segunda-feira, 26 de junho de 2017

E estes não quiseram vir


“Embraçando, sobretudo,  o  escudo  da  fé,  com  o  qual  podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.”  - Paulo - ( Efésios, 6:16 )




Amados irmãos, bom dia!
"Todo trabalhador sincero do  Cristo movimenta­-se à frente de longa e porfiada luta na Terra. Golpes da sombra e estiletes da incompreensão cercam-­no em todos os lugares. E, se a bondade conforta e a esperança ameniza, é imprescindível não  esquecer que só a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração  imune das trevas." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-








Interpretação do texto evangélico:

Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho. E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir (Mt 22:1-3). 

O processo de evolução espiritual começa, efetivamente, a partir de certo nível de entendimento e de experiências, vivênciadas pelo Espírito. Somente a partir desse patamar pode o homem abrir-se para as verdades transcendentais. Dessa forma, os primeiros convidados foram os hebreus. Os hebreus foram os primeiros a praticar publicamente o monoteísmo; é a eles que Deus transmite a sua lei, primeiramente por via de Moisés, depois por intermédio de Jesus. Foi  daquele pequenino foco que partiu a luz destinada a espargir-se pelo mundo inteiro, a triunfar do paganismo e a dar a Abraão uma posteridade espiritual “tão numerosa quanto as estrelas do firmamento”. Entretanto, abandonando de todo a idolatria, os judeus desprezaram a lei moral, para se aferrarem ao mais fácil: a prática do culto exterior. 

Entretanto, o chamamento não foi atendido pela maioria dos judeus, a despeito da base religiosa que possuíam. Vemos a situação se repetir nos dias atuais: existem milhares de pessoas que receberam educação moral, proveniente de diferentes interpretações religiosas. Entretanto, não aceitam o convite de se melhorarem. Preferem atender às sensações imediatistas e transitórias da vida material, numa clara manifestação de egoísmo tiranizante. Vivem como sonâmbulos que, indiferentes aos benefícios espirituais recebidos na existência, não avaliam o preço que terão de pagar por este descaso. Neste sentido, um amigo espiritual esclarece: Melhor é aquele que se julga insignificante e vive cercado de servos, com os quais trabalha para o bem comum, do que o homem preguiçoso e inútil, faminto de pão, mas sempre interessado em honrar a si mesmo. [...] 

Enquanto as mãos do ímpio tecem a rede dos males, prepara com o teu esforço a colheita das bênçãos. Tudo passa no mundo. O mentiroso pagará pesados tributos. O desapiedado ferirá a si mesmo. O imprudente acordará nas sombras da própria queda. O avarento será algemado às riquezas que amontoou. O revoltado estará em trevas. Mas o homem justo e diligente vencerá o mundo.  Os primeiros convidados podem representar, também, «[...] os doutos, os ricos, os sábios, os aristocratas, os sacerdotes, porque ninguém melhor do que estes estavam em condições de participar das bodas [...].»" -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos







511. A cada indivíduo achar-se-á ligado, além do Espírito protetor, um mau Espírito, com o fim de impeli-lo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar entre o bem e o mal? 

“Ligado, não é o termo. É certo que os maus Espíritos procuram desviar do bom caminho o homem, quando se lhes depara ocasião. Sempre, porém, que um deles se liga a um indivíduo, fá-lo por si mesmo, porque conta ser atendido. Há então luta entre o bom e o mau, vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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