domingo, 25 de junho de 2017

Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos


“Tomai também o capacete da salvação”  - Paulo - ( Efésios, 6:17 )




Amados irmãos, bom dia!
"Nenhum discípulo da Boa Nova olvide a sua condição de lutador. As forças contrárias ao bem, meu  amigo, alvejar-­te-­ão o mundo  íntimo, através de todos os flancos. Defende a tua moradia interior. Examina o revestimento  defensivo que vens usando, em matéria de desejos e crenças, de propósitos e idéias, para que os projéteis da maldade não te alcancem por dentro." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-






Texto evangélico: 

Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho. E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir. Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio; e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos. Mateus, 22:1-14. 

Sob a forma de alegorias, esta parábola transmite lições que nos ajudam compreender a vida atual. É evidente que o “Reino dos céus” representa o estado de plenitude espiritual, o ápice do processo evolutivo. O “rei” é Deus,  o Pai Celestial, o Criador dos seres e de todas as coisa do Universo. O “filho” para o qual as bodas foi preparada é Jesus. Os “servos” são os seus enviados, Espíritos guardiões da Humanidade. As “iguarias” (“bois e cevados”) simbolizam as lições do Evangelho. 

O incrédulo sorri a esta parábola, que lhe parece de pueril ingenuidade, por não compreender que se possa opor tanta dificuldade para assistir a um festim e, ainda menos, que convidados levem a resistência a ponto de massacrarem os enviados do dono da casa. A narrativa revela duas ordens de idéias: primeira é que o estado de plenitude espiritual (“Reino dos céus”) é convite destinado a todos os seres humanos, indistintamente. A segunda diz respeito à forma como atingir a perfeição espiritual: por meio de uma festa de casamento, ou união com Jesus, guia e modelo da Humanidade terrestre. Nesta festa, os discípulos do Mestre encontrarão uma farta provisão de bens para suprir todas as suas necessidades de fome e sede espirituais. Jesus compara o reino dos Céus, onde tudo é alegria e ventura, a um festim. 

Falando dos primeiros convidados, alude aos hebreus, que foram os primeiros chamados por Deus ao conhecimento da sua Lei. Os enviados do rei são os profetas que os vinham exortar a seguir a trilha da verdadeira felicidade; suas palavras, porém, quase não eram escutadas; suas advertências eram desprezadas; muitos foram mesmo massacrados, como os servos da parábola. Os convidados que se escusam, pretextando terem de ir cuidar de seus campos e de seus negócios, simbolizam as pessoas mundanas que, absorvidas pelas coisas terrenas, se conservam indiferentes às coisas celestes." -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos






510. Quando o pai, que vela pelo filho, reencarna, continua a velar por ele? 

“Isso é mais difícil. Contudo, de certo modo o faz, pedindo, num instante de desprendimento, a um Espírito  simpático que o assista nessa missão. Demais, os Espíritos só aceitam missões que possam desempenhar até ao fim. “Encarnado, mormente em mundo onde a existência é material, o Espírito se acha muito sujeito ao corpo para poder dedicar-se inteiramente a outro Espírito, isto é, para poder assisti-lo pessoalmente. Tanto assim que os que ainda se não elevaram bastante são também assistidos por outros, que lhes estão acima, de tal sorte que, se por qualquer circunstância um vem a faltar, outro lhe supre a falta.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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