“Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” - Paulo - ( Hebreus, 12:15 )
Amados irmãos, bom dia!
"Tenhamos em mente que, em favor do êxito geral de nosso esforço, é
imprescindível o incessante combate às raízes de amargura no coração. Se brotarem
livremente, serão venenosos arbustos, prejudicando a movimentação dos interesses
coletivos de elevação e paz. Guardemos reflexão e prudência, mas destruamos a amargura injustificável, para que não perturbemos a obra do Mestre e para que os nossos amados não se
privem da graça de Deus." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça. E
disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. E, saindo perto da hora
undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais
ociosos todo o dia? Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes
ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo. E, aproximando-se
a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e pagalhes
o salário, começando pelos derradeiros até aos primeiros (Mt 20:3-8).
"As horas de contratação dos trabalhadores equivalem às diferentes convocações
de Deus, aos seus filhos, para o cultivo de virtudes. «Uns começam
mais cedo a cuidar dos seus espíritos para o bem; outros começam mais tarde.
E no entanto, para os bons trabalhadores o salário é o mesmo, não importa a
hora em que iniciaram o trabalho de se regenerarem.»
Os trabalhadores da primeira hora são os Espíritos que contam com maior número de
encarnações, mas que não souberam aproveitá-las, perdendo oportunidades que lhes
foram concedidas para se regenerarem e progredirem. Os trabalhadores contratados
posteriormente simbolizam os Espíritos que foram gerados há menos tempo, mas que,
fazendo melhor uso do livre-arbítrio, [...] lograram em apenas algumas existências o
progresso que outros tardaram a realizar. As oportunidades de melhoria espiritual são diuturnamente oferecidas
pelo Criador Supremo, através de Jesus. Existe trabalho para todos porque o
progresso é Lei Divina ou Natural. Entretanto, é importante considerar outras
características que fazem parte do processo evolutivo humano, claramente
identificadas nesta parábola do trabalhador da vinha.
As condições essenciais para os trabalhadores são: a constância, o desinteresse, a boa
vontade e o esforço que fazem no trabalho que assumiram. Os bons trabalhadores se
distinguem por estes característicos. O mercenário trabalha pelo dinheiro; seu único
fito, sua única aspiração é receber o salário. [...] Assim é em todas as ramificações dos
conhecimentos humanos: há os escravos do dinheiro e há o operário do progresso. Na
lavoura, na indústria, como nas Artes e Ciências, destacam-se sempre o operário e o
mercenário. O materialismo, a materialidade, a ganância do ouro arranjaram, na época
em que nos achamos, mais escravos do que a vinha arranjou mais obreiros. Por isso,
grande é a seara e poucos são os trabalhadores!
Merece destaque o conteúdo do versículo oito, assim especificado: “E,
aproximando-se a noite, diz o senhor da Vinha ao seu mordomo: Chama
os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até aos
primeiros”. Trata-se de uma ordenação divina referente ao acerto de contas,
à aferição de resultados. É momento em que se verifica se ocorreu efetivo
progresso ou melhoria espiritual do trabalhador. Essa aferição é de grande
valor, tendo em vista os investimentos posteriores, os próximos planejamentos
reencarnatórios. A expressão, “aproximando-se a noite”, não está relacionada
ao término de um dia, que acontece após o declínio do sol. Pode indicar tanto
o final de uma existência física quanto o fechamento de um ciclo evolutivo." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
493. É voluntária ou obrigatória a missão do Espírito protetor?
“O Espírito fica obrigado a vos assistir, uma vez que
aceitou esse encargo. Cabe-lhe, porém, o direito de escolher
seres que lhe sejam simpáticos. Para alguns, é um
prazer; para outros, missão ou dever.”
a) — Dedicando-se a uma pessoa, renuncia o Espírito a
proteger outros indivíduos?
“Não; mas protege-os menos exclusivamente.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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