“Também nos gloriamos nas tribulações.” - Paulo - ( Romanos, 5:3 )
Amados irmãos, bom dia!
"Recordemos que a tribulação produz fortaleza e paciência e, em verdade, ninguém encontra o tesouro da experiência, no pântano da ociosidade. É necessário
acordar com o dia, seguindo-lhe o curso brilhante de serviço, nas oportunidades de
trabalho que ele nos descortina. A existência terrestre é passagem para a luz eterna. E prosseguir com o
Cristo é acompanhar-lhe as pegadas, evitando o desvio insidioso. No exame, pois, das considerações paulinas, não olvidemos que se Jesus
veio até nós, cabe-nos marchar desassombradamente ao encontro d’Ele, compreendendo que, para isso, o grande serviço de preparação há de ser começado
na maravilhosa e desconhecida “terra de nós mesmos” -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que
tenho o meu jantar preparado, os meus bois e às bodas. Porém eles, não fazendo
caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio; e, os outros,
apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. E o rei, tendo notícias
disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas,
e incendiou a sua cidade (Mt 22:4-7).
"Com o ritualismo imposto pelas diferentes castas sacerdotais, a religião
judaica revelou, à época de Jesus, grandes desvirtuamentos. A Lei de Deus,
sintetizada nos Dez Mandamentos, era letra morta, mantida no esquecimento.
Foi quando o Pai enviou-lhes Jesus para lembrá-los dos compromissos morais
e espirituais assumidos. A festa das bodas
O mal chegara ao cúmulo; a nação, além de escravizada, era esfacelada pelas facções e
dividida pelas seitas; a incredulidade atingira mesmo o santuário. Foi então que apareceu
Jesus, enviado para os chamar à observância da Lei e para lhes rasgar os horizontes novos
da vida futura.
Dos primeiros a ser convidados para o grande banquete da fé universal,
eles repeliram a palavra do Messias celeste e o imolaram. Perderam assim o fruto que
teriam colhido da iniciativa que lhes coubera. Fora, contudo, injusto acusar-se o povo
inteiro de tal estado de coisas. A responsabilidade tocava principalmente aos fariseus e
saduceus, que sacrificaram a nação por efeito do orgulho e do fanatismo de uns e pela
incredulidade dos outros. São, pois, eles, sobretudo, que Jesus identifica nos convidados
que recusam comparecer ao festim das bodas.
O número de cristãos que segue o Evangelho ainda é pouco. Em geral, são
pessoas que ouvem, lêem, falam, interpretam e pregam as verdades imortais,
mas pouco se esforçam para vivenciá-las. Não se revelam preocupadas com a
salvação da própria alma. Estão sempre adiando, indefinitivamente, o momento
da transformação espiritual: no próximo ano, no futuro, na reencarnação
seguinte...
São criaturas tão absorvidas com o dia-a-dia que não sentem necessidade
do Evangelho — indicadas no registro de Mateus como os que foram para o
“campo” e foram cuidar dos “negócios” —, sem se darem conta do mal que
infligem em si mesmas. O tesouro que trazem no coração é o amor pelo dinheiro
e pela aquisição de bens; pela realização de negócios lucrativos; pela vivência
de prazeres.
A negligência e a indiferença pelas coisas espirituais simbolizam o “ultraje”
e a “morte” dos servos, ilustrados na parábola.
O versículo sete (“E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando
os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.”)
faz referência à manifestação da lei de causa e efeito. No caso dos judeus, a
história relata os sofrimentos que passaram ao longo dos tempos, a começar
com o ocorrido no ano 70 d.C: foram trucidados pelos romanos, e sua capital,
Jerusalém, foi quase totalmente destruída como relata, com detalhes, Flávio
Josefo, o historiador da Antiguidade, em seu livro “História dos Hebreus”. -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
512. Podemos ter muitos Espíritos protetores?
“Todo homem conta sempre Espíritos, mais ou menos
elevados, que com ele simpatizam, que lhe dedicam afeto e
por ele se interessam, como também tem junto de si outros
que o assistem no mal.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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