informa «[...] que a palavra ia ser pregada a todos os outros povos, pagãos e idólatras, e estes, acolhendo-a, seriam admitidos no festim, em lugar dos primeiros convidados.»  Sabemos que este trabalho foi realizado, após a crucificação, pelos apóstolos e alguns discípulos do Cristo, em especial o desenvolvido por Paulo de Tarso junto aos povos gentílicos. Entretanto, para participar da festa é preciso estar vestido adequadamente, com o “traje nupcial”, isto é, faz-se necessário que a pessoa traga puro o coração, livre de más intenções, ainda que não possua base religiosa ou moral significativas. «A veste de núpcias simboliza o amor, a humildade, a boa vontade em encontrar a verdade para observá-la [...].» 

Em síntese, é preciso que o Espírito seja guiado pelos preceitos do Mandamento Maior: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” (Mt 22:37-39). Não [...] basta a ninguém ser convidado; não basta dizer-se cristão, nem sentar-se à mesa para tomar parte no banquete celestial. É preciso, antes de tudo e sob condição expressa, estar revestido da túnica nupcial, isto é, ter puro o coração e cumprir a lei segundo o espírito. Ora, a lei toda se contém nestas palavras: Fora da caridade não há salvação. Entre todos, porém, que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que a guardam e a aplicam proveitosamente! Quão poucos se tornam dignos de entrar no reino dos céus! Eis por que disse Jesus: Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos. 

Dessa forma, os hipócritas, os que promovem e executam lutas fratricidas, desuniões e perturbações; os egoístas, os orgulhosos e vaidosos; os falsos profetas e falsos cristos, oportunistas e embusteiros, que enganam as pessoas sob a aparência de bondade e de religiosidade; os que se mantêm indiferentes ao sofrimento do próximo, e que traficam com as coisas celestiais para obtenção de vantagens materiais, todos eles, serão retirados da festa por não vestirem o “traje nupcial”. Tais criaturas serão, portanto, conduzidos a reencarnações dolorosas, representadas, no texto, como “trevas exteriores” onde haverá “pranto e ranger de dentes”. Para que atinjamos no mundo, o Reino de Deus, não nos pede o Senhor peregrinações de sacrifício a regiões particulares; espera, entretanto, demonstremos coragem suficiente  para viver, dia por dia, no exato cumprimento de nossos deveres, na viagem difícil da reencarnação. 

Não exige nos diplomemos nos preceitos gramaticais do idioma [...]; espera, porém, que saibamos dizer sempre a palavra equilibrada e reconfortante [...]. Não nos obriga a renúncia dos bens terrenos; espera, todavia, que nos dediquemos a administrá-los sensatamente [...]. Não nos impele as ginásticas especiais para o desenvolvimento prematuro de forças físicas e psíquicas; espera, entretanto, nos esforcemos para barrar pensamentos infelizes, dominando as nossas tendências inferiores. Não nos solicita a perfeição moral de um dia para outro; espera, contudo, nos disponhamos a cooperar com ele, suportando injúrias e esquecendo-as, em favor do bem comum. Não nos determina sistemas sacrificiais de alimentação [...]; espera, porém, sejamos no respeito ao corpo que a Lei da Reencarnação nos haja emprestado [...]. Não nos aconselha o afastamento da vida social [...]; espera, no entanto, que exerçamos é bondade e paciência, perdão e amor [...]. Jesus não nos pede o impossível; solicita-nos apenas a colaboração e trabalho na medida de nossas possibilidades humanas, cabendo-nos, porém, observar que, se todos aguardamos ansiosamente o Mundo Feliz de Amanhã, é preciso lembrar que, assim como um edifício se levanta da base, o Reino de Deus começa de nós." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






514. Os Espíritos familiares são os mesmos que os Espíritos simpáticos ou os Espíritos protetores?

“Há muitas gradações na proteção e na simpatia; dai-lhes os nomes que quiserdes. O Espírito familiar é, antes, o amigo da casa.” 

Das explicações acima e das observações feitas sobre a natureza dos Espíritos que se ligam ao homem, pode-se deduzir o seguinte: O Espírito protetor, anjo guardião, ou bom gênio é aquele que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, relativamente à do protegido. Os Espíritos familiares se afeiçoam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, com o fim de lhes ser úteis, no limite de seu poder, frequentemente, bastante limitado;  são bons, porém, algumas vezes, pouco adiantados e, até, um pouco levianos; ocupam-se de boa-vontade com detalhes da vida íntima e só agem por ordem ou com a permissão dos Espíritos protetores. Os Espíritos simpáticos são aqueles que são atraídos por nós, por afeições particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto para o bem quanto para o mal. A duração de suas relações está, quase sempre, subordinada às circunstâncias. O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao homem, com o fim de desviá-lo do bem; mas age por seu próprio impulso e, não, em virtude de uma missão. Sua tenacidade é proporcional ao acesso mais ou menos fácil que encontra. O homem é sempre livre para escutar sua voz ou para repeli-lo. 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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