“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo.” -( Atos, 2:21 )-
Amados irmãos, bom dia!
"A miopia terrena, todavia, de modo geral, só interpreta a palavra “salvação” por “vantagem imediata” e, por isso, um leve desgosto ou uma desilusão útil
provocam torrentes de lamentações improdutivas. Apesar de tudo, porém, o Cristo
nunca deixa de socorrer e aliviar e o seu sublime esforço de redenção assume
variados aspectos tanto quanto são diversas as necessidades de cada um. Às vezes, surgem diferenças superficiais entre pedido e suprimento. O trabalho salvador do Céu virá ao nosso encontro, mas não obedecerá, em
grande número de ocasiões, à expectativa de nossa visão imperfeita. Em muitos
casos, a Providência Divina nos visita em forma de doença, escassez e
contrariedade..." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
"O servidor que enterrou o talento tenta justificar o seu mau
procedimento, dizendo-se “atemorizado” (versículo 25). É oportuno
refletir sobre esse estado de ânimo, procurando, com paciência e determinação,
identificar a natureza do sentimento alegado. Emmanuel
esclarece com sabedoria, no texto que se segue.
Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa
do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há
muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no
mundo como desejariam.
E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão. Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo
esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte. Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se,
gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à
frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias,
enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo
não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o
servo e o Senhor. » Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a
qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não
tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas
exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes (Mt 25:28-30).
“Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas
ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado” “[...] significa que
todo aquele que diligencia por corresponder à confiança do Senhor,
receberá auxílio e proteção para que possa aumentar as virtudes que
possui”.
O esforço desenvolvido lhe proporciona existências futuras
mais tranquilas, livres de expiações.
Há, entretanto, outro significado para estas ordenações do Pai:
“mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.” “Lançai, pois, o
servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.”
Quer [...] dizer que, aquele que não se esforçar para acrescentar
alguma coisa àquilo que recebe da misericórdia divina, expiará, em
futuras reencarnações de sofrimentos, a incúria, a preguiça, a má
vontade de que deu provas, quando se verá privado até do pouco
que teve, por empréstimo. Serão existências marcadas por provas e expiação, em que o
indivíduo estará submetido ao jugo da lei de causa e efeito.
A outra interpretação da parábola, anteriormente citada, também
elaborada pelo Irmão X, encontra-se no livro Estante da vida. Nessa
interpretação, os talentos destinados aos três servidores são os seguintes:
“Ao primeiro transmitiu o dinheiro, o poder, o conforto a habilidade e o
prestígio; ao segundo concedeu a inteligência e a autoridade, e ao terceiro
entregou o conhecimento espírita.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
499. O Espírito protetor está constantemente com o seu protegido?
Não haverá alguma circunstância em que, sem
abandoná-lo, ele o perca de vista?
“Há circunstâncias em que não é necessário esteja o
Espírito protetor junto do seu protegido.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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