“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor.” - Paulo - ( Romanos, 6:23 )
Amados irmãos, bom dia!
"Renovemo-nos, pois, no dia de hoje, onde estivermos. Olvidemos as linhas
curvas de nossas indecisões e façamos de nosso esforço a linha reta para o bem com
a Vontade do Senhor.
Os pontos minúsculos formam as figuras gigantescas. As coisas mínimas constroem as grandiosas edificações. Retiremo-nos das
regiões escuras da morte na prática do mal, para que nos tornemos dignos da vida
eterna, que é dom gratuito de Deus." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Interpretação do texto evangélico:
Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que
saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E, ajustando
com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha (Mt
20:1-2).
"A expressão “Reino dos céus” é comum no Evangelho, referindo-se ao
estado de plenitude espiritual, que será alcançado de forma ativa, perseverante e
corajosa, jamais como concessão ou graça divina. Segundo a Doutrina Espírita,
o ser humano atingirá esse estado de perfeição por meio do conhecimento
e da transformação moral, obtidos nas inúmeras reencarnações e no plano
espiritual.
«O pai de família é Deus; a vinha somos nós, a Humanidade; e o trabalho,
a aquisição das virtudes que devem enobrecer nossas almas. Para realizar esse
desiderato, uns precisam de menos tempo, outros de mais, conforme cumpram,
bem ou mal, os seus deveres. O premio, entretanto, é um só: a alegria, o gozo
espiritual decorrente da própria evolução alcançada.»
A afirmativa, “sair de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua
vinha”, indica o supremo dinamismo do trabalho no bem, caracterizado por ser
diligente e produtivo, não perde tempo e que começa cedo. Como é prioritário
o progresso humano, o Senhor tem enviado ao Planeta Espíritos missionários, desde as eras mais remotas. A evolução espiritual é uma meta divina definida
desde que ocorreu o processo de humanização do princípio inteligente, isto é,
na “madrugada” da vida humana, quando o Espírito era simples e ignorante.
A vinha é a própria Humanidade, o grande campo de aprendizado que
precisa evolver, pelo trabalho-subsistência e pelo trabalho espiritual, firmado
nos testemunhos, sacrifícios e doações incessantes que assinalam a via de progresso
dos povos e de cada indivíduo. Em outras palavras, «[...] designa o local
dos serviços humanos e refere-se ao volume de obrigações que os aprendizes
receberam do Mestre Divino.» O texto evangélico esclarece que o pagamento ajustado dos trabalhadores
foi de “um dinheiro por dia”. A gerência divina, sempre atenta e atuante, sabe
ajustar o trabalho em nível da conscientização e do entendimento do obreiro.
Neste contexto, é possível definir o tipo de compromisso que cada um pode
oferecer à Vinha, identificado na equação produção versus benefício. Sendo
assim, o Pai Celestial, o dono da Vinha, disponibiliza o serviço ao trabalhador,
o local onde este deva atuar e, também, a forma e valor da remuneração.
O filho
ou trabalhador, por outro lado, recebe a oportunidade de progredir, no campo
que lhe foi destinado, selecionado em função da experiência que possui.
A parábola nos mostra que há um plano diretor, sábio e inteligente, que
define o processo evolutivo da Humanidade. Nada é feito de improviso ou de
forma eventual. Implica estudo, planejamento e estratégias seriamente estipulados,
a fim de que o sucesso esteja assegurado.
O Planeta não é um barco desgovernado. As coletividades humanas costumam cair em
desordem, mas as leis que presidem aos destinos da Casa Terrestre se expressam com
absoluta harmonia. Essa verificação nos ajuda a compreender que a Terra é a vinha de
Jesus. Aí, vemo-lo trabalhando desde a aurora dos séculos e aí assistimos à transformação
das criaturas, que, de experiência a experiência, se lhe integram no divino amor. " -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
492. O Espírito protetor se dedica ao indivíduo desde o seu
nascimento?
“Desde o nascimento até a morte e muitas vezes o acompanha
na vida espírita, depois da morte, e mesmo através
de muitas existências corpóreas, que mais não são do que
fases curtíssimas da vida do Espírito.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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