quarta-feira, 14 de junho de 2017

O esforço desenvolvido lhe proporciona existências futuras mais tranquilas


“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do  Senhor será salvo.” -( Atos, 2:21 )-




Amados irmãos, bom dia!
"A miopia terrena, todavia, de modo geral, só interpreta a palavra “salvação” por “vantagem imediata” e, por isso, um leve desgosto  ou  uma desilusão útil provocam torrentes de lamentações improdutivas. Apesar de tudo, porém, o Cristo  nunca deixa de socorrer e aliviar e o  seu  sublime esforço de redenção assume variados aspectos tanto quanto são diversas as necessidades de cada um. Às vezes, surgem diferenças superficiais entre pedido e suprimento. O trabalho salvador do Céu virá ao nosso encontro, mas não obedecerá, em grande número de ocasiões, à expectativa de nossa visão imperfeita. Em muitos casos, a Providência Divina nos visita em forma de doença, escassez e contrariedade..." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-








"O servidor que enterrou o talento tenta justificar o seu mau procedimento, dizendo-se “atemorizado” (versículo 25). É oportuno refletir sobre esse estado de ânimo, procurando, com paciência e determinação, identificar a natureza do sentimento alegado. Emmanuel esclarece com sabedoria, no texto que se segue. Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita. Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho. Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo. Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação. Medo de trabalhar. Medo de servir. Medo de fazer amigos. Medo de desapontar. Medo de sofrer. Medo da incompreensão. Medo da alegria. Medo da dor. E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência. Na vida, agarram-se ao medo da morte.  Na morte, confessam o medo da vida. E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça. 

Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação. Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor. » Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes (Mt 25:28-30). “Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado” “[...] significa que todo aquele que diligencia por corresponder à confiança do Senhor, receberá auxílio e proteção para que possa aumentar as virtudes que possui”. 

O esforço desenvolvido lhe proporciona existências futuras mais tranquilas, livres de expiações. Há, entretanto, outro significado para estas ordenações do Pai: “mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.” “Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.” Quer [...] dizer que, aquele que não se esforçar para acrescentar alguma coisa àquilo que recebe da misericórdia divina, expiará, em futuras reencarnações de sofrimentos, a incúria, a preguiça, a má vontade de que deu provas, quando se verá privado até do pouco que teve, por empréstimo. Serão existências marcadas por provas e expiação, em que o indivíduo estará submetido ao jugo da lei de causa e efeito. 

A outra interpretação da parábola, anteriormente citada, também elaborada pelo Irmão X, encontra-se no livro Estante da vida. Nessa interpretação, os talentos destinados aos três servidores são os seguintes: “Ao primeiro transmitiu o dinheiro, o poder, o conforto a habilidade e o prestígio; ao segundo concedeu a inteligência e a autoridade, e ao terceiro entregou o conhecimento espírita.”  -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






499. O Espírito protetor está constantemente com o seu protegido? Não haverá alguma circunstância em que, sem abandoná-lo, ele o perca de vista? 

“Há circunstâncias em que não é necessário esteja o Espírito protetor junto do seu protegido.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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