sexta-feira, 23 de junho de 2017

Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós


“Pois nós somos um santuário do Deus vivo.”  - Paulo - ( II Coríntios, 6:16 )




Amados irmãos, bom dia!
"O esforço individual estabelece a necessária diferenciação entre as criaturas, mas a distribuição das oportunidades divinas é sempre a mesma para todos. Indiscriminadamente, todas as pessoas recebem possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao campo superior da vida. O Senhor continua ensinando e amando, orientando e dirigindo, mas, porque a surdez prossegue sempre, chegam a seu tempo as bombas renovadoras do  sofrimento, convidando a mente desviada e obscura à descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-­a no santuário de si mesma para o reencontro sublime com a Divindade." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida (Mt 18: 28-30). 

"A situação, aqui, é outra. O mesmo devedor que teve a dívida perdoada, se revela como pessoa mesquinha e implacável: «Pois bem, mal havia obtido tão generoso atendimento, eis que encontrou um companheiro que lhe devia uma bagatela, ou sejam, cem denários [ou cem dinheiros] [...] e, para reaver o seu dinheiro, não titubeou em usar de recursos violentos.» 

Infelizmente, esta tem sido a regra geral da conduta humana. Há pessoas que estão sempre prontas para receber benefícios e defender os próprios interesses. Não procedem, porém, da mesma forma para com o próximo. Trata-se de um comportamento contraditório, considerando que somos carentes do perdão e da misericórdia de Deus, e das pessoas que ofendemos. Não foi por acaso que Jesus incluiu na oração “Pai Nosso” a sentença: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6:12). O conceito de perdão, segundo o Espiritismo, é idêntico ao do Evangelho, que lhe é fundamento: concessão, indefinida, de oportunidades para que o ofensor se arrependa, o pecador se recomponha, o criminoso se libere do mal e se erga, redimido, para a ascensão luminosa. Quem perdoa, segundo a concepção espírita-cristã, esquece a ofensa. Não conserva ressentimentos. Ajuda o ofensor, muita vez sem que este o saiba. Não convém ao aprendiz sincero, sob pena de ultraje à própria consciência, adotar um perdão formal, aparente, socialmente hipócrita. Perdão formal é o que não tem feição evangélica. Guarda rancor. Alegra-se com os insucessos do adversário. Nega-lhe amparo moral e material. 

Faltou ao personagem que possuia uma grande dívida agir com misericódia, mesmo recebendo-a em abundância. É regra da vida que, quem age com misericódia, perdoa. Quem perdoa, é perdoado. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt 6: 14-15). 

O perdão se reveste de grande poder moral porque se fundamenta na Lei do Amor e da Caridade. Assim, se «[...] pretendemos banir os males do mundo, cultivemos o amor que se compadece no serviço que constrói para a felicidade de todos. Ninguém se engane. As horas são inflexíveis instrumentos da Lei que distribui a cada um, segundo as suas obras.» " -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






508. Os Espíritos que se achavam em boas condições ao deixarem a Terra, sempre podem proteger os que lhes são caros e que lhes sobrevivem? 

“Mais ou menos restrito é o poder de que desfrutam. A situação em que se encontram nem sempre lhes permite inteira liberdade de ação.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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