terça-feira, 27 de junho de 2017

Eis que tenho o meu jantar preparado


“Também nos gloriamos nas tribulações.”  - Paulo - ( Romanos, 5:3 )




Amados irmãos, bom dia!
"Recordemos que a tribulação produz fortaleza e paciência e, em verdade, ninguém encontra o tesouro da experiência, no pântano da ociosidade. É necessário  acordar com o dia, seguindo-­lhe o curso brilhante de serviço, nas oportunidades de trabalho que ele nos descortina. A existência terrestre é passagem para a luz eterna. E prosseguir  com o  Cristo é acompanhar-­lhe as pegadas, evitando o desvio insidioso. No exame, pois, das considerações paulinas, não olvidemos que se Jesus veio até nós, cabe­-nos marchar desassombradamente ao encontro d’Ele, compreendendo que, para isso, o grande serviço de preparação há de ser começado  na maravilhosa e desconhecida “terra de nós mesmos”  -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e às bodas. Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio; e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade (Mt 22:4-7). 

"Com o ritualismo imposto pelas diferentes castas sacerdotais, a religião judaica revelou, à época de Jesus, grandes desvirtuamentos. A Lei de Deus, sintetizada nos Dez Mandamentos, era letra morta, mantida no esquecimento. Foi quando o Pai enviou-lhes Jesus para lembrá-los dos compromissos morais e espirituais assumidos. A festa das bodas O mal chegara ao cúmulo; a nação, além de escravizada, era esfacelada pelas facções e dividida pelas seitas; a incredulidade atingira mesmo o santuário. Foi então que apareceu Jesus, enviado para os chamar à observância da Lei e para lhes rasgar os horizontes novos da vida futura. 

Dos primeiros a ser convidados para o grande banquete da fé universal, eles repeliram a palavra do Messias celeste e o imolaram. Perderam assim o fruto que teriam colhido da iniciativa que lhes coubera. Fora, contudo, injusto acusar-se o povo inteiro de tal estado de coisas. A responsabilidade tocava principalmente aos fariseus e saduceus, que sacrificaram a nação por efeito do orgulho e do fanatismo de uns e pela incredulidade dos outros. São, pois, eles, sobretudo, que Jesus identifica nos convidados que recusam comparecer ao festim das bodas. 

O número de cristãos que segue o Evangelho ainda é pouco. Em geral, são pessoas que ouvem, lêem, falam, interpretam e pregam as verdades imortais, mas pouco se esforçam para vivenciá-las. Não se revelam preocupadas com a salvação da própria alma. Estão sempre adiando, indefinitivamente, o momento da transformação espiritual: no próximo ano, no futuro, na reencarnação seguinte... São criaturas tão absorvidas com o dia-a-dia que não sentem necessidade do Evangelho — indicadas no registro de Mateus como os que foram para o “campo” e foram cuidar dos “negócios” —, sem se darem conta do mal que infligem em si mesmas. O tesouro que trazem no coração é o amor pelo dinheiro e pela aquisição de bens; pela realização de negócios lucrativos; pela vivência de prazeres. 

A negligência e a indiferença pelas coisas espirituais simbolizam o “ultraje” e a “morte” dos servos, ilustrados na parábola. O versículo sete (“E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.”) faz referência à manifestação da lei de causa e efeito. No caso dos judeus, a história relata os sofrimentos que passaram ao longo dos tempos, a começar com o ocorrido no ano 70 d.C: foram trucidados pelos romanos, e sua capital, Jerusalém, foi quase totalmente destruída como relata, com detalhes, Flávio Josefo, o historiador da Antiguidade, em seu livro “História dos Hebreus”. -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






512. Podemos ter muitos Espíritos protetores? 

“Todo homem conta sempre Espíritos, mais ou menos elevados, que com ele simpatizam, que lhe dedicam afeto e por ele se interessam, como também tem junto de si outros que o assistem no mal.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário