“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o seu marido.” - Paulo - ( Efésios, 5:33 )
Amados irmãos, bom dia!
"As tragédias da vida conjugal costumam povoar a senda comum. Explicando o desequilíbrio, invocase a incompatibilidade dos
temperamentos, os desencantos da vida íntima ou as excessivas aflições domésticas. É possível que os sonhos, muita vez, se desfaçam ao toque de provas
salvadoras, dentro dos ninhos afetivos, construídos na árvore da fantasia. Muitos
homens e mulheres exigem, por tempo vasto, flores celestes sobre espinhos terrenos,
reclamando dos outros atitudes e diretrizes que eles são, por enquanto, incapazes de
adotar, e o matrimônio se lhes converte em instituição detestável." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Interpretação do texto evangélico:
Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer
contas com os seus servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado
um que lhe devia dez mil talentos. E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor
mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto
tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava,
dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então,
o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a
dívida (Mt 18:23-27).
"A parábola faz referência a uma prática que existia na antiguidade: as
pessoas que não podiam pagar as suas dívidas transformavam-se em escravos,
podendo ser vendidos, eles e seus familiares. Os bens materiais que possuíam
como casa, terras, moedas, animais etc., eram transferidos para o novo proprietário.
O devedor citado na parábola devia uma quantia fabulosa. Vendo-se,
porém, «[...] ameaçado de ser vendido, e mais a mulher, os filhos, e tudo
quanto possuía, para resgate da dívida, pediu moratória, isto é, um prazo
para que pudesse satisfazer a tão vultoso compromisso, e o rei [ou senhor],
compadecendo-se dele, deferiu-lhe o pedido.»
Inúmeras vezes fez o Mestre referência ao perdão, destacando-o por valioso e indispensável
imperativo à evolução humana. Interpelado por Pedro se devia perdoar “sete vezes”,
respondeu-lhe que devia perdoar “setenta vezes sete” [Mt 18:21-22], que equivale a dizer:
perdoar indefinitivamente, tantas vezes quantas forem necessárias. Realizando uma análise mais apurada da história, verificamos que o perdão,
concedido porque aquele senhor, provinha de uma alma elevada, portadora
de sentimentos nobres como misericórdia, tolerância, generosidade, capacidade
para ouvir e para perceber as dificuldades do endividado. São atributos
comuns aos Espíritos superiores, cuja benevolência é incomparável, uma vez
que têm por norma de conduta seguir este procedimento: “[...] tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e
os profetas”(Mt 7:12).
Esta [...] é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do
homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito,
que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos.
Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência,
mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A
prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra
de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira
fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem
dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
507. Pertencem todos os Espíritos protetores à classe dos
Espíritos elevados? Podem contar-se entre os de classe
média? Um pai, por exemplo, pode tornar-se o Espírito protetor de seu filho?
“Pode, mas a proteção pressupõe certo grau de elevação e um poder ou uma virtude a mais, concedidos por Deus. O pai, que protege seu filho, também pode ser assistido
por um Espírito mais elevado.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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