“Tomai também o capacete da salvação” - Paulo - ( Efésios, 6:17 )
Amados irmãos, bom dia!
"Nenhum discípulo da Boa Nova olvide a sua condição de lutador.
As forças contrárias ao bem, meu amigo, alvejar-te-ão o mundo íntimo, através de todos os flancos. Defende a tua moradia interior. Examina o revestimento
defensivo que vens usando, em matéria de desejos e crenças, de propósitos e idéias, para que os projéteis da maldade não te alcancem por dentro." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:
O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu
filho. E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não
quiseram vir. Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis
que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo
já pronto; vinde às bodas. Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu
campo, e outro para o seu negócio; e, os outros, apoderando-se dos servos, os
ultrajaram e mataram. E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando
os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então,
disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados
não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a
todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos
quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de
convidados. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não
estava trajado com veste nupcial. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não
tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o
de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger
de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos. Mateus,
22:1-14.
Sob a forma de alegorias, esta parábola transmite lições que nos ajudam
compreender a vida atual. É evidente que o “Reino dos céus” representa o
estado de plenitude espiritual, o ápice do processo evolutivo. O “rei” é Deus, o Pai Celestial, o Criador dos seres e de todas as coisa do Universo. O “filho”
para o qual as bodas foi preparada é Jesus. Os “servos” são os seus enviados,
Espíritos guardiões da Humanidade. As “iguarias” (“bois e cevados”) simbolizam
as lições do Evangelho.
O incrédulo sorri a esta parábola, que lhe parece de pueril ingenuidade, por não compreender
que se possa opor tanta dificuldade para assistir a um festim e, ainda menos, que
convidados levem a resistência a ponto de massacrarem os enviados do dono da casa. A narrativa revela duas ordens de idéias: primeira é que o estado de
plenitude espiritual (“Reino dos céus”) é convite destinado a todos os seres
humanos, indistintamente. A segunda diz respeito à forma como atingir a
perfeição espiritual: por meio de uma festa de casamento, ou união com Jesus,
guia e modelo da Humanidade terrestre. Nesta festa, os discípulos do Mestre
encontrarão uma farta provisão de bens para suprir todas as suas necessidades
de fome e sede espirituais.
Jesus compara o reino dos Céus, onde tudo é alegria e ventura, a um festim.
Falando dos
primeiros convidados, alude aos hebreus, que foram os primeiros chamados por Deus
ao conhecimento da sua Lei. Os enviados do rei são os profetas que os vinham exortar
a seguir a trilha da verdadeira felicidade; suas palavras, porém, quase não eram escutadas;
suas advertências eram desprezadas; muitos foram mesmo massacrados, como os
servos da parábola. Os convidados que se escusam, pretextando terem de ir cuidar de
seus campos e de seus negócios, simbolizam as pessoas mundanas que, absorvidas pelas
coisas terrenas, se conservam indiferentes às coisas celestes." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
510. Quando o pai, que vela pelo filho, reencarna, continua
a velar por ele?
“Isso é mais difícil. Contudo, de certo modo o faz, pedindo,
num instante de desprendimento, a um Espírito simpático que o assista nessa missão. Demais, os Espíritos
só aceitam missões que possam desempenhar até ao fim.
“Encarnado, mormente em mundo onde a existência é
material, o Espírito se acha muito sujeito ao corpo para
poder dedicar-se inteiramente a outro Espírito, isto é, para
poder assisti-lo pessoalmente. Tanto assim que os que ainda
se não elevaram bastante são também assistidos por outros,
que lhes estão acima, de tal sorte que, se por qualquer
circunstância um vem a faltar, outro lhe supre a falta.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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